sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Ovos "bons" ou ovos podres, eis a questão!

Há coisas estranhas. Uma leitora do jornal regional O Mirante interroga-se se os "veteranos" do Instituto Politécnico de Tomar usam ovos "bons" ou ovos podres. É que segundo leitora Ana Silva os ovos podres foram proibidos desde 2005, a partir daí só ovos dentro do prazo de validade, com alguma qualidade.

Ora, eu acho que a questão é: mas faz sentido "convidar" (com aspas, como escreveu a leitora) pessoas a partirem ovos, em bom estado ou podres, na cabeça?

6 comentários:

Anónimo disse...

De acordo com a redacção eles realmente referiam-se a ovos podres.

É incrível que não venham mais defensores da praxe dizer que este tipo de incidentes são pontuais e não acontecem em todas as faculdades, quando no fundo este tipo de inanidades parece é cada vez mais difuso entre os diversos institutos de ensino superior.

Alguém me ajuda também, por favor, a entender onde é que atirar ovos podres (ou bons) tem piada, ajuda na integração e socialização dos caloiros?

É que talvez seja eu que não esteja a entender algo...

serraleixo disse...

Se já estiverem estragados ao menos não há desperdício de comida em bom estado. Com tanta gente a passar fome e irem usar ovos bons para estragar na cabeça de alguém. Se o fizerem ao menos que essa pessoa o mereça. Podiam fazer um concurso para ver quem levava com o ovo em bom estado na cabeça. O 2º classificado ficava com as cascas, o 3º com as caixas, o 4º e o 5º dividiam o recibo da compra. E todos os seguintes com os ovos podres que valem menos.
O vencedor depois teria de pôr e chocar um número de ovos idênticos ao que tinha levado na tola e envia-va os pintainhos para África, que há lá muita fome.
E o problema ficaria resolvido.

Agora a questão é de facto aquela: para integrar alguém é preciso desintegrar-lhe um ovo na cabeça?

Nuno Thyrs disse...

Será que as Praxes poderiam viver sem ovos (podres ou bons)? Concerteza que sim,mas não seria a mesma coisa.

Agora mais a sério, a questão dos ovos funciona normalmente como um castigo, com o qual eu particularmente não concordo. Pelo menos no que toca a praxes gerais ou por curso nas Faculdades, por não se conseguir controlar tudo, e poderem existir "injustiças" ou até algum exagero.

Ovos e farinha sao usados por exemplo na Tuna que eu conheço apenas em rituais de passagem a Tuno, como um embelezamento do candidato. Nessas alturas o proponente é "enfeitado" para posterior passagem. Quando me fizeram a mim, eu adorei porque significava que 10 minutos depois eu seria um Tuno, ou seja deixaria de ser toninho (caloiro).

Não são necessários para integrar ninguém, mas continuam a ser utilizados nesta situação.(eu falo pela Tuna uma vez que na Universidade sempre fui dos que andava na Praxe para verificar certo tipo de acontecimentos mas no que toca aos Doutores e Veteranos, nunca fui verdadeiramente activo a praxar)

Ruca disse...

Sr. Bastian talvez a pergunta mais importante aqui seja, será que a piada, integração e socialização está na base da praxe académica?

omeutrajeestáparalavar disse...

há champôs feitos de ovo.

João Bento disse...

O que me estranha nisto tudo é virem para aqui queixar-se de ovos... Têm nojo do que comem?! Ou simplesmente nunca se sujam?!
Por favor... Saiam lá de baixo das saias das mães! Vê-se bem que são anti-praxe. Algo que tanto criticam (as praxes), ensinou muito boa gente a crescer um pouco... Acima de tudo a perceberem que a mãezinha não vai dar as saias para sempre...

Devem ser daqueles que não saem a noite porque está a chover, com medo da constipação!

Cumprimentos...