quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Não esquecer

Vale a pena recordar a investigação da jornalista Felícia Cabrita sobre o que aconteceu ao Diogo Macedo, assassinado durante as praxes da tuna da Universidade Lusíada de V. N. de Famalicão.

"Diogo está esquecido no WC, junto aos lavatórios. As palavras saíam-lhe dos lábios, sem cor, em sussurros. Quando os olhos dele se enevoaram, como os de um afogado, alguém decidiu chamar a ambulância. No trajecto para o hospital, «Arrepio» ouve as versões dos outros sobre o que se teria passado: «Disseram-me que ele tinha sido praxado, que fizera umas 70 flexões. Pensei: ‘Ele se calhar fez alguma e foi castigado’. Mas não liguei as coisas. Os mais velhos falavam de indigestão». Certo e seguro, porque há registos indesmentíveis, é a hora a que Diogo deu entrada no Hospital de Famalicão, a uns metros da universidade, em coma profundo. Eram exactamente 22h51."

Ler o resto aqui.

3 comentários:

Anónimo disse...

Essa grande "jornalista", de facto, corrida de todo o lado e mais algum, com uma fama - e proveito - bem para lá da ética jornalística ou outra qualquer. Precisava de ser exemplarmente praxada. Se os argumentos anti-praxe se sustentam no que esta senhora escreve, ides longe ides.

Anónimo disse...

Reconheço que o artigo está demasiado ilustrado de forma a dramatizar ainda mais (algo que quando objectivamente apreciado já é dramático quanto baste), mas convenhamos... é mentira o que ela acusa?

Um aluno FOI MORTO por colegas.

Vai lá praxar os teus papás "exemplarmente", porque eles é que devem ter falhado se por ventura não te ensinaram o discernimento entre o que é um crime e o que deixa de ser.

Anónimo disse...

Esperem lá mas o que a Jornalista escreve é considerado verdade absoluta? O caso foi investigado pela PJ e acabou arquivado por não existir matéria para acusar quem quer que fosse, e vocês conseguem afirmar que alguém matou outra pessoa? Com formas de pensar assim não me parece que consigam chegar a lado nenhum...