domingo, 27 de setembro de 2009

Comunicado de imprensa sobre decisão do Tribunal no caso da morte de Diogo Macedo

Tribunal considera Direcção de Universidade responsável pelos acontecimentos em torno da morte de Diogo Macedo

Ontem o Tribunal Cível de Famalicão reconheceu a responsabilidade da Universidade Lusíada de Famalicão nos acontecimentos em torno da morte de Diogo Macedo.

Em Outubro de 2001 Diogo Macedo, estudante do 4º ano de Arquitectura e membro da tuna, morreu devido a lesões cérebro-medulares, após acontecimentos ainda por esclarecer na noite em que aparentemente tinha decidido abandonar a tuna por não suportar mais as praxes a que era submetido. Inicialmente a morte tinha sido considerada acidental, mas as suspeitas de um médico do Hospital de S. João fizeram com que mais averiguações fossem efectuadas, tendo a autópsia demonstrado múltiplas escoriações corporais, além da fractura de uma vértebra cervical contraída por agressão e que teria sido a causa da morte.

Na sequência destes factos, dois elementos da tuna foram constituídos arguidos. Contudo, o processo foi arquivado em 2004 por falta de provas, uma vez que seria “impossível imputar à acção de qualquer pessoa concreta a produção das lesões”. Inexplicavelmente, apesar de estarem perto de 20 pessoas nas mesmas instalações que Diogo, nenhuma destas se recordava dos acontecimentos. Após a morte reuniram-se de urgência para alegadamente gizar versões, oportunamente criando uma amnésia colectiva que se apoderou dos “amigos” e “colegas” de Diogo, impedindo-os de fornecerem qualquer pormenor. Numa sessão de tribunal em que as testemunhas estavam a ser ouvidas, o próprio juiz reconheceu o "muro de silêncio" que tinha sido criado. Uma única versão conjunta de nada.

Depois do processo-crime, segue-se o processo cível. A mãe de Diogo Macedo pede uma indemnização de 210 mil euros à Fundação Minerva, que detém a Universidade Lusíada. O tribunal deu como provada a morte, em consequência de lesões provocadas. Este e outros dados levaram o Tribunal Cível de Famalicão a dar como provada a morte do estudante, em consequência de uma pancada, alegadamente, desferida durante a praxe. Estamos agora em Junho de 2009, oito anos após a morte de Diogo Macedo.

Ontem assistimos a uma decisão semelhante à de outros Tribunais relativamente a casos de praxe, numa tendência crescente de responsabilização das faculdades sobre as praxes que nelas se passam. O Tribunal de Vila Nova de Famalicão considerou que a Universidade Lusíada de Famalicão (ULF), não controlou nem evitou as praxes académicas, sendo obrigada a pagar uma indemnização de 90 mil euros à família de Diogo. O Tribunal considerou provado que “Nunca a ré (universidade) teve algum controlo efectivo sobre esse tipo de praxes violentas e humilhantes. Não temos notícia que alguma vez tenha proibido a violência mencionada, aliás os factos apurados mostram a ausência de intervenção”, tendo ainda acrescentado que "Existe uma clara interdependência” com a ULF “que lhe cede espaço, subsidio e publicidade, em troca de evidente publicidade e charme académico que esse tipo de grupos traz à sua academia”.

Este caso merece várias considerações:

- Estranhamente, apenas 3 anos depois da morte de Diogo Macedo os acontecimentos foram tornados públicos, em grande parte devido a uma Grande Reportagem da autoria de Felicia Cabrita. Esta jornalista, numa semana de investigação no local, descobriu mais do que as polícias em três anos – isto, apesar da direcção da Lusíada ter ameaçado de expulsão qualquer aluno que lhe prestasse declarações! Por outro lado, os relatos da mãe deixam claro que a escola sempre soube o que aconteceu; inclusivamente, tentou sempre silenciar as suas tentativas para descobrir as causas da morte do seu filho. Ao que parece, o poder da Universidade Lusíada conseguiu silenciar as vozes que poderiam esclarecer as circunstâncias em que este aluno morreu.

