quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Ainda sobre a decisão do Tribunal no caso da morte de Diogo Macedo

Por forma a esclarecer alguma confusão que surgiu na discussão iniciada aqui e aqui, postamos alguns excertos do acórdão produzido pelo Tribunal Cível de Vila Nova de Famalicão relativamente ao caso que opunha Maria Macedo, mãe de Diogo Macedo, e a Fundação Minerva, detentora da Universidade Lusíada.
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2. Fundamentação
2.1. Com relevância para a decisão de mérito, estão assentes os seguintes factos:
(...)
28. (DD) A autópsia revelou que a morte do Diogo foi devida a lesões traumáticas crânio-encefálicas e cervicais.
29. (EE) A autópsia revelou tumefacção da região cervical direita, edema na região cervical posterior, ainda múltiplas equimoses na região lombar, hematoma na região inguinal direita, equimose da região nadegueira e do testículo direito, hematoma extenso no cerebelo direito com múltiplos coágulos, fractura da 1ª vértebra cervical, arco posterior.
30. Segundo a Dra. M. A. A. D. (...) "Não sendo possível de terminar qual a natureza dos impactos que o corpo sofreu, não restam mais hipóteses senão considerar a possibilidade de agressões de terceiros ou de várias quedas; uma só queda nunca, dada a multiplicidade das lesões e a sua dispersão pela geografia do corpo".
(...)
32. (HH) Quando inquirido no âmbito do inquérito crime, o N. F. R. S., "Tirs", afirmou: "Relativamente a eventuais quedas do Diogo, diz não serem impossíveis mas não é fácil o pandeireta, não obstante os exercícios coreográficos desenvolvidos, magoar-se com violência. Nas mãos é possível, mas pouco mais".
(...)
51. O filho da Autora sofreu as agressões (por acto de terceiros) pelo menos na zona lombar (de onde resultaram as múltiplas equimoses nessa zona encontradas e referidas em 29., supra e na nuca/pescoço, que aconteceram quando este se encontrava na companhia dos colegas da Tuna, ou seja entre as 21 horas e 45 minutos e as 22 horas e 30 minutos.
52. A morte de Diogo foi consequência adequada, directa e necessária de actos violentos a que na noite do dia 8 de Outubro, nas instalações referidas em 51. supra, foi sujeito, nomeadamente de uma pancada, por pessoa não identificada, que lhe causou traumatismo crânio encefálico e cervical.
(...)
54. Os pais do falecido Diogo (...) foram confrontados com o facto deste ser desumanamente tratado e de estar a ser submetido a práticas violentas, algumas das quais (nomeadamente as que sofreu na zona da nuca/cervical - na zona traumatizada) acabaram por causar a sua morte. Em nome da "praxe" foi o mesmo sujeito a práticas violentas, estas permitidas por falta de controlo pela Universidade (...)
(...)
56. Depois de estarem disponíveis os resultados da autópsia que evidenciavam uma enorme probabilidade de morte com intervenção alheia, não existiu qualquer reacção, não foram tomadas quaisquer providências para investigar o caso e apurar o que efectivamente aconteceu, por parte da Ré.
57. Se a Ré controlasse as práticas praxistas dentro das suas instalações, impedisse que a agressividade física e psicológica dominasse, o Diogo não teria sido sujeito a humilhação, a vergonha, nas mesmas e teria contribuído para que a sua morte não tivesse ocorrido.
(...)

2.2. Aspecto Jurídico da Causa
(...)
2.2.1. Facto
(...)
No caso, (...), ficou apurado que a Ré omitiu qualquer controle das actividades, alegadamente "praxistas", daquela Tuna e/ou dos seus membros, em nome das quais ocorreu a morte do Diogo, conforme ficou expresso em 2.1.54 e 2.1.57..
(...)
Certamente não o farão admitindo que alguns elementos do seu universo, nomeadamente estudantes que se julgam superiores aos seus iguais, se aproveitem, alegadamente, de determinadas tradições académicas para exercitar, nas próprias instalações da academia, personalidades mal formadas com práticas do género das apuradas.
Inexistem, assim, dúvidas de que a Ré, através dos seus órgãos competentes à data da ocorrência, deveria ter agido no sentido de proibir este tipo de comportamentos de pseudo "praxe", mais próprios de instrução militar, atendendo não só às normas jurídicas que acima se citam mas também pondo em prática o seu papel, o seu dever social de contribuir para uma sociedade mais próxima daqueles valores. É caricata a desvalorização que a Ré faz, na sua contra-argumentação, de comportamentos que violam a integridade moral e física dos seus alunos e que qualquer homem médio percebe que só são admissíveis num propício ambiente de noviços que, no caso da vítima, se estendeu ao seu 4º ano de forma absurda.
Não o fazendo, a Ré contribui, como se apurou, para o resultado ocorrido, e não deixa de ser responsável, além dos demais agentes envolvidos nesses actos, nos termos do art. 490º, do Código Civil.
(...)
Além desses factos ou causa de pedir, a Autora parece querer acrescentar a circunstância de a Ré ter actuado com alegada passividade face aos acontecimentos, no sentido de investigar e identificar os autores materiais dos acontecimentos. E de facto o desenrolar dos acontecimentos apurados denota que a Ré fez por ignorar, pelo menos depois do momento mencionado em 2.1.56., as circunstâncias anómalas da morte do Diogo.
(...)
»

