terça-feira, 24 de novembro de 2009

«O que eu penso das praxes», por Pedro Vieira

Continua a nossa rubrica «O que eu penso das praxes», desta vez com Pedro Vieira. Para acederem aos outros textos e participações é só clicarem nos nomes na barra lateral direita.


Pedro Vieira (n. 1975) é designer gráfico. Licenciado em na área de Comunicação e Publicidade trabalha em vários projectos de ilustração e banda desenhada. Faz vários trabalhos para variadas publicações, como o Diário de Notícias, o Público, o i, o Jornal de Letras e a Revista LER. Coloca os seus trabalhos e textos no seu blogue pessoal, Irmão Lucia; participa no blogue colectivo Arrastão; e tem o seu portefólio no Riscar.net.


Irmão Lucia
o veterano grunho, a mim não me convém, não me convém

105 comentários:

Ceifador disse...

BAH! DESIGNERS USAM ÓCULOS DE MASSA, TEM UM MAC E FICAM A FAZER DESENHOS PARA OS OUTROS RIREM. SÃO COMO PALHACITOS DE SEGUNDA CATEGORIA.

28 E 29 DE NOVEMBRO! SERÃO OS DIAS EM QUE TUDO ACONTECERÁ!

AGORA FALTA POUCO! MUITO POUCO!

ansioso disse...

vê lá tu ceifador, a ânsia não me deixa dormir.

se quiseres antecipar os dias estás à vontade, a Terra não deixa de rodar à mesma velocidade pelo que os dias não se tornam mais curtos (a não ser que ocorra outro sismo com o de sumatra, que aumentou a velocidade de rotação do planeta). a unica coisa que pode antecipar esses tão flamejados dias são a tua vontade.

Anónimo disse...

E DEPOIS VIRÃO OS DIAS 30 DE NOVEMBRO E 1 DE DEZEMBRO!! E 2, 3 e 4!!

Vêm... também sei contar :P

Nuno Thyrs disse...

ceifador, és capaz de concluir o teu raciocínio e explicar a um leigo como eu o que significa essa tua frase que tanto usas?
Obrigado

Ceifador disse...

SALGADO ZENHA SERÁ TESTEMUNHA DO QUE ACONTECERÁ DIAS 28 E 29 PRÓXIMOS!!! PREPAREM-SE!

Tiago Porto disse...

Tem um vídeo no youtube que resume bem o que eu penso da praxe, recomendo a todos assistirem.

http://www.youtube.com/watch?v=ZThquH5t0ow

Anónimo disse...

FRUSTRADOS!

Anónimo disse...

Não te preocupes "Anónimo". Ninguém te rouba o lugar :)

André Santos disse...

O que o ceifador anda a vociferar é um encontro secreto de DUXes que vai ocorrer no sábado em Coimbra.

Nuno Thyrs disse...

ceifador, arranja um entretimento, selos, cromos, jardinagem, sei lá, mas poupa-nos por favor... ( aser verdade o que disse o André claro)

Anónimo disse...

Encontros secretos? Deram em sociedade secreta agora? Tanto quanto sei esse tipo de actividades é proíbida e parece-me também um tanto patético. O que é que esperam conseguir mesmo...?

André Santos disse...

Pois, pelo que sei, parece-me que vem um grupo de Lisboa que quer instituir praxe e eleger um DUX e para discutirem o que fazer em relacção ao ministro do ensino superior. Penso que é isso, mas não tenho certeza.

BENFIQUISTA DE MAL FEITIO disse...

SOCIEDADES SECRETAS SÃO PROIBIDAS? OH MINHA BESTA! SE FOSSE ASSIM A MAÇONARIA PORTUGUESA CAIA E TINHAM DE PRENDER MARIOS SOARES, ALEGRES, E MAIS DA METADE DO GOVERNO!
SE FAZEM O ENCONTRO SECRETO DE DUXES, NÃO FAZEM SENÃO BEM! QUE É PARA VER SE ABREM A PESTANA E ACABARAM DE UMA VEZ POR TODAS COM ESSA BOÇALIDADE DO ANTI-PRAXISMO!

Anónimo disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Anónimo disse...

André: e os DUX veteranos têm algo a haver com a decisão dum ministro?

O país já vai mal como vai. Mas ainda está para cair algum santinho do altar quando um bando de putos crescidos conseguirem mudar algo que foi ordenado por um ministro, só por baterem pé e fazerem birrinha.

Mas como disse: o país já vai mal e nada de pior me surpreende muito.

Caro Benfiquista: Quer-me parecer que a única besta aqui, com esse comportamento és tu. Aliás, se és adepto do clube decerto não deves gostar muito dele, porque agora apenas fica a impressão:

Besta e benfiquista ou besta de benfiquista ou que os benfiquistas são bestas.

Talvez queiras pedir um bocadinho de formação aos teus pais, já que padeces da falta da mesma (mais do que eu, mais do que qualquer outra que por aqui tenha passado)

MAS ATENÇÃO!!!

Só se os teus pais não forem bestas também ;)

Anónimo disse...

Caríssimos, as palavras do Benfiquis ta são duma clareza de espírito que nos falta.

Porque realmente porque precisamos do M.A.T.A. se boa parte das pessoas que defendem a praxe, para não dizer a esmagadora maioria padece da mesma falta de intelecto e capacidade de raciocínio?

Seria menos trabalhoso para nós sequer argumentarmos contra a praxe. Basta convidarmos as pessoas que são a favor dela para partilharem mais pérolas como o Benfiquista fez ;)

zetkin disse...

Realmente, conheço uns quantos senhores da praxe que se encontram em Coimbra, neste preciso momento. Apesar de, supostamente, ser uma visita de estudo, nunca se sabe. Mas, afinal de contas, já é dia 28 e a única anomalia que vi foi a dos multibancos e dúvido que os DUXes tenham esses (ou quaisquer) poderes.
Benfiquista, envergonhas toda uma instituição com essa falta de formação. Para além de seres obtuso, mas isso, por aqui, há muitos.

Anónimo disse...

Já estou a ver o que acontece.

Os DUXes vêm a Lisboa... bebem uns copos, divertem-se e quando derem por si já vão a caminho de Coimbra sem terem feito absolutamente ponta de corno.

Ops... :)

Pedro Almeida disse...

Para além de algumas dificuldade na compreensão de português do benfiquista de "mal" feitio, acaba por revelar algo curioso que tem começado a aparecer por aqui, nomeadamente a apropriação do discurso dos "radicais" anti-praxe. palavras como "BOÇALIDADE do anti-praxismo", que tenha visto, não fazia parte do discurso pró-praxista, até muito recentemente. essa palavra, para além de ter sido usada pelo mariano gago para descrever a praxe, tem sido por vezes utilizada pelos "extremixtas" para descrever a praxe (isto claro, anté-mariano).

terão alguns aprendido uma nova palavra e tentam "atirá-la" de volta, ou será isto sintomático de falta de argumentos?

zetkin disse...

Pois... Nem eu vejo outro cenário senão esse... Os copos, ao fim ao cabo, é que interessam. Duvido muito de resoluções feitas em encontros secretos contra medidas ministeriais. Se a união faz a força, não vai ser um conjunto de pastores que vai resolver as coisas. Qualquer acção de luta tem que ser feita por todos e para todos. Para isso é preciso formação e consciencialização dos estudantes, facto travado exactamente pelas praxes, a mando dos ditos senhores. Pode ser preconceito, mas duvido bastante das preocupações dessa gente em relação a direitos estudantis.

João Ferreira disse...

Caríssimos amigos!
Fui averiguar a respeito da "reunião secreta", e, de facto, a tal reunião ocorreu no auditório da Associação Académica de Coimbra no passado sábado, não tão secreta assim, pois havia alguns cartazes espalhados no edifício da associação.
Aqui vai uma foto do cartaz: http://yfrog.com/09dsc01140wpj
Conversei com malta amiga do bar e relataram que a reunião teve a presença de cerca de 180 pessoas, todas trajadas e vindas de Coimbra, Porto, Aveiro, Leiria, Braga, Covilhã, Algarve e Lisboa. Todos com os respectivos duxes ou o nome que cada academia dá a este.
Por fim, parece que durante a reunião ficou decidida uma comissão instaladora da praxe em Lisboa e a respectiva elaboração do código da praxe com apoio das outras Universidades.
Quando souber mais, reporto. :)

Anónimo disse...

Que bom para eles.

Porque decerto vão conseguir elaborar um código de praxe que previna que hajam futuros abusos.

Espera...

Já não era suposto haver um código de praxe que os prevenisse?

A única forma da praxe ser permissível era que fosse mudada daquilo que é hoje em dia: que é um atentado à integridade de qualquer aluno que "aceite" participar.

"Aceite" - porque estamos ao corrente da discriminação subjacente que é transmitida àqueles que se possam vir a recusar. Portanto não é exactamente algo sobre o qual haja realmente uma escolha muito legítima, porque nunca será feita, por muita gente, livre de coacção.

zetkin disse...

Sabes se foi alguém do ISCTE?

sou a paula disse...

futuros abusos? pior do que aconteceu ao Diogo Macedo,é impossivel!!!
pelo que tenho lido no blog do M,A.T.A.Ele existe por um mal necesario.tomara a sociedade que nao existissem m.a.t.a.s.ou partidos opostos aos governos.Eu chamar-lhe-ía de paraiso dos DEUSES. Quanto aos comentarios do aborto do anonimo nem comento.falou do Diogo Macedo, e de um GRANDE SRº Francisco Zalgado Zenha. Concidencia? o Diogo era primo por afinidade do DR Zalgado Zenha,casado com uma prima em 1ª grau do avô, Falecido DRº Joao Macedo,um medico muito.conceituado, em Braga.

Carolina Manuela Cunha disse...

Entao agora 180 caramelos vão decidir o que se faz ou não nas universidades em Lisboa????? Quem são eles para tomar decisões????? Que direito esses de outras universidades possuem para virem a se reunir em Coimbra e decidir o que se faz ou não em nossa Lisboa???????? Logo em Coimbra!!!!! Que pensam que são os reis da praxe!!!!!

Gostaria também de saber porque a Universidade de Coimbra é patrocinadora de um evento tão repulsivo!!!! É o logotipo da Universidade de Coimbra que aparece na parte de baixo do cartaz?????????? A Universidade de Coimbra ainda não sabe que o nosso Ministro proibiu a praxe??????????

Anónimo disse...

Ora não vês Carolina, que uma série de veteranos e DUXes têm mais poder de decisão que um ministro? É a eles que cabem as decisões sobre o que toca à gestão das universidades.

É que qualquer um com meio cérebro pode desempenhar quaisquer funções que digam respeito à gestão e organização do nosso país. Da mesma forma não precisamos de uma Ministra da Saúde ou da Educação.

Este comentário não se impõe como uma crítica ao actual governo, mas uma gargalhada à presunção e arrogância de uma mão cheia de putos acharem que sabem e podem mais no que toca à gestão das suas respectivas escolas.

serraleixo disse...

E ainda por cima esses Duces não foram eleitos por ninguém, logo não representam ninguém, não têm legitimidade nenhuma. É claro que esta é mais uma consequência do dogma da tradição académica: é que eles de facto acham que têm o direito de decidir seja o que for em nome dos estudantes do superior. esqueçam lá as associações de estudantes ou as direcções dos institutos, eles é que sabem, podem e mandam.
É óbvio que com tanto abuso de poder na praxe, estes neo-satrapazinhos, acham-se no pleno direito de pensar pelos outros. Pois é, é que a praxe delega a estes cabrõezinhos poder, e quem à praxe se submete (mesmo que a ela não se queira submeter) legitima esse poder (pelo menos aos olhos daqueles).
E andamos todos aqui alegremente a brincar às praxezinhas, ao "rei manda". E assim vamos regredindo socialmente. Sem escândalo, sem reacção, parvos a olhar para o "rei vai nu" como se ele de facto estivesse vestido...
Enfim, um pequeno desabafo...