- Nesta tuna (e em todas as outras tunas universitárias), a democracia é inexistente, assim como as regras básicas de respeito pela expressão individual. O relacionamento é totalmente condicionado por uma hierarquia absolutamente rígida. Quem as integra obedece a uma autêntica estrutura de castas com claro prejuízo para quem está "mais abaixo" na cadeia. Este era o caso do Diogo, que apesar de já a integrar há 4 anos continuava a ser "caloiro" e alvo de animosidade, a qual esteve na origem da sua decisão de abandonar o grupo.

- À semelhança do que se passa noutras instituições do Ensino Superior, é evidente a conivência entre Direcções e grupos de estudantes que têm como base a hierarquização, submissão e proliferação de comportamentos repressores e inerentemente violentos. Isto exige uma reflexão por parte da Sociedade e das Instituições sobre aquilo que são e sobre o que pretendem oferecer aos seus alunos. Não podemos perpetuar estas "tradições" imaginárias que se apoderaram do vazio cultural e intelectual que tem caracterizado as escolas nestes últimos anos.

- Este caso extravasa os contornos praxísticos, a gravidade é a de um homicídio. Homicídio que ocorreu no contexto da praxe, numa tuna, entre estudantes, nas instalações de uma Faculdade do Ensino Superior. Estes factos obrigam-nos a pensar na arbitrariedade da "tradição". A "tradição" não pode cobrir de impunidade actos como este, os muros têm de ser derrubados e permitir que a verdade venha ao de cima.

27 de Setembro de 2009

M.A.T.A. - Movimento Anti-"Tradição Académica"


Notícias:

A Bola: Universidade vai pagar indemnização por morte durante praxe
Correio da Manhã: Lusíada condenada por morte
Diário de Notícias:
Aluno morto há 8 anos em praxe por pancada com revista
Esquerda.net: Praxe: Univ. Lusíada condenada em tribunal
i: Tribunal acusa: Universidade Lusíada não evitou praxe mortal
Jornal de Notícias
: Universidade paga indemnização por morte de aluno em praxe
Público: Condenação da Universidade Lusíada leva MATA a pedir reflexão sobre praxes


Blogues:

Frenesi (Paulo da Costa Domingos): «Bom dia, Segue o comunicado...»
Jugular (Maria João Pires): Comunicado do M.A.T.A.
Pimenta Negra (Viriato): Tribunal condena Universidade Lusíada ( comunicado do Movimento anti-tradição académica)

287 comentários:

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Anónimo disse...

thyrs é completamente mentira o quando escreves que no primeiro hospital por onde o diogo passou demorara mtº tempo a secorre-lo. foi ouvido pelo tribunal o funcionario do hospital. e disse que no maximo 2 minutos.que viu o estado do diogo e viu logo que era gravissimo. e 2 minutos entre a entrada e a chegada da medica que o socorreu. ele ainda disse mais, que casos como este os bombeiros e a faculdade deviriam ter telefonado para o hospital.a dizer que ía a caminho um doente como era o caso do diogo.e nao foi feito.nessa mesma audiencia e porque o juiz assim entendeu convocou a medica que o assistiu e o acompanhou o diogo ate o hospital de s.joao no porto.
a medica confirmou tudo quanto o funcionario tinha dito. assim como respondeu e confirmou algumas perguntas que ja tinham sido feitas a medica legista.foi dispensado o testemunho do prof pinto da costa.o juiz prescindiu do testemunho dele por nao ter duvidas no relatorio.todos os medicos e o proprio relatorio. falam em tempos.portanto o diogo ja saiu em coma da faculdade. nisso o juiz nao teve duvidas.
e tu vens para aqui dizer que sabes tudo?
tu andas é aqui e noutros sits a tentar confundir as pessoas.
e olha que en todas as audiencias estiveram lá jornalistas que nao estavam ligadas á felicia cabrita.e sempre que passavam noticias nao era a tvi.era sim na rtp e a sic
sou a paula