Actualizado em 14.Dez.09
Do Acórdão:
«2.2.5.Nexo de causalidade
Resta-nos perscrutar na matéria provada o nexo de causalidade entre estes danos e o facto lesante articulado pelos demandantes.
Este elemento é essencial para a selecção dos danos que merecerão o ressarcimento por via indemnizatória.
Do art. 563º, do Cód. Civil, resulta que a obrigação de indeminização só existe em relação aos danos que o lesado provavelmente não teria sofrido se não fosse a lesão.
Os trabalhos preparatórios do Cód. Civil, na parte referente a este preceito, revelam de modo inequívoco que com ele se quis consagrar a teoria da causalidade adequada. A indemnização só cobrirá aqueles dano cuja verificação era ilícito nessa altura (do evento danoso) prever que não ocorressem se não fosse o evento lesivo.
Como salienta o Ac. do Supremo Tribunal de justiça acima citado, de acordo com a doutrina mais ampla da teoria da causalidade afequada, deve entender-se que quando exista uma relação de causa/efeito entre o facto e o dano, este só deixará de ser entendido causa adequada daquele, se se mostrar de todo alheio à verificação dele, tendo-o provocado apenas por circunstâncias absolutamente anormais, extraordinárias ou anómalas.
Recorrendo ao prognóstico objectivo e histórico preconizado pelo normativo em aplicação, temos de concluir que a omissão ilícita e culposa da Ré, supra enunciada, que permitiu as mencionadas ofensas corporais e a consequente morte do Diogo Macedo foi, como já adiantámos,condição suficiente e adequada aos resultados danosos apurados, nomeadamente os danos morais mencionados. Qualquer "homem médio", para usar as palavras da Ré, teria outro controlo sobre actividades do género nas suas instalações e esse, por mínimo que fosse, evitaria o que sucedeu, v.g., dando ordens expressas aos funcionários que guardavam as suas instalações para controlarem tal tipo de atitudes.»

31 comentários:

Anónimo disse...

É nojento, MESMO NOJENTO que isto tenha acontecido. Agora gostava de ver que novas desculpas vão arranjar.

Não disseram que o acharam nas instalações sanitárias? Sou leigo, mas sinceramente a julgar pela violência descrita não me quer parecer que alguém que caísse por umas escadas e sofresse todas aquelas lesões ainda se conseguisse levantar, nem mesmo arrastar para onde quer que fosse, conforme quiseram dar a entender sobre ele ter sido atacado ou caído sem o conhecimento da tuna.

Apenas espero, rezo (porque acredito) para que os fdp que testemunharam e se calaram e aqueles que mataram o Diogo, porque não são melhores uns do que os outros, que sejam presos. Isto se houvesse algum tipo de justiça ou algum tipo de investigação decente... mas vivemos em Portugal...

Aliás, não é de esquecer que uma das pessoas envolvidas é um fervoroso defensor da praxe e da inocência da tuna...

Agora digam-me também outros defensores da praxe que vêm para aqui falar a favor da praxe se ISTO justifica a praxe continuar?

Porque não importa se a praxe é "bem" ou "mal" feita, porque vai haver sempre espaço para abusos e isto é a derradeira prova do quão longe eles podem chegar.

Anónimo disse...

E viva a Universidade Lusíada de Famalicão! A universidade que defende homicidas!

Ceifeiro disse...

AGORA CONTAM-SE NOS DEDOS OS DIAS QUE FALTAM PARA 28 E 29 DE NOVEMBRO!!!

28 E 29 DE NOVEMBRO SERÁ O DIA DA CLARIFICAÇÃO, O DIA DA PURIFICAÇÃO, DO ENTENDIMENTO E DA CERTEZA!

FINALMENTE O DIA DA CONSOLIDAÇÃO!

Anónimo disse...

Ceifeiro, e entrada no hospital Miguel Bombarda, não?

Nuno Thyrs disse...

Finalmente o acordão.

Vamos então por partes, primeiro dizer ao Bastian que na Universidade Lusíada existem tantos homicidas (referentes a este caso) como na casa dele. Ninguém foi condenado nem sequer acusado de qualquer tipo de crime como ele fala. Como tal a tua acusação além de escusada tem tanto valor como o próprio processo que foi arquivado (sem sequer chegar a Tribunal).