Carolina Manuela Cunha disse...

Pois!!! Enquanto formos o povinho do garrafão que houve quim barreiros nunca iremos evoluir!!!!
Mas o mata não devia dizer algo a respeito dessa reunião de duxes???? Pelo menos para que saibam que nós de Lisboa não aceitamos bocas de fora???? Senão logo temos um dux em Lisboa e as ovelhinhas vão atrás!!!!

ser.r.alves disse...

João Ferreira e Carolina Manuela Cunha (ou outros que o possam fazer),
Se puderem enviar para o mail do MATA mais informação sobre o que de facto se passou nessa reunião até fazíamos um post sobre isso. Aliás, convido-vos a fazerem um post para o blogue do MATA sobre isso. Digam o que sabem e critiquem a reunião que faremos esse post.

Anónimo disse...

carolina os duxes, sao como os carneiro e as ovelhas, quando abrem a boca só conseguem dizer MÉEEEEEEEEEEEEEEEEEE ...falam falam e não dissem nada, só gritam a tentar que alguem neste de surdos mudos os oiça..cambada de inergumenos os duxes.
Manu

Anónimo disse...

carolina rectifico,neste mundo de surdos mudos..
Manu

zetkin disse...

Carolina, não percebo qual é o problema do "povinho do garrafão que ouve Quim Barreiros"...
Também não percebo o "nós de Lisboa não aceitamos bocas de fora". Então, afinal, o que se discute aqui são chauvinismos elitistas ou o facto de ter havido uma reunião semi-secreta de duxes autoproclamados? Se a reunião tivesse sido na "nossa" Lisboa então estava tudo bem?
Que raio de argumentos.

Carolina Manuela Cunha disse...

Zetkin meu querido. A praxe é algo feio porque é daquelas tradiçõezinhas semelhantes as festas de aldeia e coisas pirosas que só campónios gostam!!!!
A praxe nunca foi muito forte em Lisboa porque nós somos pessoas sofisticadas que nasceram e cresceram numa cidade civilizada. A praxe só funciona nas universidades do interior porque os alunos vem de famílias rudes do campo que não consegue entender porque o garrafão de vinho e o quem barreiros são pirosos!!!!
O quim barreiros só faz sucesso para esses pastorões e campónios. Nós de Lisboa somos sofisiticados, bonitos e portanto não temos de ouvir o que os campóneos e pastorões de Coimbra acham ou deixam de achar!!!!
Quanto ao convite para escrever, meu querido, não posso porque não sei e não me interessa nada o que ocorreu nesse encontro de pastorões!!!!! Mas acho que o blog devia defender a nossa posição, pois somos chiques e civilizados!!!!
Beijinhos!!!!!!!!!!!!!

zetkin disse...

Um bocadinho de cultura ou uma breve pesquisa no google, ajudaria a classificar o género de "Zetkin". Ao contrário da atribuição do género masculino, Zetkin é feminino. Zetkin foi uma grande mulher. Uma grande lutadora.
Pelos vistos, algumas pessoas de Lisboa são bonitas e sotisficadas mas com pouca formação. É uma pena.
Não vou gastar o meu tempo com o resto do seu comentário, porque ele fala por si. Vou tentar acreditar que é pura ironia.

zetkin disse...

Apesar de ter dito que não o faria, sou obrigada a comentar o que escreveu.

"A praxe é algo feio porque é daquelas tradiçõezinhas semelhantes às festas de aldeia e coisas pirosas que só campónios gostam".
Ora bem, estou de acordo. As festas de aldeia são realmente tradições. Se são pirosas ou não para si, não é minimamente relevante. Não sabia era que as praxes já tinham sido elevadas ao estatuto de tradição. Pode pensar que sim, mas não. Um equívoco...

"A praxe nunca foi muito forte em Lisboa...".
Não é muito difícil perceber porquê. As praxes, apesar de não serem tradição, têm uma história. História essa que se desenrolou no meio estudantil/académico. Sendo Coimbra a cidade dos estudantes por excelência até há algumas décadas é compreensível que as ditas praxes sejam mais fortes lá. Mas desengane-se aquele que pense que as praxes, em Lisboa, não têm tanta força como noutras cidades. A questão é que, sendo uma cidade maior, torna-se menos visível. Em Lisboa já há trupes, para quem não saiba...

"A praxe só funciona nas universidades do interior porque os alunos vêm de famílias rudes do campo".
É de uma ignorância aberrante confundir "interior" com "campo" e com "rudeza". Além do que, essa associação de ideias não é uma regra. Pode haver campónios a estudar (imagine-se!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!) em Lisboa, como decerto saberá.

Mais uma vez, não percebo o problema do vinho e do Quim Barreiros. Mas isso talvez seja porque eu não julgo as pessoas tão superficialmente como isso e lhes tenho respeito pelas liberdades.

"...portanto não temos que ouvir o que os campónios e "pastorões" de Coimbra acham ou deixam de achar".
Se lesse devidamente o que comenta, preceberia que, apesar de a reunião ter sido em Coimbra, estiveram presentes pessoas de todo o país. Afinal de contas não se preocupe, estiveram lá pessoas de Lisboa que, com certeza, irão salvaguardar uma praxe civilizada e chique na capital, já que parece ser esse o seu principal problema. É triste que, com tantas coisas a dizer contra a praxe, o tipo de argumentos sejam bairrismos mal formados.

Anónimo disse...

Acho que falo por mim e por outros que independentemente de nos opormos à praxe que não partilhamos desse sentimento de pseudo-superioridade que olha de cima para baixo para tudo quanto não seja da capital.

É lamentável e nem acho que deva ser levado a sério o que foi escrito.

Apall disse...

No dia em que por algum motivo eu aja com arrogância, prepotência, violência, má educação e que humilhe o próximo ...

É com perfeito sentido de civismo, que espero que o olhar atento da sociedade, me condene tais atitudes em vez de as encorajar, aplaudir imitar ou enaltecer o meu ego, por sinal doentio!!!

BENFIQUISTA DE MAL FEITIO disse...

PUTA QUE OS PARIU! EU JÁ DESCONFIAVA QUE O MATA SÓ ERA UMA DAQUELAS MERDAS A LISBOETA QUE QUER SER MAIS QUE OS OUTROS E SÓ NÃO VAI COM A PRAXE POR ELA SER DE COIMBRA, PQ SE FOSSE ALGUMA MERDA DO BAIRRO ALTO OU QUE TIVESSE SE DESENVOLVIDO NUMA UNIVERSIDADE DE LISBAO JÁ SE ACHAVAM OS MAIORES, COMO NÃO FOI TOCA A ATACAR!
ENTÃO QUER DIZERS QUE OS AGRICULTORES E PASTORES NÃO VOS AGRADAM? COMAM MERDA OU COMPREM COMIDA DE ESPANHA!
PUTA QUE OS PARIU! ARGUMENTOS DE TRETA, MENTALIDADE DE TRISTES, AFECTADOS E PSEUDO-CIVILIZADOS!

Anónimo disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Anónimo disse...

De novo o Benfiquista de "mal" feitio a demonstrar o MAU feitio e a demonstrar quão mal consegue escrever. (continuo a achar que não deve gostar muito do Benfica para insistir em associar o nome do clube a um tipo de personalidade tão nojenta).

Regra geral pediria que o apagassem, mas é uma boa recordação da mentalidade triste, tacanha e desprovida de educação que está por de trás da maioria das pessoas que defendem a praxe.

É também um individuo cobarde (gosta de se esconder atrás dum nickname não registado e não associado a qualquer site) ao invés de sequer ser capaz de dar um nome.

Mas não é como se a cobardia seja um sentimento estranho aos apologistas da praxe - gostam de atacar os recém-chegados e os mais novos numa atitude que não difere muito do bullying.

Obrigado Benfiquista!! É que a tua participação apenas demonstra porque é que o MATA está certo e tu não.

A propósito, duvido muito que a Carolina tenha qualquer associação ao MATA, e da mesma forma que a opinião dela, embora aparentemente a favor do MATA, é duma pobreza de espírito imensa no que toca a outras coisas é como a tua:

aparentemente gostas da praxe (e do Benfica) mas és duma nojice e duma pobreza de espírito que transcende qualquer pessoa que por aqui já tenha passado.

Mas continua o bom trabalho, porque és o protótipo de cobardolas boçal, mal formado que define bem o tipo de comportamento por de trás da praxe!

BENFIQUISTA DE MAL FEITIO disse...

E VEM ESSE KRLHO PSEUDO INTELECTUAL A ATACAR QUEM CRITICA!
PUTA QUE OS PARIU! QUANDO HÁ PRAXE VIOLENTA ENTAO O CONA QUE FAZ MERDA TEM DE DA PRAXE E QUEM SE ALTERA CONTRA AS BOÇALIDADES DO MATA É UM PASTORÃO!
AGORA BASTA BIR UMA GAJA QUE É ANTI-PRAXE MAS QUE FALA O QUE OS MATISTAS QUE ELA JÁ NÃO FAZ PARTE!
ASSUMAM-SE PORRA! ESSA GAJA É ANTI-PRAXE COMO TODOS OS OUTROS KARALHOS QUE AQUI ESCREVEM! PELO MENOS ELA NÃO É CINICA COMO A MAIORIA E MOSTRA DO QUE SÃO FEITOS OS ANTI-PRAXES! LISBOETAS DE MERDA QUE PENSAM QUE PORTUGAL É LISBOA E PORTO E O RESTO É PAISAGEM!
BOÇAL É O CARALHO! MINHA FAMÍLIA VEIO DA BEIRA BAIXA E COM MUITO ORGULHO! PELO MENOS EU SEI QUE OS OVOS VEM DA GALINHA E O LEITE VEM DA OVELHA, DIFERENTES DOS CONAS QUE AQUI ESCREVEM QUE PENSAM QUE A ALFACE CRESCE NO SUPERMERCADO!
E NÃO GOSTAM DAS TRADIÇÕES PROVINCIANAS? ENTÃO VÃO PRA MADRID OU BARCELONA!
E SE EU GOSTAR DO QUIM BARREIROS? VOU MUDAR A MINHA OPINIÃO PARA AGRADAR UM PUNHADO DE PUNHETAS QUE PENSAM QUE SÃO MELHORES QUE OS OUTROS?
VOCÊS SÃO NOJENTOS E ASQUEROSOS POR ACHAREM QUE SABEM MAIS QUE OS OUTROS!
PUTA QUE OS PARIU!

Anónimo disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Nuno Thyrs disse...

Para a "iluminada nascida em Berço de Ouro (quem lhe dera) mas que não tem educação" vou apenas comentar dois ou três pontos, que nada têm que ver com ser Anti ou Pró "Tradições Académicas".
"A praxe é algo feio porque é daquelas tradiçõezinhas semelhantes às festas de aldeia e coisas pirosas que só campónios gostam". - minha menina, concerteza que nessas festas que fala existe muito mais educação do que em sua casa, não percebo como alguém de tão "alta classe" perde algum do seu precioso tempo para deixar comentários num Blog que nada tem de Chique (e que não tem que ter porque não é essa a ideia concerteza). Nessas festas as pessoas divertem-se com pureza sabia? Claro que não deve saber, é "tia" e como tal (não desfazendo) só começa a diversão depois de cheirar alguma coisa que a anime.
Tenho pena que ainda existam pessoas com a sua falta de formação.
Tenho pena dos seus progenitores, porque ou são como a menina, ou fracassaram no processo de Educação.

(Ia comentar o facto de estar pasmado por tão alta criatura ter conseguido criar um utilizador num Blog, mas não digo porque tenho a certeza que teve a ajuda de alguém)

Santa Ignorância

Pedro disse...

