sexta-feira, 10 de outubro de 2008

Manifestem-se, que faz bem à saúde!

Praxes limitadas no Politécnico (jornal O Ribatejano)


As cinco associações de estudantes do Instituto Politécnico de Santarém (IPS) aproveitaram a cerimónia de inauguração do relvado sintético da Escola Superior Agrária para se manifestarem a favor da praxe e contra aquilo que chamam de "atentado contra a liberdade da praxe". Os estudantes queixam-se que foram limitados nalgumas praxes, sobretudo no caso da Escola Superior de Enfermagem, onde só a intervenção da presidente do Instituto terá permitido resolver a situação. Nesta escola, chegou mesmo a ser decidido pelos alunos a não participação no desfile de caloiros pelas ruas da cidade, que já está marcado para o próximo dia 12, situação que acabou por se resolver. [Há aqui qualquer coisa errada... as pessoas vão deixar de fazer algo que dizem ser tradição porque estão a favor da tradição? Paxaroxal, não?]
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Os alunos defendem a praxe como tradição da academia e como forma de integração na cidade e consideram que "não se pode olhar para as praxes apenas como humilhações".[Apenas! Significa: não só, mas também.] "Todos são livres de decidir serem ou não praxados. Além disso, ninguém é obrigado a sair à noite e a faltar às aulas para participar na praxe", refere Nuno Almeida, presidente da Associação de Estudantes da Escola de Gestão e porta-voz dos estudantes neste processo. "A praxe é uma forma de darmos a conhecer o Instituto e a cidade aos mais novos. Nós somos responsáveis por eles, desempenhamos o papel de mãe e pai nesta integração da cidade porque eles não conhecem nada", afirma Nuno Almeida.
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[E fica toda a gente tão aflita com a "indignação" das pessoas pró-"tradição", que têm mesmo que se justificar...]
Jorge Justino, presidente da Escola Agrária, garante que não houve limitações à liberdade de praxe [a não ser as próprias limitações à liberdade que são inerentes à própria praxe] e que apenas foi pedido para que não existissem "brincadeiras violentas".
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Abel Santos, da Escola de Desporto, diz também que (...) "não se pode ser radical e cortar totalmente com estas actividades que são tradição" [Tradição? Ah! É como aquela "tradição" de violentar pessoas com merda de animais... é verdade!]
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Maria João Cardona, da ESES, é declaradamente anti-praxe embora respeite as tradições. [Pois... mas as tradições não são "tradições"...]
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"Em 2006, procurámos definir princípios orientadores para as praxes e que todos os anos procuramos divulgar e fazer lembrar aos responsáveis pela praxe", refere Lurdes Asseiro, frisando que este ano não houve nenhum tipo de limitações extras.

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