Em segundo dizer o seguinte, este acordão (não muito bem transcrito mas que eu aceito e não ponho em causa porque o conheço) é a prova de que algo vai muito mal na Justiça em Portugal. Reparem no seguinte:
"No caso, (...), ficou apurado que a Ré (universidade lusíada) omitiu qualquer controle das actividades, alegadamente "praxistas", daquela Tuna e/ou dos seus membros, em nome das quais ocorreu a morte do Diogo" ora aqui está um Tribunal a julgar um caso cível (não julga crimes mas acções), em que a prova que teria que ser feita (analisada) era se a Universidade poderia ter ou não feito mais, e sem existirem investigações no que toca ao caso em si, vem dar como provado que o Diogo morreu em nome de uma alegada actividade "praxista". O que quer dizer isto? O que é morrer em nome de? Esta parte das causas da morte do Diogo não chegou a ser sequer analisada em Tribunal. Ou melhor o Juiz tinha uma ideia que sem ser provada deu como certa. Senão teriam sido chamados a depor os intervenientes e isso não aconteceu. Prova maior ainda é que a Ré é a Universidade Lusíada e não nenhum dos presentes. Os elementos da Tuna que lá passaram, foram todos ouvidos como testemunhas, a pedido de uma ou outra parte. Isto para concluir que o Tribunal julgou a responsabilidade da Universidade e não o que aconteceu nessa noite.

Nuno Thyrs disse...

Não acham que é no mínimo estranho a Universidade ter sido condenada a pagar uma indemnização por ter ocorrido um "crime" nas suas instalações, "crime" esse que nem julgado foi por não existirem provas?
Queria chamar a atenção também do seguinte:
"28. (DD) A autópsia revelou que a morte do Diogo foi devida a lesões traumáticas crânio-encefálicas e cervicais.
29. (EE) A autópsia revelou tumefacção da região cervical direita, edema na região cervical posterior, ainda múltiplas equimoses na região lombar, hematoma na região inguinal direita, equimose da região nadegueira e do testículo direito, hematoma extenso no cerebelo direito com múltiplos coágulos, fractura da 1ª vértebra cervical, arco posterior."
Para os que falam em acidente na praxe e posterior negação esta autópsia mostra que seria impossível, esta violência de lesões nunca poderia ter sido produzida numa praxe mas sim num espancamento, ou ainda provocada por quedas, mas também mostra que seria impossível o Diogo estar uma semana a ser observado e ninguém reparar nas lesões. São imensas. Alguém lavado e tratado, visto durante uma semana num hospital por especialistas, família, etc e ninguém via uma única lesão?
Mas rematando a parte desta médica legista (que é apenas médica mas de pronto dá asas ao seu espírito CSi e diz): 30. Segundo a Dra. M. A. A. D. (...) "Não sendo possível de terminar qual a natureza dos impactos que o corpo sofreu (Bastian ela não conseguiu e tu conseguiste tão facilmente, bravo rapaz), não restam mais hipóteses senão considerar a possibilidade de agressões de terceiros (possibilidade 1, em que os terceiros significa qualquer pessoa) ou de várias quedas (possibilidade 2...espera há a possibilidade dois Bastian e amigos??); ". Quer dizer que não se pode determinar a natureza dos impactos que o corpo sofreu? Espera lá eu pensei que a única hipótese teria sido a agressão. Afinal ele poderia ter tido sucessivas quedas? Mais engraçado ainda é esta conclusão que deita por terra o que acaba de dizer a médica legista: "52. A morte de Diogo foi consequência adequada, directa e necessária de actos violentos a que na noite do dia 8 de Outubro, nas instalações referidas em 51. supra, foi sujeito, nomeadamente de uma pancada, por pessoa não identificada, que lhe causou traumatismo crânio encefálico e cervical." Afinal foi só uma pancada? Eu li antes que teriam de ser várias pancadas, ou até várias quedas.Eu não vou sair deste Fórum com duas tretas, sei que querem que o faça para puderem deixar sair a Vossa Raiva.

Nuno Thyrs disse...

Podem continuar a insultar, não me atingem, podem continuar a chamar assassinos, não muda nada no processo que desapareceu sem condenações.

Este caso é um caso "fabricado" para alimentar polémicas, e infelizmente com isso a mãe do Diogo continua em busca (legítima) de uma resposta.

Como pode um Juiz que vai julgar a responsabilidade de uma instituição dar como provado um acto alegadamente praticado por terceiros, acto que nunca foi julgado, como tal sem condenações, e que nunca poderia ser julgado naquele tribunal por se tratar de área criminal?