Eu acho um piadão a conforme desaparece um tipo de seguida aparece outro, como quando desapareceu aquele "Manuel" e depois aparecem personagens como o "Benfiquista" ou o "Ceifador".

Não é com certeza que assumo que hajam pessoas pessoas que fossem capazes de saltar de nick em nickname para não assumirem a mesma identidade debaixo da qual continuam a agir que nem burgessos, mas decerto que não falta a pobreza de espírito a muitos para o fazerem.

A propósito da reunião dos DUXes...

Quem é que elegeu os DUXes para nos representarem? Não reconheço poder algum a um grupo de marmanjos que se auto-denominam representantes do quer que seja sem terem sido eleitos para isso pelos alunos.

Como tal, fosse a vocês, não faria mais caso deles mais do que faço duma criança que faz birrinha porque não tem o que quer.

Nuno Thyrs disse...

Bastian não generalize, apesar de o discurso do Benfiquista envergonhar os que compartilham dos seus ideais (neste caso futebol e visão da Academia), não pode por todos no mesmo saco. De outra forma teria que o por a si e aos restantes elementos e simpatizantes do MATA no mesmo "pedestal" da "tia" Carolina. (salvo seja)

Anónimo disse...

Não oh pseudo Benfiquista, tu não criticas. Tu tão pouco sabes escrever direito quanto mais saber escrever uma crítica.

As críticas não se constroem à base de ofensas e insultos gratuitos. É necessário TER NÍVEL para se argumentar a favor ou contra algo. Tu não passas dum cobardolas desbocado que em nada vens acrescentar aqui, nem sequer a favor da causa que dizes defender.

Com o tipo de presença que aqui tens tanto podias estar aqui como podias estar a pregar para as paredes em casa que o efeito seria o mesmo.

Tão pouco demonstraste sequer a capacidade de interpretar coisas que foram ditas e por quem foram ditas. A Carolina disse algo deslocado e do qual a maioria de nós não partilha e tu chegas e generalizas como se fosse algo que tivesse sido proferido por todos.

Mas, de novo... é aquela falta de inteligência, aquela mesquinhez da qual pareces abençoado, que vem temperada com a cobardia de alguém que incapaz de dar a cara (ou um nome) vem descarregar as suas frustrações aqui.

Sem duvida alguém muito maturo.

Se não fosse pelo serviço que prestas ao M.A.T.A. ao teres um comportamento tão acéfalo na defesa da praxe (se é que estás a fazer realmente algo que não seja mais a dar azo às tuas frustrações pessoais - ou seja... numa linguagem que entendas: comes lá fora e vens descarregar aqui dentro) eu acho que as tuas mensagens já teriam apagadas.

Mas por favor, continua a participação. Tenho a certeza que não há quem falte para se rir com um exemplo tão triste do que as pessoas têm para oferecer. Ler-te me fez rir hoje :)

Anónimo disse...

Nuno, não pus, tanto que me refiro sempre "à maioria" e não a todos e se não o escrevi foi meramente por lapso.

zetkin disse...

Benfiquista:
eu sou anti-praxe e fui a primeira a "cair em cima" do comentário da Carolina. Porque é que só vê aquilo que lhe interessa? Todas as pessoas daqui, anti-praxe (acho que posso falar pela grande maioria), discordam fortemente dos "argumentos" usados pela mesma, como fizeram questão de expressar. Estudo em Lisboa, mas não sou de cá. Mesmo que fosse, refutaria esses comentários "xenófobos" aos não-lisboetas.
Não ver as coisas na totalidade e começar a generalizar os apoiantes do M.A.T.A. segundo a posição da Carolina é de alguém que não consegue ter uma visão racional e esclarecida das coisas.
E se deixasse as palas na casa de banho, antes de vir para aqui atirar postas?

Pedro disse...

Creio que o Benfiquista está além da racionalidade. Não sei se compreende ao certo aquilo que escrevemos...

Acho que temos de recorrer às pinturas rupestres para que ele nos compreenda :P

ser.r.alves disse...

É engraçado que tanto a Carolina como o Benfiquista fizeram ambos log in de Coimbra das duas vezes que comentaram. Pelo menos assim o diz o site meter deste blogue.
Começo a suspeitar que serão uma e a mesma pessoa.
Pelo menos não faz sentido uma pessoa de Coimbra dizer mal dos "campónios", como ela diz, de Coimbra.

Anónimo disse...

Tem piada que primeiro aparece o Ceifador a anunciar a reunião (que se deu em Coimbra), depois o Benfiquista, depois a Carolina, que agora sabemos terem feito login da mesma cidade... É que mesmo que os três sejam pessoas diferentes não haja dúvida que são os três defensores da praxe...

E que belissímo serviço fazem a defender a praxe!

Acho que ninguém no seu perfeito juízo se deveria deixar praxar... mas ainda que deixando ou aceitando a praxe, confiavam a vossa integridade física (ou psicológica) a pessoas como estas?

zetkin disse...

Só boas notícias para o M.A.T.A., então... Os esquemas que o pessoal faz para desacreditar o movimento só servem para o enaltecer :D

Anónimo disse...

Não creio que realmente enalteçam o M.A.T.A, mas que empobrecem muito a imagem da defesa da praxe... lá isso empobrece.

serraleixo disse...

Está confirmado: a Carolina e o Benfiquista são a mesma pessoa. ou pelo menos os computadores têm o mesmo IP Address. Já copiei e fiz print screen do sitemeter para o caso de alguém duvidar de mim, outra vez (como o fez o Nuno Thyrs em relação ao acórdão do caso de Diogo Macedo e que se verificou que não tinha razão, apesar de ele nunca o ter admitido ou sequer pedido desculpa por ter tentado descredibilizar-me).
Mas estas atitudes não descredibilizam a praxe. Estas atitudes apenas descredibilizam quem as toma.
O que me faz repudiar a praxe são as características que a definem:
- distingue, à partida, assim que se entra na universidade, quem não quer ser praxado de quem é praxado (o que não significa que se queira ser praxado), rotulando essas pessoas de anti-praxe (mesmo que apenas tudo o que queiram é não ser praxadas). Isto, só por si, é uma atitude discriminatória altamente reprovável!!
- distingue, também à partida, pessoas iguais em direitos e deveres, atribuindo a uns (veteranos) o poder de decisão sobre os outros (caloiros). Este poder vem normalmente disfarçado (e é argumentado como tal) de dever de integração, como se fossem todos muito benevolentes. E mesmo que o fossem, e decerto os há, o benefício que têm em o fazer (poder de decisão sobre os outros) torna a sua atitude nada altruísta. E, repito, mesmo que o fossem, nunca saberíamos (quem é praxado, os caloiros) à partida quem são os benevolentes ou altruístas porque pura e simplesmente não os conhecemos. Ou seja, ao sujeitarmo-nos à praxe (de livre vontade ou por condição) não sabemos com que vontades é que podemos contar de quem nos praxa.
- a decisão de aderir à praxe também não é livre por várias razões, já muitas vezes repetidas neste blogue. Para tomar uma decisão livre e consciente em relação à praxe era necessário: antes de mais, aquele pressuposto anterior de conhecermos quem nos praxa; depois sabermos o que vai acontecer em cada momento da praxe, previamente a aceitarmos aderir ou não; terceiro, seria necessário um tempo em privado para tomar essa decisão, ou seja, um tempo de reflexão, sem pressão de grupo ou outra qualquer que nos faça tomar uma decisão num ou noutro sentido; quarto, não poderia pender sobre quem tem de tomar essa decisão (o caloiro) qualquer tipo de represália - seja o de não poder usar traje, seja o de exclusão de outras actividades, seja o que for; quinto, teria de haver alternativas de integração/ recepção/ início do ano organizadas em conjunto por quem de direito (direcções das faculdades, associações de estudantes, núcleos de estudantes, concelhos pedagógicos e estruturas representativas de funcionários, auxiliares administrativos, investigadores e de toda a comunidade escolar) que fizessem possível a tomada de uma decisão por uma ou outra(s) coisa(s).
- outra característica que me repudia na praxe é a sua presunção de fatalidade - sempre existiu e há-de existir ad aeternum, portanto temos de a aceitar, mesmo que seja inaceitável. Esta presunção vem do argumento repetidamente repetido de ser... "tradição" (e as aspas não me escapam).

E o essencial talvez esteja.
Bom vou dormir, que amanhã é dia de trabalho.

Nuno Thyrs disse...

ser.r.alves as minhas respostas ao que acaba de me acusar estão nos comentários ao artigo correspondente. Acho que não preciso de me estar sempre a repetir. A sua interpretação da leitura do acordão é bem diferente da minha. Coisas que em Direito acontecem frequentemente.

Quanto ao facto de o Benfiquista e a Carolina serem a mesma "pessoa" pode ter duas conclusões distintas:
É alguém Pró-Praxe a tentar denegrir ou descridibilizar os Antí-Praxe com o discurso irresponsável e prepotente da Carolina, ou exactamente o contrário, alguém Anti-Praxe a tentar denegrir os Praxistas com o discurso mal-educado e cretino do Benfiquista.

Qualquer uma das duas hipóteses é triste e sem carácter.

Ainda bem que conseguiu desmascarar o/a "artista".

serraleixo disse...

Nuno, por acaso ainda fui ver se constava algum pedido de desculpas teu nos comentários ao acórdão. Mas não estava mesmo. É que tu disseste que nós tínhamos mentido no comunicado de imprensa ao dizermos que o tribunal tinha considerado a morte do Diogo uma consequência da praxe. E não mentimos. A tua interpretação do acórdão é diferente daquela que resultou na sentença e condenou a Universidade a pagar uma indemnização à mãe do Diogo Macedo. Portanto nem sequer comento. É a atitude de quem não quer ver a realidade dos acontecimentos, logo nada do que diga te vai fazer mudar de opinião e, por isso, não vale a pena tentar contrariar-te (apesar de ainda poder dizer-te umas coisas sobre a tua interpretação do acórdão).

Quanto ao facto de o Benfiquista e a Carolina serem a mesma pessoa, bem, é óbvio que se a Carolina se faz passar por uma pessoa de Lisboa a dizer mal de pessoas de Coimbra e não é (é de Coimbra), então não será alguém anti-praxe, mas sim pró-praxe. Isto é transparente, Nuno.

Anónimo disse...

Até porque a "Carolina" não fez nada mais do que dar mais material para o "Benfiquista" pegar e posteriormente falar mal das pessoas pró-praxe e de Lisboa.

enfim, gente pouco inteligente...

Nuno Thyrs disse...

2.2.1. Facto
(...)
No caso, (...), ficou apurado que a Ré omitiu qualquer controle das actividades, alegadamente "praxistas", daquela Tuna e/ou dos seus membros, em nome das quais ocorreu a morte do Diogo, conforme ficou expresso em 2.1.54 e 2.1.57..
(...)
ser.r.alves, eu não posso concordar com o que afirma, quando leio um acordão tão subjectivo como o que está transcrito.
Já comentei mas para que não fiquem dúvidas volto a fazê-lo, o que eu interpreto é o seguinte:
A Universidade (e não a Tuna) não mostrou qualquer tipo de controle no que toca às actividades "alegadamente" praxistas da Tuna (continuo sem perceber: se foi em cenário de praxe porque usar o termo alegadamente? Para subjectivar sem se comprometer?), em nome das quais ocorreu a morte do Diogo,conforme ficou expresso (aqui perguntei o que significa morrer em nome da Praxe, já que mais uma vez a subjectividade do Juiz é no mínimo subtil).
Quando alguém for condenado por este "alegado" acto, eu serei o primeiro a vir não apenas aqui mas em todos os sítios onde tenho falado, e pedir desculpa pelo tempo que vos fiz perder.
Até lá, e como o caso NUNCA foi julgado, e não produziu culpados nem penas, eu tenho toda a legitimidade para falar como falo.