Anónimo disse...

thyrs em qualquer julgamento ganha aquele que tem mais provas. neste caso em causa nem está os euritos.provavelmente foi uma tentativa do advogado e da familia recolherem outros factos para a reabertura do processo crime. ou tu não les os jornais? e ao que tudo endica tem novos dados para o poder fazer.
todos voces em audiencia metiam as maos pelos pés. entao o depoimento de uma das pessoas responsaveis pela faculdade. foi descrebelizado pelo juiz.penso que o que a familia do diogo quer é mesmo levar-vos a todos a tribunal. para apuramento da verdade.mas deviam era ir todos os suspeitos (enquanto nao se apurar a verdade voces sao todos suspeitos)e mesmo os que nao estavam la nesse dia. devia ser a todos os elementos da tuna.
sou a paula

Anónimo disse...

Anónimo disse...
Esse "médico maluco anti-praxe" é primo de um "PJ maluco a favor das praxes". Eu sei porque são os dois meus primos. Tenho a certeza que quem chamou maluco ao médico que denunciou o caso vai adorar conhecer o tipo da PJ e a sala em que ele trabalha. Marcamos o encontro, ou as meninas da tuna estão com medufe?esse medico maluco.nao era bruxo! foi o colega dele drºCUNHA RIBEIRO.que num jantar 2 ou 3 dias antes confidenciou ao ANTONIO GUIMARAES.que o DIOGO não tinha possibilidades de sobreviver. tanto ele como o tio do DIOGO sabiam o que se estava a passar.o que eles queriam,poupar os PAIS DO DIOGO de um desgosto destes.AFINAL O MEDICO MALUCO.TINHA RAZAO:
outra coisa ele nao era contra as praxes.nao altura tinha um filho a estudar em coimbra que por opção dele nao foi praxado.nao sei se os pais ou familiares do DIOGO.a falar com ele. mas sei que mãe foi chamada á universidade. para o processar. ao qual ela recusou..mais tarde. após a morte do ANTONIO. tive conhecimento que o filho dele falou com a mãe do DIOGO
quem,

André disse...

este caso é verdadeiramente um enigma, mas o facto é que ninguém o conseguiu desmentir categóricamente de todos os esclarecimentos que faz.

-tanto não conseguimos que a dada altura ele já entra em contradição com o que vai dizendo, tal como já lhe foi apontado.

Anónimo disse...

andre só existem penso que no maximo 3 ou 4 pessoas para desmentirem o thyrs.a mãe do diogo, que tem acesso a tudo quanto tem a ver com o processo.o advogado da familia.dr joao nabais.como se pode ver no video. e felicia cabrita e o juiz claro. tudo quanto for comentario do thyr. é pura demagogia. faz-me lembrar o alvaro cunhal. que nunca saía das suas convicçoes demagogas.
o thirs escreve escreve e não diz nada.e quem se quiser dar ao trabalho de ler todos os comentarios.tanto dele como do konuna. aqui e noutros sites .vao ver as contradiçoes que existem são muitas.
sou a paula

Nuno Thyrs disse...