Eu só queria que pensassem que esta "estória" poderia acontecer com qualquer um de vocês. Que não é por serem anti ou a favor da praxe que as coisas deixam de acontecer. A praxe é um "mosquito" no meio desta história toda. Estamos a falar de uma série de marcas no corpo e não de um ovo mal atirado. Quando conseguirem dissociar a praxe deste caso pode ser que o consigam ver com mais clareza. As perguntas que vocês e outras pessoas fazem eu também as fiz todas... Só que não fiz só essas, fiz muitas mais. E por não existirem respostas para a maioria delas eu não posso dizer que aconteceu isto ou aquilo, mas posso sempre dizer que o que vocês apregoam seria impossível de acontecer.

Um abraço

Diana P disse...

E depois são os outros que distorcem...Penso que se o teu objectivo é continuar a repetir argumentos já não sei quantas vezes desmontados neste blog, o ideal mesmo era fazeres um blog só para isso. Irracionalidade em pedra dura..espera, é mesmo só isso:irracionalidade. E assim todos os dias porias o mesmo post, over and over again.
E ainda bem que conheces o acordão. O que seria se não o conhecesses.Pena é que, mesmo conhecendo-o, o analises de forma confusa propositadamente. Esquece lá isso das secções, vários tipos de provas, testemunhas e referências a outros acórdãos. Esqueçamos tudo isso.Para quê, quando temos o nuno thyrs, tão informado sobre tudo, tão convicto das SUAS opiniões. E que pediu tanto o acórdão, quando ele afinal até o conhece...Já percebi que gostas muiiiito de aqui vir descarregar desabafos que para ti têm algum valor racional.Mas já chega de escrever sempre as mesmas coisas.Independentemente do que possas dizer (e...algo me diz que farás precisamente isso), já não sei quantas pessoas te responderam e conseguiram expôr as incongruências dos teus argumentos. Também vezes sem conta.E a verdade é que tudo isso ficou aqui registado, e quer gostes quer não, qualquer pessoa com 2 dedos de testa consegue diferenciar o que faz sentido do que não faz sentido.Já chega, não?Tu podes ser repetitivo e confuso. Mas nós não o somos.

Anónimo disse...

Um caso fabricado? A que propósito?

Matam um aluno da faculdade de forma a parecerem que foram os tunos e mancharem a reputação destes ou da faculdade?

A única coisa que acho estranha é não tentarem apurar responsabilidades, mas atendendo ao tempo ao que o caso aconteceu e que ninguém avança com nada é natural que qualquer investigação não avançasse.

Sabes porque é que em casos de linchamentos públicos é díficil de prender quem quer que seja? Porque não dá para apurar a responsabilidade de quem deu a pancada ou quem desferiu o ferimento que tenha morto o alvo.

E não me admira que a faculdade não queira investigar o assunto. Primeiro porque lhe dava má reputação, segundo porque já deram provas de má fé, que ficaram provadas em tribunal.

Eu nem sei porque me incomodo a responder-te, porque os teus argumentos antes eram a falta de provas e agora que o tribunal chega a uma conclusão é tudo especulativo e teoria da conspiração.

É isso que os assassinos do Diogo dizem a si mesmos todas as noites? Ou será que conseguem descansar em paz?

E quanto ao que eu disse ter sido insultuoso, acredita que não foi. Insultuoso seria se tivesse dito algo que fosse deslocado da realidade, e como tal está longe de ser o caso...

Nuno Thyrs disse...

Eu não apresento argumentos, simplesmente vos mostro (como a Diana diz que também já me mostraram) as incongruências do caso que quiseram "fabricar".

Não digo Bastian que o mataram para nos incriminar.

Digo sim (factos) que ele estava na casa de banho indisposto e sem sinais de agressão, saiu da Faculdade sem sinais de agressão, entrou no Hospital em Famalicão sem sinais de agressão, entrou no S.João sem sinais de agressão, foi visto por uma série de médicos e familiares sem sinais de agressão, e depois a autópsia vem descobrir uma série (elevadíssima) de lesões. Que algumas fossem internas e não visíveis imediatamente eu até posso concordar. Mas nunca todas elas. Tirando que o traumatismo crânio encefálico não lhe permitiria mover-se pelos seus próprios meios como aconteceu. Um espancamento não deixaria um único vestígio de sangue quer nas roupas quer no local?

Isto é o que eu digo há muito tempo.

Mas como vocês querem fazer disto um caso de excesso de Praxe não conseguem entender o nosso lado.

Não será por isso que não dormirei de noite, coisa que faço desde sempre, sem qualquer tipo de remorsos ou problemas de consciência.

Se o caso é tão evidente porque é que a PJ não avançou para o Tribunal? Os casos de linchamento popular avançam para o Tribunal mesmo quando não se sabe quem foi que deu a pancade mortal, porque o crime existiu sem sombra de dúvida, sabe-se quem esteve presente e lhe bateu, faltando saber quem deu o golpe mortal. Aqui porque não avançou? Se a PJ tivesse convicções suficientes de que aconteceu um crime não iria avançar? Não iria tentar descobrir quem lhe "bateu"?

Estas são as perguntas que faço desde o início do caso...