Quanto à Carolina e ao Benfiquista penso que ficou resolvido, pelo menos até ele/a arranjar uma nova personagem para vir chatear o pessoal.

Anónimo disse...

Nuno, só volta se arranjar outro IP #e# uma personagem mais convicente e elaborada do que a Cristina/Benfiquista eram.

Nuno Thyrs disse...

Ainda bem Bastian. Diferença de ideias pode e deve existir, faltas de educação anónima e gratuita é no mínimo evitável...

Anónimo disse...

Eu não gosto da praxe. Sou absolutamente contra a praxe tal como ela existe actualmente, e acho que o Serralves expôs bem a situação tal como ela existe e o que devia ser feito.

Dito isto não me oponho a pessoas que pensem de forma diferente. Apenas à falta de lógica por de trás das razões que apresentam uma e outra e outra vez sem nunca mudarem de argumento ou abertura à mudança.

zetkin disse...

Dar tanta importância, é um elogio, daí o "enaltecer" lol
A única coisa que consegui saber foi que foram duas "representantes" de Lisboa, não sei de que faculdades.
Quando soube disto, surgiu-me uma dúvida: há mulheres dux(as?)?
Vou tentar saber mais alguma coisa. Não que interesse sobremaneira, mas é sempre engraçado ver o que sai daquelas cabecinhas prodigiosas.

Cata disse...

Boa noite
Tendo vindo aqui parar por mero acaso muito me espantaram algumas das opiniões. Se por um lado concordo e aceito que existam pessoas a favor da praxe e outras contra, não concordo nem aceito que se fale mal de quem é a favor ou de quem é contra.
Em setembro deste ano entrei para a universidade em aveiro, sou por isso uma caloira ou entao lama (derivado da giria ligada às salinas), sem qualquer intenção pejorativa, ou se quiserem sou estudante do 1º ano. Se quando cheguei estava de pé atras em relação às praxes neste momento sou a favor, porque, ao contrario do que ja foi dito neste blog, elas ajudam, de facto; na integração dos estudantes. Considerando as horas semanais de aulas, em que muitas vezes nem intervalos entre as aulas existe(uma acaba as 11h e a outra começa exactamente as 11h), considerando as horas passadas a estudar em casa ou na biblioteca e finalmente considerando que não é nas aulas que nos vamos conhecer uns aos outros, visto os professores estarem constantemente a debitar materia, dizem-me quando é que nos integramos? Digam o que quiserem, é nas praxes que nos conhecemos, que ficamos a saber os gostos uns dos outros, que criamos espirito de grupo!
Para além disto, as praxes servem para alivar a tensão de uma semana de estudo. Há mais de um mês e meio que não tenho praxes, mas sinto falta, sinto falta de me rir, de estar descontraida, de gritar bem alto, pela cidade que nso acolheu, pelo curso que frequentamos, pela universidade!
Se cresci por ser praxada? Claro que sim, como também ganhei mais confiança nos outros, como também me tornei menos timida, mais comunicativa.
Se conheceria varias pessoas sem participar nas praxes? Provavelmente não, pois à universidade só se vai quando se tem aulas ou trabalhos para fazer, pelo que nunca encontraria os estudantes de outros anos, ou ate mesmo os do meu ano, pois estamos em turmas diferentes com horarios diferentes.
Continuo e continuarei a aceitar quem é contra, mas se nunca experimentaram, se falam baseados nas opiniões dos outros, mais vale não falarem porque não sabem bem o que dizem. MAs claro podem sempre declarar-se anti-praxes.É um direito que temos.

Anónimo disse...

@Cata
Precisas de comer m***a para saber que não presta?
Bem me parecia...

Anónimo disse...

"porque, ao contrario do que ja foi dito neste blog, elas ajudam, de facto; na integração dos estudantes."

Desculpa mas não. O que tu queres dizer é que elas ajudaram na TUA integração. E decerto até na integração de tantos mais. Não creio que possas falar pela totalidade dos teus colegas. Acreditas mesmo que todos sem excepção, que os 100% de caloiros que entraram e se submeteram às praxes o fizeram deliberadamente e de livre vontade? Não

Uma das coisas mais discutidas aqui é a coerção subjacente ao acto das praxes e de como as pessoas que se recusarem ficam postas do lado de fora. É muito intimidante para algumas pessoas chegarem à universidade e quererem sentir-se integradas e portanto adoptarem a postura de outras pessoas, mesmo que não seja isso que querem fazer.

Não importa se são uma minoria ou não: o que importa é que estão lá e baixam a cabeça a esta situação porque sentem que se não o fizerem serão discriminadas por terem agido de forma diferente no ínicio da sua passagem por um sítio que ainda lhes é completamente estranho.

E as pessoas que praxam não querem saber disto para nada. Sim, eles são capazes de dizer que só é praxado quem quer, mas também são feitas ameaças e delineados os "ses" a quem não se submeter à praxe, quer indirectamente quer através do documento do caloiro, e digo isto porque o vi a acontecer na minha universidade.

O dever dos veteranos era o de realmente certificar-se que todos seriam bem-vindos às universidades, com ou sem praxes, e certificarem-se que haveria igualdade neste processo para todos.

Se realmente houvesse igualdade nesse processo e não houvesse essa coerção subjacente garanto-te que não verias tanta adesão à praxe, que mais não parte do que uma participação silenciosa de pessoas que optaram por se calar, por medo, a dizerem como realmente se sentem.

Anónimo: já começamos? Até há pouco tempo tivémos uns putos de Coimbra a armarem-se em estúpidos. Decerto não dará muito trabalho aos organizadores do site descobrirem o teu IP e associarem-te a uma ou outra pessoa que por cá tenha passado e (muito possivelmente) defensora da praxe.

Unknown disse...

Cara Cata,

Que tu penses que te chamam de "lama" devido às salinas sem qualquer sentido pejorativo é puramente inocente ou ignorante. Qualquer dos substantivos que os praxistas usam para designar os alunos do primeiro ano, como "besta" ou "lama", é obviamente insultuoso e serve para inferiorizar. Uma coisa é dizer que não é insultuoso, outra é perceber que é e gostar-se disso.

Novamente, no teu segundo argumento, chegas à maravilhosa conclusão que só nas praxes se conhecem pessoas, não nas aulas nem a estudar. Bem, que tu tenhas uma visão tão pequena das coisas é novamente um problema teu. Mas eu conheci pessoas - de professores a alunos - nas aulas, conheci pessoas a estudar, e conheci a maior parte dos meus colegas no bar a almoçar ou a beber uns copos. Assim... confraternização perfeitamente normal. Que gostes de conhecer pessoas de gatas é um fétiche teu e de mais umas pessoas, que eu não quero proibir, mas que me parece um dos vários problemas que afectam a nossa sociedade.

Terceiro ponto: que só consigas descontrair nas praxes é novamente pequeno. E isso de gritar pela cidade, a universidade e o curso lembra-me a Mocidade Portuguesa, com aquelas exaltações que serviam para distrair e formatar os miúdos. Mas entretém-te, entretém-te.

E quarto ponto: sou anti-praxe e fui praxado. Para mim e para boa parte dos meus colegas a praxe foi medo, fascismo, hierarquização e humilhação, roçando o abuso sexual. E quando vou ver praxes em outras faculdades que surpresa: é igual.

Esse argumento do "vocês não sabem" quando muitos de nós bem sabemos faz tanto sentido como não se ser contra a violação porque nunca a experimentámos. Cresce mais um bocadinho, vá.

Nuno Thyrs disse...

Pelo que vejo o maior "problema" que os adeptos do MATA vêm na praxe é que segundo eles não é assim tão voluntária quanto isso. Ou seja, o recem-chegado vê-se na escolha entre o ser praxado e integrar-se no grupo e o não ser praxado e ser posto de parte.
Quanto a isto tenho a dizer o seguinte, se a pessoa não quer ser praxada, ou seja não quer participar, concerteza que será posta noutro grupo, o grupo daqueles que não querem. (e reparem que existe essa escolha, a pessoa pode decidir o que quer, e não sofre represálias, o único inconveniente é não poder participar nas actividades académicas, o que para quem é anti nem deve ser um inconveniente) Isso é do mais lógico que pode haver. Se me dizem que as pessoas são levadas a participar na praxe para não serem postas de parte eu aí não posso concordar.
O MATA já terá pensado em criar grupos nas Faculdades para "integrar" à sua maneira os que não querem participar na Praxe? Assim havia uma alternativa e ninguém poderia dizer que foi praxado para não se sentir de fora. Eu gosto de ver os grupos activistas com iniciativa, e neste caso parece-me muita reivindicação, e pouca proactividade...(opinião pessoal sem querer ofender ninguém)

Unknown disse...

Não, Nuno Thyrs, não é nada tão lógico e simplista. Existe a coacção. Um aluno recém chegado leva com umas pessoas vestidas de preto, com capas, que a aconselham (através da simples pergunta "queres ser praxado?" à chantagem da participação na vida académica/universitária (a academia não é de todos?), ao ser posto de parte e não conhecer ninguém (que é, normalmente, falso) e à ameaça do Tribunal de Praxe (para quem começa por participar, mas depois se recusa a algo ou simplesmente deixa de aparecer*).

O M.A.T.A. não é nenhuma DECO das praxes. Não se trata de criar uma alternativa de integração. A vida na Universidade, a amizade e os copos entre estudantes, o ajudar com apontamentos, são coisas que fazem sentido sem existir essa coacção. É o normal e o que acontecia antes dos anos 80. Mas não, preferem inventar um ritual violento para "integrar".


* Não me digam que isto tudo é falso, acontece em várias faculdades e universidades, públicas e privadas.

Diana disse...

O que me faz muita impressão no discurso da Cata:

«Se conheceria varias pessoas sem participar nas praxes? Provavelmente não, pois à universidade só se vai quando se tem aulas ou trabalhos para fazer, pelo que nunca encontraria os estudantes de outros anos, ou ate mesmo os do meu ano, pois estamos em turmas diferentes com horarios diferentes.»

É exactamente este o problema! O que anda a faculdade a oferecer de interesante para as pessoas fazerem? As pessoas simplesmente querem ir aos testes para voltar para casa! Que andam os estudantes a fazer para viverem na escola, construirem coisas uns com os outros, etc? Há grupos de cinema, grupos de teatro, debates organizados pelos estudantes? Há jantares de convívio? Gincanas, conferências, livros que os estudantes façam em conjunto? É muito triste, mas a única coisa que sabem e querem fazer em conjunto são as praxes... Nota-se o lamento em pessoas como a Cata: há pessoas que querem juntar-se com outras, conhecer outras, fazer coisas com outras, divertir-se, e só lhes resta... a praxe. As pessoas já não sabem inventar outras formas de estar.

Nuno Thyrs disse...

Youri compreendo que o MATA não seja a DECO das praxes ou das universidades...Mas o que faz de palpável para inverter as ideias que tanto criticam? Pelo que eu conheço nada. Tirando uma ou outra reunião que nunca chega a ser do conhecimento Geral, não me lembro de nenhuma iniciativa que tivessem realizado pela vossa "causa". Se a defendem com tanto afinco, como não é possível pô-la em prática, ou pelo menos mostrá-la? (não contam as pinturas nas paredes e/ou cartazes com dizeres.
Já tentaram fazer palestras para os alunos? Já pensaram que se o Vosso discurso não fosse tão fundamentalista seria muito mais fácil chegar aos alunos?
Vocês contestam uma situação em que entendem que os alunos "são obrigados" a ser praxados para imporem a regra que os "Proibe" de aderir à Praxe.
Seja ou não uma "tradição" porque não dar liberdade de escolha? Talvez com essa abertura, conseguissem estar mais perto da dita Praxe e até ajudar na escolha dos que segundo vocês acabam por se deixar levar pelo resto do grupo... (se eu fizesse parte de um grupo do género seria o meu objectivo claro)

Unknown disse...

