sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Direcção da FCM-UL subscreve ofício do Ministro Mariano Gago

Segue o texto da Circular da Direcção da Faculdade de Ciências Médicas N.º 46/2009. Mais uma direcção que assume o seu repúdio pelo que se passa nas praxes.

Para conhecimento geral, junto se envia ofício da Sua Excelência o Senhor Ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, sobre a questão das “praxes” académicas. A Direcção subscreve o referido ofício, afirmando que não autoriza condutas ou práticas ilícitas no relacionamento entre os alunos e apelando à colaboração e acção de todos nesta matéria.
Lisboa, 01 de Outubro de 2009

O DIRECTOR DA FACULDADE,
Prof. Doutor J. M. Caldas de Almeida

5 comentários:

Anónimo disse...

Isto é sempre a mesma merd*!

Vêm-se muitos comunicados sobre as faculdades nao compactuarem com "actos ílicitos" mas não se vê nenhum esforço REAL para impedir estes abusos de acontecerem além de verbalizarem a intenção de acabar com essas situações duma vez por todas.

De que serve isto se já se sabe que nunca vai haver fiscalização e se a única forma passa, muito provavelmente, por banirem de vez as praxes.

Infelizmente vê-se muito bla bla bla por parte da direcção das universidades e do Ministério do Ensino Superior mas acções concretas NADA.

Pedro Almeida disse...

notícia do dia 23 de Out. 2008

As praxes praticadas da Universidade de Évora, em que é tradição anual, no Pólo da Mitra, os alunos sujeitarem-se a rastejar em excrementos dos animais, motivaram queixas por parte de alguns alunos e funcionários, e a instauração de um inquérito por parte do reitor Jorge Araújo.António Gualdino, presidente da Associação de Estudantes, afirma, por seu turno, que se trata de um «hábito antigo, que nunca suscitou qualquer queixa por parte dos caloiros, bem pelo contrário».

Porém, o reitor da instituição emitiu um despacho a proibir qualquer acto relacionado com praxes, enquanto que o dirigente estudantil garante que as praxes vão continuar, «nem que seja fora do recinto da universidade», frisando que «esta é uma manifestação cultural que deve ser respeitada».

Mais uma evidência que a proibição não resolve o problema das praxes. É certo que é positivo ter o apoio do Mariano Gago e das direcções das Universidades, mas não é com a proibição no espaço universitário que se resolve o assunto...

Esta notícia tem cerca de 1 ano. Se no ano passado a atitude do presidente da AE era esta, este ano não vai ser diferente.

faltam medidas concretas que ataquem e terminem com a praxe em definitivo, promovido por pessoas com uma formação (supostamente) superior...

Pedro disse...

Infelizmente fica a cabo de cada um eventualmente apresentar queixa num caso destes, mas se uma pessoa sabe que o que lhe espera é andar a rastejar em merda, é melhor dizer que não.

Se não sabe deve apresentar queixa e abrir um processo contra as pessoas.

Anónimo disse...

Sinceramente acho as praxes um disparate. Fiz-me membro do movimento Anti Tradição Académica. Na minha faculdade toda a gente sabia que eu não apoiava as praxes e que achava aquilo uma autêntica palhaçada. Doutores de cigarro e cerveja na mão às 8 e meia da manhã? se para ser aceite na comunidade de estudantes universitários preciso ir para festas apanhar bebedeiras e fumar prefiro acabar o meu curso na mior das solidões.

Anónimo disse...

Nem na tropa existe praxe tão baixa como se vê em muitas universidades, praxe é integrar não humilhar.