Paula
Para que percebas o tempo que demorou ate ser atentido vou fazer-te o relato cronologico dos acontecimentos.
Quando saí de Sto Tirso liguei ao Komuna para dizer que poderiam começar a afinar que em 10 minutos estaria na Universidade, para ganhar tempo. Ele comunica-me que o Diogo tinha ido ao Hospital, que se tinha sentido mal, na ideia dele uma paragem digestiva (vai contabilizando o tempo). Cheguei à Universidade, fui a Sala da Tuna, cumprimentei quem estava, perguntei se havia novidades do Diogo, disseram-me que ele estava acompanhado, mas novidades ainda não tinham, subi ao piso onde iria ser o Ensaio cumprimentei todos (onde estavam maioritariamente toninhos) volto a perguntar se existem novidades sobre o estado do Diogo dizem-me que não. Ligo para um dos que está no Hospital com ele, e o que me dizem é o seguinte: Thyrs anda cá que ele esteve aqui uma série de tempo no corredor encostado, e agora vieram com perguntas se ele bebeu, etc.
Eu desloquei-me ao Hospital. Falei com alguém na porta, às perguntas respondi que o Diogo não era de beber, muito menos de Drogas, perguntou-me se ele era diabético eu disse que não sabia (este teste faz-se num segundo com uma picada, não percebi a pergunta), perguntou-me se ele tinha alguma doença e eu voltei a responder que não tinha conhecimento. Se contabilizarem o tempo desde que ele entrou no Hospital até que começaram a fazer perguntas dá no mínimo meia hora. Entretanto vêm-nos dizer que o estado dele é grave (quantos 2 minutos não passaram já?) e como tal eu decido ligar para a Família. Com o telemóvel dele (sim eu estive com o telemóvel dele na mão, e desde essa altura ninguém poderia ter apagado nenhuma chamada uma vez que a bateria acabou entretanto) procuro o número de casa, pergunto a um dos colegas se ele tem irmãos ou irmãs para não falar directamente com os Pais (ainda não se sabia ao certo que se tratava de um caso tão grave), quem atende é a Irmã dele, a quem eu comunico que o Diogo se tinha sentido mal no Ensaio e que tinha sido levado ao Hospital. A resposta dela é no mínimo estranha:"Vocês enervaram-no?Chatearam-se com ele?" Relevei a pergunta, e disse-lhe que o Diogo ia ser transportado para o Porto. Em menos de 15 minutos os Pais e a irmã estavam à porta do Hospital a tempo de verem ser metido na Ambulância e arrancar para o Porto. Contabilizaram o tempo? Paula tu sabes aquilo que te contam, neste campo eu sei o que vivi.
Quanto aos jornalistas, na sua grande maioria "afinam" pelo que a Felícia escreve. A jornalista que fez a primeira reportagem do JN sobre o julgamento, caiu de Para-Quedas no caso, não sabia de nada, e foi-se informar com a reportagem que existia, a da Felícia. Naturalmente que entra já com ideia formada. Tanto que do caso que estava a ser julgado pouco se falou. Também não era essa a ideia de quem instaurou o processo.

Nuno Thyrs disse...

Contabiliza então o tempo, desde que saí de Sto Tirso e ainda fui eu que liguei para casa do Diogo quando o Hospital percebeu que se tratava de algo grave, com passagem pela Sala da Tuna.
Não percebo, os meus comentários só confundem quem não os quer entender. Vejo toda a gente a atacar, insultar, com "aparentes" conhecimentos sobre o caso, e no final ouviram alguém falar ou leram num jornal. Eu falo porque conheço o caso, vivi-o, anda comigo estes anos todos. Conheço o local, as pessoas que o frequentam, etc. Se calhar vocês confundem-se porque querem provar que a Tuna o fez em vez de pararem para pensar que provas existem. TODOS os crimes deixam pistas e indícios, provas. Neste pelo menos de dentro da Universidade não existe nada que possa incriminar seja quem for.

Anónimo disse...