Nuno Thyrs que tu sejas mentiroso (porque nem se trata falares do que não sabes, porque isto já te foi explicado umas dezenas de vezes) é um bocado chato. Compreendo o teu motivo, que é distorcer e tentar ganhar adeptos para o teu lado.

Acho que as pinturas nas paredes contam, como contam outras actividades que o M.A.T.A. tem vindo a fazer. Não te esqueças que o M.A.T.A. é um movimento completamente voluntário, que depende das pessoas que fazem parte dele, não tem propriamente patrocínios nem infraestruturas. Depende do tempo e da vontade de cada um, e daí a sua actividade ser bastantes vezes algo cíclica.

Já fomos a vários debates com alunos praxistas (ou não) em diversas faculdades. Lembro-me de termos feito isso na FLUL, no ISCTE, na ESE do IPS, em escolas secundárias. Na próxima semana iremos participar num colóquio de Sociologia da Universidade do Minho.

No teu ultimo parágrafo prossegue a calúnia: nunca defendemos a proibição da praxe académica fosse onde fosse, pelo simples facto de isso não resolver nada.

Anónimo disse...

"Pelo que vejo o maior "problema" que os adeptos do MATA vêm na praxe é que segundo eles não é assim tão voluntária quanto isso. Ou seja, o recem-chegado vê-se na escolha entre o ser praxado e integrar-se no grupo e o não ser praxado e ser posto de parte.
Quanto a isto tenho a dizer o seguinte, se a pessoa não quer ser praxada, ou seja não quer participar, concerteza que será posta noutro grupo, o grupo daqueles que não querem. (e reparem que existe essa escolha, a pessoa pode decidir o que quer, e não sofre represálias, o único inconveniente é não poder participar nas actividades académicas, o que para quem é anti nem deve ser um inconveniente)"

Isto é um comentário simplista e que distorce o que realmente acontece.

Primeiro, e conforme apontas, o ser deixado de parte das actividades académicas é já por si uma forma de discriminação.

E em segundo lugar, eu e alguns colegas meus antes de sermos praxados fomos alertados para a hipótese de sermos postos de parte e de não recebermos ajuda de alunos mais antigos no que toca a termos ajuda com alguns trabalhos, material, etc, enquanto os caloiros apadrinhados teriam.

Isto É discriminação.

Neste tipo de cenário não importa muito se alguém quer ou não ser praxado. A pessoa submete-se com medo do que pode acontecer se não o fizer. A "opção" é uma ilusão que as pessoas que defendem a praxe insistem em manter.

O que a praxe devia fazer era pelo menos realmente estabelecer a possibilidade de opção ou uma completa transformação do que é em vez de um período de tempo de praxe que consiste somente na humilhação de alunos recém-chegados enquanto se tranveste de "tradição".

Marx disse...

Isso parece-me tudo muito suspeito! Muito suspeito eu disse.
Quiça, para abafar a cachopa que até estava a ser honesta (e quem fala a verdade não merece castigo) mas que "mostrava a careca" do movimento anti-praxe, foi então criado uma história de forma a descridibilizar e parecer que um ANTI-ANTI-PRAXE MALÉVOLO da cidade de Coimbra e que não teria nada de melhor para fazer (nomeadamente encher os cornos de cerveja), perderia o tempo aqui a criar personagens com o objectivo de...? Nenhum que lembre-me de momento.
Claro, claro, e até existem screenshots dos ditos "logs", para dar mais realce a história, mas, no meu Photoshop até provo que foi o Papa que por cá andou. E os logs são do Blogger? Huuum... o blogger não cria logs de quem posta comentários, eu sei porque tenho um blog no blogger, portanto não é possível dizer de forma ineqívoca que foi A ou B que postou um comentário... A menos que se utilize uma ferramenta externa e que prove que A ou B estava visitando o blog num período próximo ao momento que tal comentário foi postado, mas basta que um utilizador tenha o Internet Explorer com a opção de segurança: "Não abrir conteúdo em domínios externos" para tal ferramenta falhar em registar correctamente o log...
Parece-me tudo muito suspeito... Se calhar nem existem anti-anti-praxes que leiam isto, mas talvez criar um inimigo "invisível" pelas mesmas motiviações apresentadas no livro "1984" de George Orwell seria uma explicação plausível.
Engraçado como o tal "Benfiquista" cai como uma luva ao Bastian, que aparece quase sempre após o mesmo e que o foco principal dos comentários é a "performance" do benfiquista: diz "
Mas por favor, continua a participação. Tenho a certeza que não há quem falte para se rir com um exemplo tão triste do que as pessoas têm para oferecer. Ler-te me fez rir hoje :)" e em outra mensagem: "Mas continua o bom trabalho, porque és o protótipo de cobardolas boçal, mal formado que define bem o tipo de comportamento por de trás da praxe!" continua: "Caro Benfiquista: Quer-me parecer que a única besta aqui, com esse comportamento és tu. Aliás, se és adepto do clube decerto não deves gostar muito dele, porque agora apenas fica a impressão:" e então, quando parecem desmascarar o tal "Benfiquista", pronto, Bastian num ápice apresenta uma sólida explicação: "Até porque a "Carolina" não fez nada mais do que dar mais material para o "Benfiquista" pegar e posteriormente falar mal das pessoas pró-praxe e de Lisboa.". Estranho não é? Parafraseando o Bastian: "Até Porque o Benfiquista não fez nada mais do que dar mais material para o Bastian pegar e posteriormente falar mal das pessoas pró-praxe"... Muito estranho...

Marx disse...

E motivações? Bastian diz: "Eu não gosto da praxe."
Ou isso, ou podemos apenas concluir que um desocupado praxista de Coimbra nada melhor tem a fazer que, entre uma saída para uma bebedeira e um acordar de ressaca, deliberadamente aceda ao blog dos anti-praxe, criando personagens falsos, com objectivos incertos (ou provavelmente sem nenhuns) e como resultado temos posts do blog com incríveis 61 comentários quando raramente passavam dos 4 ou 5, quando não eram 0.
Creio que é inevitável concluir que a culpa aqui é do administrador do blog que poderia a muito ter desactivado a opção de postagem anónima ao usar uma ferramenta externa para registo e gerenciamento de comentários de forma a inibir este infame circo de chacha, a menos, é claro, que o circo de chacha agrade a malta.
Por fim, e no eventual caso que "realmente" exista um ANTI-ANTI-PRAXE, embora não me pareça fazer sentido, bem, apenas tenho a dizer que o MATA tem de aceitar que existam pessoas que não gostem de pessoas que não gostem da praxe, como quem é adepto da praxe há que aceitar quem é contrário a praxe, chama-se democracia, e deviam aprender um pouco sobre ela.
Embora utilize uma conta registada na maior parte das vezes que resolvo colocar um comentário, creio que nada mais justo que ser um Anónimo neste caso. Assim posso até ser acusado de ser o anti-anti-praxe, e se calhar, até sou.

Marx disse...

E por último... 0 comentários nos últimos posts... fraquinho isto não? Fora as visitas dos pseudos "inimigos invisíveis que querem desestabilizar" vocês recebem visita de mais alguém? É que com zero comentário fica difícil acreditar.
Mas pronto, se calhar não deviam ter espantado (se é que alguma vez existiu) os praxistas, afinal, ainda eram eles que salvavam o movimento. Mas pronto... vão os dedos ficam os aneis...

Já agora, queria colocar um protesto! Que é contra a proibição de colocar brindes dentro do bolo rei, que era a única razão que tinha para comprar bolo rei. Vou lançar o blog para a volta da tradição dos brindes no bolo rei, ou será que o MATA também é contra esta?

Marx disse...

O MATA pinta paredes?????? Hihihihihihi!!! Não, a sério? Pintam paredes????

Meu deus, eu terminei esta fase aos 5 anos.

Enfim... parece-me que estou no blog errado, este é pra miudos...

Marx disse...

Eu concordo inteiramente com o Manecas, que eu não conheço mas parece-me uma pessoa sensata e racional.

O Anti-praxismo é anti-democrático pois fere o direito de escolha de quem quer ser pela praxe.

E convenhamos, não existe quem seja contra a praxe, exceto aqueles que são estigmatizados por culpa de certos movimentos "anti-praxe", geridos por pessoas que não conseguem colocar as suas idéias por uma via democrática e apelam para pinturas murais.

Pintor de Murais disse...

Para todos aqueles que estão a criticar a pintura mural, gostaria de recomendar que vissem antes o que propõe a pintura mural, conforme fotos de pinturas murais feitas em Lisboa.

http://bp0.blogger.com/_BeLrZMFK3WU/SFmr4otrYpI/AAAAAAAAA9c/FTGOjjdeBjs/s1600-h/pintura+mural+019.jpg

http://bp3.blogger.com/_BeLrZMFK3WU/SFmq39MxM3I/AAAAAAAAA9M/x5-7_W9omDw/s1600-h/pintura+mural+004.jpg

Marx disse...

Peço desculpas pelo comentário sobre pinturas murais, agora que fui actualizado a respeito pelo "Pintor de Murais", consigo entender porque o MATA pinta murais.

Nuno Thyrs disse...

Bastian e Youri, fiquei sem saber quais foram as tais actividades (tirando a próxima que será em princípio no Minho, etc).

Eu estou a tentar mostrar-vos que a vossa postura de um lado fundamentalista porque não querem dar hipótese de escolha aos alunos (e podem continuar a dizer que não é bem assim, o que se lê é que a praxe tem de acabar, como tal não haverá a hipótese de se escolher ser praxado), e por outro de total marasmo, porque tirando as pinturas e estes blogs não fazem nada para criar a tal alternativa aos que não querem ser praxados, tira-vos força, para não dizer credibilidade.

Vamos ver uma coisa, os alunos que entram na Universidade sabem de antemão o que é a Praxe, e que normalmente serão praxados. Concerteza sabem que se não quiserem participar não participam. (Hoje em dia na Internet descobre-se de tudo) Saberão também que ao não participar ficarão excluídos de participar nas restantes actividades académicas. Mas isto é apenas o lógico. Se não participam no ritual inicial, não será justo participar no restante. De outra forma ninguém seria praxado e todos queriam praxar depois.

Já pensaram fazer uma experiência piloto numa Faculdade, que consistia em fazer uma exposição aos Alunos novos e antigos de uma alternativa pensada por vocês à Praxe? Que tal como disse anteriormente servisse para enquadrar aqueles que não querem participar na "praxe actual" em si? Isto para que existisse a tal alternativa que vocês tanto criticam, mas que não fazem nada para a criar, que será o facto de quem não for praxado ser desenquadrado. (sendo que na minha opinião a pessoa que não quer ser praxada está a desenquadrar-se por ela própria da Academia)

O que eu queria mostrar-vos era que a vossa postura não ajuda a Vossa causa, e menos ainda ajuda criticar muito e tentar mudar muito pouco. Não me parece lógico que com tanta crítica, e com muito rancor à mistura, e que não se produza qualquer efeito...Porque será?

ser.r.alves disse...