Anónimo disse...

Ainda hoje, podemos ler no JN, um caso em que, após a médica legista ter declarado o óbito, e o hospital ter recepcionado o homem, pensando que se tratava de uma queda em consequência do alcóol, foi o agente da funerária que, ao lavá-lo e ao efectuar os procedimentos normais para a realização do funeral, constatou que o cadáver apresentava lesões na zona do pescoço e contusões que indiciavam homicídio. Foi então que, ele próprio, chamou a polícia que agora irá investigar e consequentemente se efectuar a autópsia. Ou seja, o homem era alcóolico e quando chegou ao hospital, provávelmente em estado de embriaguês, foi o cenário mais plausível que se colocou aos médicos.Chamem-lhe negligência, ou o que quizerem; O que é certo é que, quando o Diogo chegou ao hospital e eventualmente nos dias que se seguiram em que esteve em coma, a ninguém terá ocorrido outro tipo de cenário que não fosse o da tal "indisposição", perfeitamente aceitável devido ao contexto de praxe e exageros de alcóol que nessas alturas são "o prato do dia".As lesões cervicais, que conduziram á morte do Diogo, poderiam não apresentar sintomatologia evidente a olho nu.Até para leigos, como nós, sabemos que muitas vezes fazemos hematomas que doem, mas nem sempre apresentam aquela mancha escura característica de "pisado", sendo por vezes até imperceptíveis.Não se pode repetir contínuamente essa tese de que "não é possível ninguém ter detectado os hematomas do Diogo durante uma semana".

Anónimo disse...

1º - A ninguém passava pela cabeça um cenário de violência extrema, ao ponto de provocar uma morte;
2º - Sempre se colocaram outras hipóteses, tais como AVC, congestão, indigestão, coma alcóolico, etc. que foram sendo descartadas, á medida que o Diogo foi sendo submetido a exames que negavam essas possibilidades.Assim, e por último, o Diogo foi desligado das máquinas, sem ser autopsiado, aproveitando a fragilidade psicológica da família, em completo estado de choque, incapazes de raciocinar, mas nunca lhes passando pela cabeça que algo tão violento e grave tivesse acontecido com o filho.Posteriormente, e quando as cerimónias do funeral foram interrompidas, com o anúncio de que o Diogo teria que ser autopsiado, foi a própria família quem mais foi apanhada de surpresa.Todos nós sabemos que há milhares de processos, em fase de inquérito que, apesar de a PJ ter inúmeras suspeitas e muitas certezas, não conseguem provar nada.Este processo, assenta essencialmente em testemunhos; Provas, é óbvio que ninguém tem.Certezas? Há uma que ninguém pode negar.É que o Diogo foi atingido de morte dentro das instalações da Faculdade, rodeado de amigos da Tuna.Quem foi?Pode ter sido qualquer dos muitos que lá se encontravam e sem o intuito até de lhe provocar a morte mas ... correu mal

Anónimo disse...

O Tribunal e o Juís que condenou a Universidade não o fez de ânimo leve, apenas porque lhe deu na real gana, para chatear os praxistas.Isso não tem lógica nenhuma.O Juís sustentou as suas conclusões em provas documentais.Os testemunhos, foi impossível recolher, o que neste processo seriam, efectivamente, decisivos.No processo cível contra a Universidade, esta foi condenada, o que prova que existiu culpa desta na morte do Diogo.Falta saber o que acontecerá quando o processo cível contra a Tuna for instaurado, o que ainda não aconteceu, mas decerto não faltará muito.Aí sim, todos terão a sua oportunidade para falar sem titubear e tentar convencer o procurador e o juíz de que nada disto é verdade e que tudo isto é um "complot" contra a Tuna, levado a cabo pelos anti praxe.Uma coisa, é "dar a volta" á opinião pública, outra coisa, é "dar a volta" a procuradores e juízes que estão habituados a lidar com advogados como este que comenta aqui com o nome de Thyrs, mas que na realidade não é ele.Ou será que o Thyrs acabou

Anónimo disse...

por se formar em direito?Toda a gente já percebeu que o discurso do aqui "thyrs", é o discurso de um advogado que conhece todos os termos de direito e fala "de cadeira" em termos legais.O verdadeiro Thyrs é informático (segundo ele já o disse aqui) e não teria arcaboiço para este tipo de discurso.A Pj tem sim convicções suficientes de que aconteceu um crime, mas sem testemunhas, não pode avançar, por muito que queira, porque, como já disse, este processo assenta essencialmente em testemunhas, dado que está mais que provado que o Diogo chegou á Universidade de perfeita saúde, saiu de lá numa maca de hospital e em coma, provocado por lesões que o levaram á morte.Provas de quê mais????????

Anónimo disse...

Espero que para descanso das consciências que estão pesadas, a mãe do Diogo reabra o processo.

Nuno Thyrs disse...

