quarta-feira, 8 de outubro de 2008

Não vale fingir que estas coisas não foram ditas... porque este ano estas coisas foram ditas em quase todas as reportagens...

Alunos praxados comentam esta prática
Jornal Barlavento

O «barlavento» procurou saber a opinião, acerca das praxes, de quem está no cerne da questão e falou com Ana Grilo, uma das caloiras do curso de Ciências de Comunicação.

Para a recém-chegada à UAlg, «as praxes estão a ser divertidas e, realmente, ajudam à integração e criam um grande espírito de entreajuda entre quem está a ser praxado».
Ana Grilo adianta que nunca se sentiu ofendida, mas «um pouco humilhada no primeiro dia, que é o mais assustador».

Já Marco Maurício é académico (3ª matrícula na UAlg), do mesmo curso, e acha que as praxes, «quando são levadas na normal direcção, servem como forma de integrar os novos alunos em tempo recorde, de desinibir quem chega e de incitar o espírito de turma e de responsabilidade», mas admite que existem praxes abusivas e que «justificam a imagem negativa que esta tradição tem aos olhos de muita gente».

O aluno considera ainda que, muitas vezes, as praxes funcionam como forma de vingança. «Há pessoas que ficam “loucas” com o poder que lhes é concedido e aproveitam estas duas semanas para se libertarem das frustrações e das humilhações que sofreram quando foram praxadas».

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