Repetindo o comentário atrás, neste mesmo post, pois parece que algumas pessoas não leram.
«O que me faz repudiar a praxe são as características que a definem:
- distingue, à partida, assim que se entra na universidade, quem não quer ser praxado de quem é praxado (o que não significa que se queira ser praxado), rotulando essas pessoas de anti-praxe (mesmo que apenas tudo o que queiram é não ser praxadas). Isto, só por si, é uma atitude discriminatória altamente reprovável!!
- distingue, também à partida, pessoas iguais em direitos e deveres, atribuindo a uns (veteranos) o poder de decisão sobre os outros (caloiros). Este poder vem normalmente disfarçado (e é argumentado como tal) de dever de integração, como se fossem todos muito benevolentes. E mesmo que o fossem, e decerto os há, o benefício que têm em o fazer (poder de decisão sobre os outros) torna a sua atitude nada altruísta. E, repito, mesmo que o fossem, nunca saberíamos (quem é praxado, os caloiros) à partida quem são os benevolentes ou altruístas porque pura e simplesmente não os conhecemos. Ou seja, ao sujeitarmo-nos à praxe (de livre vontade ou por condição) não sabemos com que vontades é que podemos contar de quem nos praxa.
- a decisão de aderir à praxe também não é livre por várias razões, já muitas vezes repetidas neste blogue. Para tomar uma decisão livre e consciente em relação à praxe era necessário: antes de mais, aquele pressuposto anterior de conhecermos quem nos praxa; depois sabermos o que vai acontecer em cada momento da praxe, previamente a aceitarmos aderir ou não; terceiro, seria necessário um tempo em privado para tomar essa decisão, ou seja, um tempo de reflexão, sem pressão de grupo ou outra qualquer que nos faça tomar uma decisão num ou noutro sentido; quarto, não poderia pender sobre quem tem de tomar essa decisão (o caloiro) qualquer tipo de represália - seja o de não poder usar traje, seja o de exclusão de outras actividades, seja o que for; quinto, teria de haver alternativas de integração/ recepção/ início do ano organizadas em conjunto por quem de direito (direcções das faculdades, associações de estudantes, núcleos de estudantes, concelhos pedagógicos e estruturas representativas de funcionários, auxiliares administrativos, investigadores e de toda a comunidade escolar) que fizessem possível a tomada de uma decisão por uma ou outra(s) coisa(s).
- outra característica que me repudia na praxe é a sua presunção de fatalidade - sempre existiu e há-de existir ad aeternum, portanto temos de a aceitar, mesmo que seja inaceitável. Esta presunção vem do argumento repetidamente repetido de ser... "tradição" (e as aspas não me escapam).
- sobre a integração dos novos alunos e as alternativas à praxe de que fala o Nuno, quando diz que deveria ser o MATA o seu impulsionador, talvez já tenha respondido. Mas repete-se: não é o MATA nem são as comissões de praxe (ou semelhantes) que têm o dever de pensar como é que devem ser as primeiras semanas dos anos lectivos de uma universidade. É quem foi eleito e que tem essas responsabilidades (direcções, AE,...). No entanto, as condições de liberdade de opção devem ser respeitadas e para isso é preciso aquele role de condições que referi lá atrás (e aqui poder-se-á ler mais alguma coisa a este respeito- http://blogdomata.blogspot.com/2009/10/resposta-longa-um-comentario.html). Mas acrescento que não deve ser uma única forma para não cairmos na massificação acéfala como opinei aqui por exemplo - http://blogdomata.blogspot.com/2009/11/propagandas-silenciosas.html.»

ser.r.alves disse...

Aqui (http://blogdomata.blogspot.com/2009/11/o-caloiro-e-o-monstro.html) fiz estes comentários:
«A minha opinião pessoal sobre a tradição académica, e nisto entendendo, as praxes, as tunas, o traje, a bênção e a queima das fitas, tem a ver talvez não tanto com o seu conteúdo, apesar de obviamente também, mas com a sua natureza e a sua pretensão:
- A natureza hierárquica, que distingue estudantes iguais em direitos e deveres pelas leis nacionais;
- A natureza elitista, que pretende distinguir os estudantes do ensino superior das outras pessoas da sociedade, através de rituais e trajes;
- A sua natureza uniformizadora e massificadora, que pretende definir e reivindicar o modo como os estudantes se devem comportar entre si e com o resto da comunidade, dizendo como estes devem produzir cultura, como se devem vestir, o que podem ou não fazer (seja não olhar nos olhos de quem está acima hierarquicamente, seja outra coisa qualquer), impondo uma série de regras que impedem, mais ou menos, outras formas de comportamento, de integração, de relacionamento, logo apresentando uma natureza castradora das liberdades de expressão, cultural, artística, intelectual, de cada indivíduo;
- a sua natureza impositiva de valores morais conservadores e retrógrados, sexistas, homofóbicos, que discriminam e gozam a diferença de cada um (espelhados, por exemplo, nos cânticos que se ouvem nas praxes, ou em algumas tunas);
- a praxe e a tradição académica revelam a faceta mais desumana de cada um e tornam isso "normal", desconstruindo personalidades a ferro, substituindo quaisquer outros valores mais altos como a liberdade, a igualdade, ou a fraternidade, e por imposição de uma "maioria" que faz parte desse grupo que se vê a braços com um "poder-mandar" que não sabe nem deve gerir. Na praxe e na tradição académica, não se questiona como se deve fazer, faz-se como sempre se fez, como é "tradicional" fazer. E esta carga "tradicional" confere-lhe uma autoridade e uma auto-justificação de existência, aparentemente impune, embora nunca tenha existido senão em Coimbra, e nunca da forma actual (muito pior, diga-se de passagem), e apesar de ter sido sempre combatida resultando sempre na sua proibição em diversos momentos históricos (ressurgindo em alturas de retrocesso).
- outra característica da praxe é de fraccionar em pequenos grupos, como se de claques de clubes de futebol se tratassem, os diferentes cursos. Apesar de provavelmente a maioria dos estudantes não levar a sério que o seu curso seja melhor do que outro da mesma faculdade (pelo menos assim espero), dificulta o relacionamento entre pessoas de cursos diferentes, pois a praxe na maioria dos sítios é feita por curso. Há também as tunas femininas e as masculinas. Há as turmas de anos diferentes. Tudo barreiras artificiais ao relacionamento entre as pessoas. Subsititui-se ao relacionamento por interesses intelectuais, culturais, artistícos, por objectivos comuns, por necessidades comuns,... Notei na minha faculdade, por exemplo, que a generalização das praxes coincidiu com a diminuição da participação dos estudantes nos núcleos temáticos (núcleo de fotografia, de astronomia, ..., acabaram), ou na vida associativa (fazer uma lista para a AE, organizar uma manifestação, e o que lhe antecede, contra o RJIES ou Bolonha ou o aumento das propinas, tornou-se cada vez mais difícil). Os estudantes estão cada vez mais iguaizinhos uns aos outros e cada vez mais amorfos, menos reivindicativos, mais amansados, se possível fosse.»

ser.r.alves disse...

Aqui (http://blogdomata.blogspot.com/2009/11/apesar-de-nao-considerarmos-ser-melhor.html) estão mais alguns comentários:
«Então Manuel estás à espera que o MATA te apresente um pacote que diz como as pessoas devem ser integradas e depois aplicarás esse pacote na universidade. É bem, sim senhor. Compra, consome. Compra, consome. Seja o que for, tu compras e consumes. é preciso é que te digam o que deves fazer. Estica, rebola. Ouve, vê. Salta, agacha. Desce, soube. Máquina bem oleada mas acéfala. Gira, retorce. Aparafusa, desemprega. Abre a boca, descarrega a comida. Usa, deita fora. Compra, consome. Come e cala-te. Dorme, Acorde. Trabalha, vai pra casa. Him, hon, him, hon, hin, hom.
Deviam então o MATA decidir como as pessoas se devem comportar? Não meu caro, não percebeste. É precisamente conrta isso que nós estamos. Contra o dogma, contra a fórmula pré-estabelecida. "Agora fazemos todos assim". Nem penses nisso.
Isso deve ser decido pela comunidade estudantil, docente, auxiliar, administrativa, directiva, associativa, ..., de cada faculdade, em conjunto. Sem preconceitos, sem "directivas de cima".
E por acaso já organizámos actividades de convívio. Com o nosso esforço, o nosso dinheiro, a nossa vontade. É difícil é de repetir... Porque não queremos repetir-nos, como a coisa chata e repetitiva que é a praxe.
Mas de facto achar que o MATA deveria organizar a integração nas universidades é patético e mostrar que não compreende o que é a opinião do MATA, ou das pessoas anti-praxe que fazem parte do MATA, e é ser bastante preconceituoso.»

ser.r.alves disse...

Aqui também (http://blogdomata.blogspot.com/2009/10/o-que-eu-penso-das-praxes-por-ana-deus.html):
«- O MATA não está a condicionar ninguém é a praxe que o faz. Impõe regras muito específicas de como os estudantes se devem comportar. Eu apenas quero rasgar essa ideia e cada um depois se comportará como entende. Não quero é ter esse dogma da praxe à partida, essa imposição sobre a cabeça de ninguém.
É portanto completamente falso que o MATA queira impor uma visão de comportamento correcto sobre alguém. Apenas queremos que comportamentos socialmente patológicos não sejam propagados sob a forma de dogma.
É completamente esquizofrénico dizer que se quer ter a liberdade para aprisionar outros.
Não quero proibir serenatas, festins académicos, tunas, nem nada que seja feito por outras pessoas, nem nunca sugeri isso. Apenas não quero que isso seja considerado o comportamento dos estudantes do ensino superior como se de uma norma se tratasse - os estudantes do Superior vestem o traje, tocam em tunas, fazem serenatas, praxam,..., e eles assim o fazem, na vez de decidirem pelas suas cabeças o que querem de facto fazer. A praxe de que falas tem a pretensão de definir aquilo que são os estudantes do ensino superior, logo condiciona o seu comportamento.
Se esse conceito de que tu tanto gostas desaparecer, deixa de haver um condicionalismo ao comportamento do estudante. Deixa de haver algo que diga como é que ele se relaciona com os seus semelhantes e com as outras pessoas. Será efectivamente mais livre e não o contrário como tu dizes. E é disso que se trata desta discussão. A praxe académica não serve para mais nada se não para estabelecer à priori, para os que entram na universidade, para os que querem entrar e para os que já entraram, o que de facto é considerado académico.
Cria essa definição - o que é ser estudante do ensino superior - e tenta ocupar esse lugar.
Quando eu acho que não deveria haver barreiras para aquilo que o estudante do ensino superior deva ser, como deve actuar, comportar, relacionar, pensar, musicar, criar, surpreender,...
A questão de ser voluntário ou não, de as pessoas aceitarem ou não a praxe académica, ou tradição académica, nem se coloca. A ideia está lá, presente. Tem de ser esquecida, como tantas outras foram neste processo a que se chama de evolução.»

ser.r.alves disse...

Em resposta a uma pessoa que perguntava o que é que nós fazíamos contra a praxe (http://blogdomata.blogspot.com/2009/09/cominucado-de-imprensa-sobre-decisao-do.html):
«Gostava de te apresentar uma lista completa e por ordem cronológica mas não tenho paciência, nem gosto, para fazer isso para ti. Em tom de currículo e para além das distribuições de panfletos e murais que pintámos (e cartazes que colámos):
- já organizámos e participámos em vários debates em diversas faculdades.
- fizemos uma festa em grande em Letras onde convidámos diversos núcleos de faculdades e fora destas, concertos, ...
- juntámos uma série de bandas portuguesas para gravar um CD contra a praxe (se quiseres comprar envia-nos um email)
- fizémos um documentário onde entrevistámos uma série de pessoas conhecidas por ser anti-praxe.
- temos uma revista - "Toupeira" - onde publicamos uma série de textos sobre a Universidade e o que se passa nela.
- demos várias entrevistas à rádio, televisão e imprensa escrita
- gerimos este blog onde perdemos tempo a responder a tótózices como as tuas.
Parecem-me tudo coisas construtivas que dão muito trabalho de fazer.
E não somos muitos...»

Unknown disse...