Só dois apontamentos à atthenas_

1- Não acho possível um processo cível à Tuna porque esta não tem Personalidade Jurídica, por isso mesmo foi levantado contra a Fundação Minerva (Universidade Lusíada).
2- O Thyrs que aqui fala, eu próprio é o Thyrs informático/Tuno. Não sou formado em direito mas sei do que falo porque para não fazer figuras tristes me informei sempre do que poderia e/ou deveria acontecer a cada momento.

Um processo Cível à Tuna (ainda que fosse possível) nunca poderia produzir conclusões quanto ao que interessa saber neste caso, uma vez que o Tribunal Cível não julga crimes, mas sim acções.
O que poderia existir seria uma reabertura do processo por parte do Ministério Público, de forma a levar o caso a Tribunal e produzir Penas. Mas também isso está um bocado longe de ser possível uma vez que não existem dados novos relativamente ao caso. O que se julgou e decidiu em Famalicão foi a responsabilização da Universidade e não a culpa de alguém. E como a investigação não evoluiu no que toca ao caso em si, mas ao nivel da indemnização a pagar, nada de novo existe.
Mesmo porque quem foi ouvido fê-lo no contexto do pedido feito pelo queixoso e não em resposta a um "pretenso" crime. Volto a dizer não ficou provado nada pois não passava por aí este Julgamento. O único crime que a Universidade poderia ter sido condenada seria pelo facto de permitir Praxes nas suas instalações, sendo que nunca em tempo algum ficou provado a causa nem contexto da morte do Diogo.

Espero ter conseguido explicar o meu ponto aqui.

O Juiz não teria forçosamente que fazer parte de um complot contra a Tuna ou a Praxe. Mas o que se viu desde o início foi ele adoptar a ideia de que existiu um crime praticado por elementos da Tuna (que nunca foi julgado muito menos provado) e com base nisso castigar a Universidade por esse mesmo "crime" ter acontecido dentro das suas instalações. Se lerem bem o acordão reparam na escolha "inteligente" ou "libidinosa" das palavras como "alegadamente", "em nome de" etc para ao mesmo tempo dar a entender que a Universidade é condenada por ter ocorrido um crime, mas sem se comprometer no que diz respeito ao crime em si.

A Universidade recorreu, não ganhará nada com isso que não seja emperrar o caso mais um tempo.

Anónimo disse...

So gostaria de perguntar ao Diogo e a todos os que faleceram, dizem voces, por causa das praxes... Será que foram as praxes que vos mataram?

Anónimo disse...

"Anónimo", e que tal deixar crescer um par de tomates e começares a assumir uma identidade?

Ou és assim tão cobardezinho que até através da internet tens de te esconder atrás do anonimato?

Tsc tsc...

Anónimo disse...

É de muito mau gosto este comentário do "Anónimo" que pretende fazer perguntas a quem já faleceu.Será que é adepto do espiritsmo e quer que alguém os vá contactar "ao outro mundo", no sentido de saber a verdade? Até seria uma boa ideia; Assim ficaríamos todos a saber a verdade. Mas ficar á espera de respostas de alguém já falecido, parece-me mórbido e de uma mente doentia.Será que é desta massa que são feitos os praxistas que estiveram envolvidos na morte do Diogo? Estará a querer insinuar o quê? Já agora, anónimo, podia falar abertamente e dizer o que lhe vai na alma, talvez púdessemos todos fazer um esforço para entender esse seu comentário sem nexo.

Nuno Thyrs disse...

atthenas_ desta vez tenho que discordar consigo...
É tão legítimo comparar a massa do "anónimo" aos que praxam como aos que são anti-praxe.

Quanto ao que ele escreveu posso apenas dizer que é talvez o comentário mais ridículo e irresponsável que vi neste e noutros sites.

Tenho pena que ainda exista "gente" que usa os blogs e fórums para aliviar a sua própria frustação. Se não ofendesse ninguém era legítimo, mas neste caso parece impossível isso acontecer.

Que é isto??

Anónimo disse...

Eu, desta vez, tenho de concordar com o que o Nuno diz...

Partilho do mesmo sentimento de repulsa das palavras do "Anónimo" que a Athena sente mas não temos que generalizar.

O que aconteceu deriva de algo que não vem de sentimentos pró-praxe ou contra a praxe, mas de uma tremenda falta de formação.

Alguém já reparou que os comentários do Anónimo começaram a surgir por volta da altura que o Manuel qualquer-coisa deixou de comentar por aqui?

Claro que pode sempre ser uma coincidência..

Anónimo disse...

