Alunos praxados comentam esta prática
Jornal Barlavento
O «barlavento» procurou saber a opinião, acerca das praxes, de quem está no cerne da questão e falou com Ana Grilo, uma das caloiras do curso de Ciências de Comunicação.
Para a recém-chegada à UAlg, «as praxes estão a ser divertidas e, realmente, ajudam à integração e criam um grande espírito de entreajuda entre quem está a ser praxado».
Ana Grilo adianta que nunca se sentiu ofendida, mas «um pouco humilhada no primeiro dia, que é o mais assustador».
Já Marco Maurício é académico (3ª matrícula na UAlg), do mesmo curso, e acha que as praxes, «quando são levadas na normal direcção, servem como forma de integrar os novos alunos em tempo recorde, de desinibir quem chega e de incitar o espírito de turma e de responsabilidade», mas admite que existem praxes abusivas e que «justificam a imagem negativa que esta tradição tem aos olhos de muita gente».
O aluno considera ainda que, muitas vezes, as praxes funcionam como forma de vingança. «Há pessoas que ficam “loucas” com o poder que lhes é concedido e aproveitam estas duas semanas para se libertarem das frustrações e das humilhações que sofreram quando foram praxadas».
quarta-feira, 8 de outubro de 2008
Não vale fingir que estas coisas não foram ditas... porque este ano estas coisas foram ditas em quase todas as reportagens...
Publicada por feija em quarta-feira, outubro 08, 2008
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