Nuno: Querer que a praxe termine por si, pela via de se perceber que não faz sentido na sociedade e da vivência das pessoas não é a mesma coisa do que limitar a escolha. É através do debate de ideias, da confrontação de factos, que se fazem as coisas, não é proibindo. Nem queremos criar alternativa à praxe, ela já existe: as pessoas conhecerem-se de igual para igual, sem ser de gatas, com uns a mandar e outros a obedecer. Será assim tão difícil perceber isso?

Depois ainda falas do ritual inicial e do que se segue. Ora, apontamentos e ser posto de lado do convívio normal faz sentido? Isso é um pouco, digamos, fascista.

Mas a praxe é fixe, sempre fixe e boa. Hoje apareceu mais uma notícia na imprensa sobre queixas de abusos na praxe. E sabe-se que há muitas coisas que nunca chegam a queixa, nem à imprensa.

Unknown disse...

Manecas das Rodas/Marx/Pintor de Murais: se estás numa de ser humorista, tenta pelo menos escrever algo que para além de estar bem escrito, tenha efectivamente piada.

A sério, eu não preciso de concordar com uma coisa para lhe achar piada. Mas tu és previsível.

Nuno Thyrs disse...

ser.r.alves para quem está sempre a dizer que não o MATA não faz mais porque não se querem tornar repetitivos como a Praxe, parece que gostas mesmo de te repetir.
Adiante, vocês podem continuar a "rodar o porco" à vossa vontade, que no meu entender querem conquistar a liberdade do "estudante" proibindo-o de fazer certas e determinadas coisas que ele VOLUNTARIAMENTE e tendo consciência dos prós e contras deseja fazer. Não porque "é o normal", mas porque o deseja. É esse quartar de movimentos e opções que eu contesto. Eu como aderente à Praxe informo os caloiros que se não quiserem ser Praxados não são obrigados. A escolha É SEMPRE DOS CALOIROS. Com a vossa maneira de ver, a escolha nem é dos caloiros nem dos que já estudam há vários anos, passa a ser de quem então? Vossa? De uma comissão instaladora? Ou então não existem regras, acaba a praxe e a forma de integrarem as pessoas é a que tanto proclama? Passam a ser vocês que vão organizar as tais gincanas, juntamentos, festas, etc para "subsituir" o que é a praxe hoje?? Então porque não o fazem JÁ? Porque não cativam os caloiros para iniciativas onde não exista Praxe de forma a os desmotivar de aderirem à "Tradição Académica"?? É isto que eu não compreendo. Se querem diferente ou melhor, porque não fazem diferente, em vez de criticarem quem faz "mal"?

Nem quero entrar em choque de ideias, (eu sou a favor e vocês contra) porque temos ambos a liberdade de pensar como queremos, fico apenas a pensar porque é que vocês em vez de criticarem não trabalham realmente na Vossa causa?

E não me digam que vai ser com meia dúzia de reuniões e/ou cartazes que vão conseguir acabar com a Praxe. Terão de fazer muito mais. Terão de desmotivar os caloiros de forma a que não queiram aderir. É neste sentido que eu contraponho (não em ideias, mas em acções)

ser.r.alves disse...

Não são os argumentos que eu não quero repetir, são as formas de integração, as festividades, os convívios, ...
Mas, depois de todos estes comentários que postei, foste incapaz de retorquir quaisquer dos argumentos presentes neles, apesar de eles contrariarem aquilo que acabaste de repetir com este teu comentário.
Disse-te porque acho que a adesão à praxe não é inteiramente voluntária como tu afirmas peremptoriamente, mas voltas a acusar-me de ser eu que quero impedir alguém de ser praxado.
Disse-te quem acho que deva organizar o início dos anos lectivos, e porque o pode e deve fazer, mas tu queres sugerir que para eu ter razão nos meus argumentos deveria ser eu a fazê-lo.
Que queres que faça?
Parece que estou a falar sozinho...

Contrapõe! Diz onde os meus argumentos falham!
Desenvolve um raciocínio!

Nuno Thyrs disse...

ser.r.alves (caaalma, não te enerves, falo eu em rodar o porco, e a resposta é quase a mesma, vou tentar responder-te o mais directo e simples poss+ivel)

"Disse-te porque acho que a adesão à praxe não é inteiramente voluntária como tu afirmas peremptoriamente" ou seja tu disseste uma coisa, e eu outra, mas ao que parece só a tua está correcta. De qualquer forma, e mesmo que assim fosse pergunto eu, o que já fizeste de palpável para que isso não aconteça? Vais-me responder que colaram um cartaz no Minho e tiveram uma reunião em Faro e mais alguns eventos. Que tiraram de proveito? De que modo mudaram o pensamento de quem iria ser praxado, e mais ainda de quem iria praxar? Que visibilidade tiveram até agora, ou melhor ainda, como se têm mostrado? Eu NUNCA vi ninguém do MATA em nenhuma faculdade - (é esta visibilidade que falo)

"mas voltas a acusar-me de ser eu que quero impedir alguém de ser praxado" esta é a vossa maior bandeira, e não podes negá-la, basta olhares para a tua direita, está um cartaz que diz Praxe?Népia! Deve querer dizer algo.

"Disse-te quem acho que deva organizar o início dos anos lectivos, e porque o pode e deve fazer" - já o é. Quem organiza os eventos das Universidades são grupos de pessoas que foram eleitos democraticamente para o fazerem. Eleitos por TODOS os alunos.

"mas tu queres sugerir que para eu ter razão nos meus argumentos deveria ser eu a fazê-lo" - eu apenas pergunto porque nunca se lembraram de criar uma lista, grupo, organização e tentaram "ajudar" na organização de um ano lectivo? Isso sim seria mostrar vontade de mudança.

Quando algo está a ser mal feito, não é com medidas radicais (as que se vêm porque mais uma vez te digo eu NUNCA presenciei nenhuma iniciativa do MATA) que se resolvem as coisas. Temos de ser interventivos. E muito menos um arqueólogo irá ser ouvido na Ordem dos Advogados...porquê? Porque não tem conhecimento de causa. Talvez se criassem uma lista para uma comissão de Praxe (uma vez que tu dizes que não queres acabar com ela) e organizassem uma semana do Caloiro diferente conseguissem mostrar o que tanto reivindicam. O problema é que vocês criticam o que está mal, em vez de tentarem mostrar que fazem melhor?

É aqui que eu quero chegar.

É o mesmo que a maioria do Povo Português que passa o dia a criticar o Governo (seja ele de que partido for, no fundo são todos iguais) e quando chega a hora de votarem, (dever que poderiam aproveitar para mostrar a revolta) ou nem vão votar, ou acabam por votar no mesmo, e no ano seguinte continua a crítica...

Proactividade, é isso que precisam...

Eu até acho que estou a ajudar demais já. Te garanto que se fizesse parte de um movimento como o Vosso ele se "via" muito mais.
Sabes onde ganhei esta maneira proactiva? Na Universidade...Porque será?

serraleixo disse...

Bem, ao menos este último comentário leste, embora o conteúdo dele remetesse para os outros, que voltas a não criticar.
O que já fizemos está lá dito. Que nunca tenhas visto deve-se (talvez, quem sabe?) ao facto de seres de Braga e nós de Lisboa, e de não procurares nada diferente da praxe. E, uma vez que a defesa da tua praxe recai naquilo que achas que o MATA não fez e que deveria fazer, continuas sem argumentos. E, disse-to também, mas volto a dizê-lo, o MATA não tem a pretensão de organizar e dizer como deve ser feito o início do ano lectivo. Apenas digo que não deve estar definido à partida como ele deve acontecer. Isso deve ser decidido todos os anos por toda a comunidade escolar, de direito, e o resultado dessa decisão deve ser o mais diverso, democrático, livre e fraterno possível. Hipoteticamente, até poderia ser decidido que num canto da faculdade houvesse uma espécie de praxe. Nessa praxe tu ficarias lá, sentadinho, naquele espaço que te teria sido reservado, com um programa do que iria acontecer nessa praxe nesses dias, à espera que os caloiros fossem ter contigo (e não o contrário, como acontece na maioria dos casos, de ires atrás dos caloiros para os praxares) e se eles não fossem não haveria qualquer tipo de reacção (não seriam proibidos: de usar traje, de ir a outras actividades, ...). Parece-te bem? Ou é muito radical para ti?

Então, as comissões de praxe são eleitas por escrutínio universal?
Mas, e se são eleitas por escrutínio universal, uma vez que são comissões de praxe é possível ou provável que elas organizem outra coisa que não praxes?

Anónimo disse...

"O Anti-praxismo é anti-democrático pois fere o direito de escolha de quem quer ser pela praxe.

E convenhamos, não existe quem seja contra a praxe, exceto aqueles que são estigmatizados por culpa de certos movimentos "anti-praxe", geridos por pessoas que não conseguem colocar as suas idéias por uma via democrática e apelam para pinturas murais."

Só assim entende quem quer, quem tem palas sobre os olhos ou permanece isolado na própria ignorância.

A morte do Diogo Macedo, a aluna do Instituto Piaget, alunos do Instituto Superior de Agronomia em Évora, o aluno que acabou com ferimentos no escroto (e cujo escola agora não me recorda), e agora as queixas que foram apresentadas por alunos do Instituto Superior de Portalegre parecem-te pessoas que têm qualquer interesse na defesa da praxe?

Parece-te a ti que agem apenas com base nalgum sentimento de estigmatismo ou será antes por terem sido tratados abaixo de cão?

Um morre, por conta da violência da praxe, os da faculdade de agronomia em Évora tinham de se besuntar em bosta de animais, houve um aluno que acabou com ferimentos no escroto, agora a queixa dos alunos de Portalegre?

Quer-me parecer que deve ser muita gente estigmatizada para começarem a haver mais queixas por parte de praxados e mais universidades a proibirem as praxes.

Anónimo disse...

Manecas: aposto que deves ter um poster a dizer "The Truth is Out There" no teu quarto.

"Quiça, para abafar a cachopa que até estava a ser honesta (e quem fala a verdade não merece castigo) mas que "mostrava a careca" do movimento anti-praxe, foi então criado uma história de forma a descridibilizar e parecer que um ANTI-ANTI-PRAXE MALÉVOLO da cidade de Coimbra e que não teria nada de melhor para fazer (nomeadamente encher os cornos de cerveja), perderia o tempo aqui a criar personagens com o objectivo de...? Nenhum que lembre-me de momento."

Gostava que me dissessses de que forma a rapariga foi abafada de se pronunciar? Ela simplesmente não participou mais porque não quis. Ninguém está proíbido de participar nestes tópicos a menos que não queira, porque até participantes que demonstraram senão ausência de qualquer nível, capacidade de reflexão ou qualquer réstea de intelecto (ex: o "Benfiquista") e o(s) aluno(s) de Coimbra que vieram participar são livres de participar sem terem sido censurados.

A rapariga se entretanto não voltou foi porque não quis. O que me limitei a fazer foi refutar o que ela disse.

Falo por experiência própria e pela de amigos meus que de preferência não teríamos sido praxados. Em nada contribuiu para aumentar o sentimento de integração no meu curso, nem em nada contribuiu para estender ou aumentar o nível de convivência entre alunos do 1º e outros do 3º ano para cima, porque demorou muito pouco tempo até que cada turma fosse para seu lado.

Se vais pegar no que alguém diz e vais transcrevê-lo, fá-lo dentro dum certo contexto. Não, eu não gosto das praxes. Sabes porquê? Decerto não é um sentimento espontâneo, que simplesmente brotou do nada.

Não gosto das praxes porque acontece invariavelmente haverem pessoas que saem magoadas, pior, fisicamente magoadas e por vezes até mortas (está historicamente comprovado) aquando das praxes. Não importa se há praxes que sejam "bem" ou "mal" feitas, porque decerto que os acidentes que causaram as mortes de alunos ao longo do tempo, ou ferimentos físicos talvez não tivessem começado com essa intenção... mas o facto é que as praxes tal como existem actualmente dão liberdade e espaço para haver eventuais abusos que conduzem à violação da integridade física dos caloiros.