O Sr. Anónimo, ao dizer que gostaria de perguntar aos falecidos se foram as praxes que os mataram, insinua que não foram as praxes, mas qualquer outra coisa, deixando nas entrelinhas que se culpa a praxe de algo que não tem culpa.Logo, deduzo que seja um praxista. Este é o raciocínio que eu faço, não querendo com isso dizer que todos os praxistas á face do planeta tenham mentes doentias.Eu já disse que não sou anti praxe, sou sim anti abusos da integridade física e moral do ser humano, seja em que contexto for.E quero continuar a acreditar que, o ser humano, praxista ou não,embriagado ou sóbrio, novo ou velho, ainda consegue distinguir o bem do mal.

Anónimo disse...

Athena, É CLARO que o que foi escrito foi por alguém a favor da praxe. Mas acho que excede o mau gosto patente do abuso físico, verbal e psicológico das praxes e é de alguém de muito mais baixo nível.

Atenta que se trata do mesmo tipinho/a que a propósito dos suícidios relacionados com o bullying também ridiculariza a situação.

Não sou a favor da praxe. Ainda estou para ouvir alguém que seja a favor da mesma proferir algo de válido a favor da praxe. Mas acho que posso arriscar a dizer que nem mesmo as pessoas a favor da praxe, ou pelo menos todas, são capazes de ir buscar tanta merd@ e pobreza de espírito ao seu ser.

E isto inclui aqueles que para aqui vêm insultar-nos e chamar-nos de cães (como uma miudinha qualquer para aqui veio)... há não muito tempo atrás.

Fernando Gomes Silva disse...

Foi lamentável o que ocorreu, concordo, mas foi realmente culpa da PRAXE?

E as pessoas que morrem em confrontos no futebol? Será culpa do Futebol?

E quem morreu nas eleições para as juntas de freguesia? como aconteceu este ano na Junta de Freguesia de Ermelo, também é culpa da política?

E os peregrinos que morrem no caminho de Fátima, será culpa de nossa senhora?

E, digo-vos, só não morreu gente na mãos de anti-praxe por sorte, pois a uns anos uns anti-praxe da rua das Matemáticas em Coimbra quase mataram um gajo que por lá andava trajado, mas esse tipo de ataque não entra nas contas dos anti-praxe, mas se tivesse havido um crime, tenho certeza que os anti-praxe não iriam culpar o movimento anti-praxe e sim uma pessoa que não "entendeu" o que é ser anti-praxe.

Não atirem pedras se possuem telhas de vidro.

Anónimo disse...

Sr. Fernando, o senhor tem alguma razão naquilo que escreve, quando diz que a culpa não é do futebol, da política ou da praxe.Efectivamente, a culpa é essencialmente da pobreza de espírito de algumas pessoas que não sabem reconhecer aonde acaba a sua própria liberdade e começa a dos outros.Eu sempre disse aqui que, estou convicta de que, o que quer que tenha acontecido ao Diogo, terá sido culpa dos excessos: excesso de praxe, excesso de alcóol, excesso de má formação, excesso de falta de respeito pelo próximo, excesso de poder que uma suposta praxe confere ás pessoas (julgam eles).Não chego ao ponto de pensar que algo tenha sido premeditado.Logo, a culpa não é da praxe, é dos "Excessos".Nunca ouvi falar de nenhum excesso anti-praxe, porque se o houver, será condenável da mesma forma.Ninguém atirou pedras para o ar, apenas nos cingimos aos relatórios documentais e ás conclusões do Tribunal que, apesar de tudo, ainda teremos que considerar como credíveis, até porque, são entidades diferentes.

Anónimo disse...

Tem piada essa história do ataque de pessoas "anti-praxe" especialmente quando nos opomos exactamente ao tipo de violência física e psicológica.

Essa história quer-me parecer muito mal-contada, e especialmente só vir ao de cima agora parece-me CONVENIENTE demais. SE realmente aconteceu algum ataque a um estudante de Coimbra talvez não tenha sido por pessoas anti-praxe e ninguém nos garante que não esteja a haver distorção dos factos.

Quaisquer das maneiras se há mortes que partem da pobreza de espírito como no caso das eleições da junta de freguesia, ou no futebol condenam-se os culpados. Mas estas nem sempre acontecem. O caso da junta de freguesia foi único este ano, ao contrário dos da violência das praxes que acontecem repetidamente todos os anos.

Da mesma forma não se vai terminar com um desporto instituicionalizado ou com uma religião só porque as pessoas não reconhecem os seus limites físicos para fazerem uma peregrinação ou porque há lunáticos que entram para os estádios de futebol para assistirem a um jogo.

Entretanto, se esses acidentes são raros ou não premeditados então que dizer das praxes que se transvestem da "tradição" para justificarem a humilhação e abuso físico, verbal e psicológico dos estudantes recém-chegados?

Quer-me parecer que de todos os exemplos uns mais necessários outros menos, de todos a praxe é algo com o qual realmente podemos passar bem sem.

O facto de haverem caloiros que aceitem bem a praxe não significa que haja aqueles que aceitem da mesma forma. E quem sabe se até aqueles que a aceitam inicialmente não acabam por ser vítimas dum nível de violência que não antecipavam, como os da faculdade de agronomia que se tinham de besuntar em merda ou aquele estudante que acabou com o escroto rasgado.