Por isso não gosto da praxe. Entendido?

Anónimo disse...

Nuno: lê o que disse no meu post anterior, porque o mesmo se aplica a ti e à tua interpretação.

Já por mais de uma ocasião, e não apenas neste tópico, disse que as praxes têm de acabar tal como actualmente são.

Creio não ser necessário ser-se muito inteligente para entender que elas tal como actualmente existem acabam, inevitavelmente, em pessoas a sair magoadas. Se querem manter a praxe, alterem os hábitos e o tipo de recepção que dão aos caloiros.

Até porque no que toca à TUA faculdade Nuno, já deu para ver no que a praxe acabou por resultar.

Marx disse...

Até certo ponto tem a razäo. Mas em todo o lado da sociedade existem hierarquias. Inclusive no tratamento cotidiano. Tratam-se os médicos e doutorados por doutores; os juízes por "Senhor Dr. Juíz", Sir Judge ou Herr Richter, os oficiais pelo seu posto respectivo. Sou pela igualdade, de natureza humanista, fina e até aristocrática (no melhor sentido, o da abnegacäo), näo pelo igualitarismo que é de natureza plebeia, fascitóide, todos fardados de camisas negras ou vermelhas (sim, que também os há, os fascistas vermelhos). Repare que dos país modernos, urbanos, aquele com mais sérias tradicöes democráticas, a Inglaterra, é o país mais aristocrático do mundo. Lá, até um chaufer de táxi se comporta como um Sir, senäo um Lord. Houve uma igualdade aldeä (estilo "aldeia velha, é cá dos nossos..."), mas isso já passou, e é irreversível. Näo há sociedade organizada sem hierarquia e sem praxes. E olhe que näo é por aí que o gato vai às filhozes. Estamos entendidos...?

cata disse...

Se ca não voltei foi por falta de tempo - vida de estudante em sistema PBL (pesquisem o que é)não é fácil. Mas como aqui ou se é contra as praxes ou os noccos comentarios sao completamente descredibilizados não vale a pena escrever mais nada.
Só mais uma coisa: desde abril de 1974 vivemos num regime livre, pelo que existe direito de escolha e de opiniao, algo que parece nao existir por aqui.

Pedro disse...

Apenas em resposta a Nuno Thyrs:

sobre a actividade (ou não) do M.A.TA está respondido (e bem na minha opinião) por serralves.

enquanto aluno, quer inserido num colectivo quer a nível indiviual, participei activamente na divulgação científica(pq estudo ciências) e cultural nos espaços que frequentei. Desde debates, conferências, workshops, acções de formação, congressos com especialistas, etc e tal. Estas actividadades, para além de enriqueceram a escola (não são palavras minhas), permitiram o contacto entre desconhecidos e inclusivamente entre elementos de universidades diferentes, aprofundamento de relações e discussões acessas entre especialistas e estudantes (mais uma vez, não são palavras minhas). Muitas delas (e outra vez são comentários que me disseram) permitiram a integração e o conhecimentos de outros. Até me disseram, vê lá, "de forma diferente que não a praxe" (e a pessoa em questão até foi praxada).

Não foi preciso, nem é preciso a praxe para nada.

O que se passa nos espaços da escola é responsabilidade de todos nós, que o frequentamos, quer a nível indívidual ou colectivo.

E por fim, não preciso de ser do m.a.t.a. para fazer coisas, apenas preciso de ter vontade de mudar a apatia que ronda as faculdades, que a praxe em nada contribui para modificá-la.

Nuno Thyrs disse...

Bastian sou obrigado a chamar-te mais uma vez de mentiroso quando falas no caso do Diogo dessa forma. Até prova em contrário O DIOGO NÃO MORREU VÍTIMA DE PRAXE. (e aqui também não é preciso ser-se muito inteligente, basta saber ler)
O CASO DO DIOGO NÃO CHEGOU SEQUER A SER JULGADO.
METAM ISTO NA VOSSA CABECINHA.
Se nalgum momento o julgamento ocorrer e ficar provado, aí sim podem dizer o que qiserem. Até esse momento estão a mentir em consciência. Já percebi que isso não vos faz grande diferença, interessa é atacar. São tão defensores da igualdade e dos direitos, e esquecem-se do mais básico que é a presunção de inocência das pessoas?
E sempre que não têm grandes argumentos agarram-se a este e outros casos (alguns que realmente aconteceram infelizmente) para dizer que na prache existem excessos. Existem em todo o lado. E te garanto que não é a criticar que eles acabam.
Afinal que mal tão grande te fez a praxe ao ponto de tu saberes que estás a caluniar um grupo responsabilizando-o pela morte de uma pessoa, e continuares a fazê-lo?
Para além de falta de respeito, é ter pouca consciência. O que estás a fazer é uma covardia. E quem como tu o faz, é igualmente covarde.
Já te disse que não me vou calar, e que sempre que rocarem neste assunto vou continuar a dizer aquilo que vocês sabem bem, e que esquecem para continuar a espalhar a mentira de que o Diogo faleceu vítima de Praxe. ISSO É MENTIRA.

Nuno Thyrs disse...

ser.r.alves
"O que já fizemos está lá dito. Que nunca tenhas visto deve-se (talvez, quem sabe?) ao facto de seres de Braga e nós de Lisboa, e de não procurares nada diferente da praxe." - Já corri o País com a Tuna, visitei várias Universidades, e nunca vi nada que identificasse convosco.

"E, uma vez que a defesa da tua praxe recai naquilo que achas que o MATA não fez e que deveria fazer, continuas sem argumentos." - tentaste dar a volta, e até te digo que de uma forma bem pensada, mas não colou. O que eu disse é que vocês criticam muito, mas não fazem nada de palpável. A Praxe para quem anda nela está bem assim. Se acham que está mal porque é que em vez de colarem cartazes e de falarem em Blogs não se organizam e se mostram? Era aqui que queria chegar, mas a tentativa digo-te mais uma vez não foi assim tão fraca.

"Então, as comissões de praxe são eleitas por escrutínio universal?
Mas, e se são eleitas por escrutínio universal, uma vez que são comissões de praxe é possível ou provável que elas organizem outra coisa que não praxes?" - mais uma boa tentativa. Claro que sim. Da mesma forma que o presidente do MATA é escolhido para presidir ao MATA. O que digo, tu percebeste mas fizeste de conta que não, foi que (e neste ponto não falaste) se afinal vocês não são contra a praxe, apenas contra a forma como é realizada, porque não organizarem a Praxe à vossa maneira? Não seria uma boa forma de mostrar aquilo que é para vocês o mais justo? Pelo menos deixavam de ser apenas um grupo com cartazes e blogs, e passavam a ser um grupo que teve iniciativa, e mostrou o que mudar (pelo menos na sua opinião).
Já disse, e tu também esqueceste de falar neste ponto, que criticar é muito fácil. E fazer?? Os ANTI têm sempre argumentos, porque para eles nada está bem. Tudo o que os outros fazem é para eles errado. O que nunca vi foi um ANTI a mostrar como fazer.

Um grupo do tipo do Vosso tem que andar no terreno. Não atrás de um PC.
Se são Anti "Tradição Académica" deveriam participar nela para tentar mudar o que acham que está mal. Eu nunca vi. Ou então deveriam mudar o nome para MATALisboa...

serraleixo disse...

Mas tu estás a gozar comigo, Nuno? Ou és apenas burro que nem uma porta? Das duas uma.

Nuno Thyrs disse...

"Mas tu estás a gozar comigo, Nuno? Ou és apenas burro que nem uma porta? Das duas uma." (não vá ele apagar depois fica aqui registado) - que rica resposta senhor ser.r.alves. Ora aí está o nível da educação a descer em directa proporção ao poder de encaiche que tem caro amigo.
É assim que trata quem tem opiniões contrárias à sua? Muito bem.
Se eu tivesse a mesma educação imagine o que teria dito aos muitos que já me insultaram aqui, mesmo sendo eu uma pessoa educada...

Estava à espera de tudo menos desta, muito menos vindo de quem veio.

Quer dizer que daqui para a frente vai começar a insultar-me em todos os comentários, ou só nos ímpares? Quero saber os que vou ler e os que vou ignorar...

Um abraço e acalme-se.

serraleixo disse...

De facto não me deixas alternativa senão concluir por uma das duas hipóteses. Porque parece que estou a falar com uma porta - perguntas uma coisa, recebes uma resposta e voltas a afirmar o mesmo - das duas uma. Só é natural que eu saia do sério.

Nuno Thyrs disse...

Ou seja tu perguntas uma coisa, recebes a resposta (que já tinha sido até dita mais que uma vez) e voltas a afirmar o mesmo...
Mas tu podes certo? Eu é que não. Se calhar podes porque insultas com mais facilidade. Tenho que aprender a fazer isso, pode ser que depois já possa também.

Tu não queres é ler o que eu escrevo. Eu não te estou a perguntar nada agora, para não dizeres que eu estou a repetir as perguntas. Estou a criticar o que acho (esse direito ninguém mo tira) que é a vossa postura do critica tudo e nada faz.

Que se quiserem ser vistos e tidos em consideração devem aparecer, arregaçar as mangas, e mostrar serviço.

Isto é aquilo que eu penso do vosso "trabalho" com vista a atingir o "fim" que tanto apregoam.

E que se forem mais coerentes, não tão fundamentalistas e criticarem o que realmente tem razão de ser (eu nunca disse que não Praxe não existem excessos, e que tudo corre bem, ou que é organizada e controlada da melhor maneira do Mundo pois não?), muito mais facilmente serão ouvidos da vez seguinte.

Nem tudo o que é Praxe está mal, e nem tudo o que é Anti-Praxe estará bem. É isto que na minha opinião deveriam ter em conta. Mas não. Os senhores são os donos da razão e da liberdade da Humanidade... E por isso (felizmente) nunca chegarão a lado nenhum na vossa Cruzada. Quando pomos fanatismo demais nas coisas perdemos a noção do que está realmente bem ou mal. Isto porque criticamos tudo o que estiver identificado com o nosso "inimigo", sem sequer avaliar.

serraleixo disse...

Isto às vezes é muuiiito complicado uma pessoa manter-se séria...
Fazes de propósito, não é Nuno?
Já te foi dito o que fizemos e fazemos enquanto MATA nas universidades, portanto não repitas essa teoria do "temos de mostrar trabalho" - já o mostrámos várias vezes, e mesmo que não tivessemos "mostrado trabalho" não é por aí que os nossos argumentos caem.
Quanto ao facto de o MATA não organizar um início do ano lectivo numa faculdade, também já te foi respondido. Apesar disso não te referiste à resposta e ainda por cima tens o descaramento de dizer que fugimos à pergunta para voltares a fazê-la e a responder por nós. Enquanto não te referires à minha resposta à tua pergunta não volto a repetir-me.

Nuno Thyrs disse...

Ahhh então o problema foi eu não ter respondido à tua pergunta...Identifica por favor que eu respondo.

Se foi à tua sugestão do funcionamento do início do ano lectivo, eu não vejo nada de impeditivo de se fazer dessa forma. E por isso dei a sugestão de tentarem fazer parte da Organização do mesmo. Te garanto que a maioria dos alunos iria preferir ser praxado. (no meu tempo seria assim pelo menos)
Só não percebi a lógica de alguém que não quer ser praxado depois querer usar o Traje. Para quê? Para fazer bonito? É que o Traje nas Universidades (tirando as Tunas) é apenas utilizado nas Semans de Praxe e na Queima. Mas também não sou contra o facto de quem não tiver sido praxado poder usar o Traje, apenas o proibiria de Praxar.

Se não foi esta a pergunta, peço-te que ma indiques, e terei todo o gosto em responder (se souber naturalmente)...