É porque ESTAS praxes foram premeditadas, ao contrário dos incidentes que referiste e que foram ou pontuais ou ocasionais, as praxes são uma constante que se repete ano após ano.

E ja não há muita paciência para praxes "bem" ou "mal" feitas. Porque se hoje são "bem" feitas pode ser apenas uma questão de tempo até serem "mal" feitas e alguém acabar magoado.

Nada justifica a praxe. Logo não há razão para manter uma tradição, que nem o chega bem a ser, e nem sequer uma boa tradição é.

Nuno Thyrs disse...

atthenas_ vamos entrar no mesmo... as conclusões do Tribunal que fala apenas têm como objecto a responsabilização da Universidade porque um aluno se sentiu mal dentro das suas instalações e posteriomente morreu. (Tivesse o Diogo falecido porque caiu na entrada da Universidade com 10 pessoas a ver a responsabilização teria sido a mesma)

Tribunal nenhum até ao momento julgou a morte do Diogo. E é esta desinformação que eu tento combater.

Ninguém foi acusado de ter cometido um crime, muito menos poderia ser condenado pelo mesmo.

Diferenciem por favor Responsabilidade Civil (Universidade) , de culpa efectiva de ter cometido um crime .

Anónimo disse...

Thyrs, também não convém exagerar.Se o Diogo apenas tivesse caído dentro da faculdade, nunca a mesma seria responsabilizada por tal acidente.Acidentes acontecem em todas as escolas deste país e nunca nenhum tribunal condenou a escola por uma queda ou qualquer outro tipo de acidente.No caso do Diogo, e já todos percebemos que quem foi julgada e condenada foi a Universidade/instituição.No entanto, poderemos fácilmente concluir que, foi condenada por haver provas de que, o que se passou dentro das suas paredes, não foi um "acidente", mas sim algo de muito mais insólito, que a própria faculdade não investigou (sabe-se lá porquê), porque foi negligente e demasiado condescendente ao "patrocinar" o exercício de praxes abusivas, dentro das suas instalações e que, supostamente, terão estado na origem do "acidente" que aconteceu ao Diogo.Isto parece-me claro.

Anónimo disse...

Exactamente como a Atthenas_ diz. Senão todos os anos teríamos faculdades a serem processadas caso um aluno tivesse um acidente, caísse ou se sentisse mal.

Até porque o acordão foi explícito quanto ao motivo pelo qual a universidade estava a ser condenada.

Apenas me espanta que a faculdade ainda assim não se tenha mobilizado para investigar o caso mais a fundo. Claro que o preço da indemnização é decerto inferior ao da má publicidade que apurar a verdade custaria.

Nuno Thyrs disse...

Já percebi que podemos andar nisto indefinidamente, pelo menos até existir uma condenação a alguém (e aí eu sou obrigado a dar o braço a torcer).
Isto porque não está provado que existiu um crime. Nem sequer foi julgada essa hipótese.
Seria o mesmo que condenar alguém por ter vendido uma arma que "alegadamente" foi usada num crime, sem se ter sequer provado que o crime existiu.
Cada processo julga apenas uma e uma só acusação. O que me espanta (não é a opinião dos que como vocês estão a acompanhar o processo pelos media) mas a forma como um Juiz consegue passar por cima da base do Direito, a inocência até transitado em julgado, parte para julgar um caso, com o pressuposto de que existiu um crime, sendo que nunca este crime chegou a tribunal.

Aqui ao lado (em Espanha), um senhor foi acusado por todo o País de ter molestado sexualmente a enteada e de a ter morto de pancada. Foi condenado em Praça Pública, porque tendo em conta tudo o que se sabia do caso, seria a única explicação lógica e possivel.
Esta semana está todo um País a pedir desculpa, porque afinal a menina não foi molestada e afinal foi uma queda num baloiço ou escorrega.

Casos como este acontecem todos os dias, os elementos levam a tirar conclusões que não correspondem à verdade, e por isso mesmo nunca se pode partir de uma suspeita como se de uma verdade absoluta se tratasse. Julguem, provem, castiguem, e cá estarei eu a pedir desculpas a todos vocês no final.
Até lá posso dizer sempre que tudo não passa de uma mentira repetida, que pretendem passar a verdade, para aproveitarem o facto de serem anti-praxe.
Mas enalteço a forma como temos conseguido dialogar.

Anónimo disse...

Thyrs, na sua opinião, o que é que efectivamente aconteceu naquela noite? De tudo o que viveu e acompanhou, terá, certamente, uma opinião formada, tendo em conta relatórios médicos, autópsia, e os depoimentos recolhidos entre as pessoas que estiveram de perto.Qual é o balanço que faz o "Thyrs" e não a faculdade.