Thyrs, chegou a altura de eu te dizer algo que tu, pelos vistos, não sabes, mas que toda a gente deve saber.O Dr.Cunha Ribeiro, na época Director do Hospital de S.João, foi quem disse ao Dr. António Guimarães que o Diogo não ia sobreviver e que tinha levado um arraial de pancada.Foi então que o Dr. António Guimarães, se sentiu no dever moral de participar ao Ministério Público.Paralelamente, o Dr. Cunha Ribeiro terá dito a uma jornalista (que não a Felícia Cabrita) e ao próprio advogado da família do Diogo, que "tinha um peso na consciência", pois a sua intenção tinha sido poupar os pais do Diogo, ao desgosto de descobrirem que o filho teria sido, alegadamente, "assassinado".Tu me dirás, certamente, então porque não fala o Dr. Cunha Ribeiro? E eu digo-te que, dar o dito por não dito, é muito complicado e o Diogo está morto e nada o trará de volta á vida.O advogado da família, não serve de testemunha, porque isto foi-lhe dito "off the records" e ele não pode ser testemunha.O tio do Diogo, óbviamente, quiz poupar a família a uma dor ainda maior e optou pelo silêncio.Atenção que, não disse, nem digo, que foi a tuna ou os tunos, nem ninguém o disse, destas pessoas.Apenas estou a falar da causa da morte, que fique bem esclarecido.Eu, apenas digo, que cada um carrega os seus pesos de consciência, como eu também carrego os meus, mas que neste caso haverá certamente quem tenha pesos para carregar, disso eu não duvido.Infelizmente, o Dr. António Guimarães não conseguiu carregar o dele e já não está cá para ajudar a esclarecer este mistério.Não vale a pena dizeres que não estive lá, que não sei, e que só sei aquilo que li.O que sei, cruzou-se no meu caminho, por coincidência, e por isso te fui pedindo que me esclarecesses, porque não gosto de julgar ninguém sem conhecer as versões de ambas as partes.Agradeço os teus esclarecimentos, não duvides, mas permite-me o direito de continuar a achar que existe(m) culpado(s) nesta história.Quem ? Espero que se descubra, um dia, quando os pesos de consciência forem impossíveis de suportar.

Nuno Thyrs disse...

atthenas_ ainda bem que podes partilhar essa história connosco. Não sabia disso, o que eu sei da parte do S.João foi o que o Tio do Diogo me disse a mim pessoalmente durante o funeral (depois da paragem). Não é o Dr. Cunha Ribeiro que aparece na reportagem da SIC a dizer que o Dr. António Guimarães sabia coisas que nem ele sabe bem como descobriu? Independentemente de como, ou com que intenções o António Guimarães fez a denúncia, claro está que algo aconteceu. Nunca neguei isso. Alguém mente descaradamente nesta história. Agora não se podem é apontar Baterias para a Tuna, chamar as pessoas de assassínos (não falo de ti) muitas vezes sem saber sequer metade dos pormenores, não havendo qualquer tipo de prova contra quem quer que seja.

Sir Giga disse...

Uma pequena adenda a esta discussão, que tenho acompanhado com especial interesse, uma vez que, como atrás referido por alguém da casa, a Praxe está em discussão.
As praxes na academia pouco têm a ver com as praxes em tuna, na natureza ou na duração. Se relativamente às primeiras poderão, no limite, alegar que os caloiros se poderão submeter por não quererem destoar do grupo ou por coacção - embora eu discorde dessa visão reducionista e deturpada - já nas segundas esta desculpa não tem qualquer cabimento. As tunas constituem grupos sociais com regras e um protocolo próprios. A adesão às mesmas é absolutamente voluntária e, aliás, condicionada pelo mérito artístico e valor humano dos aspirantes a tunos. Assim sendo, ainda que não houvesse ritos iniciáticos e categorias hierárquicas nas academias como um todo, as mesmas continuariam a existir no seio das tunas Pode-se estabelecer um paralelo - salvaguardando-se as devidas distâncias - com o que acontecerá quando o celibato deixar de ser uma imposição aos padres diocesanos, pois ordens religiosas como os jesuítas, dominicanos, franciscanos e por aí fora continuarão a praticá-lo, por opção própria, por serem essas as regras a que de livre e espontânea vontade optaram por aderir.

Nas tunas há regras, uma etiqueta e um protocolo a seguir. Todos os caloiros as conhecem e as respeitam, adoptando-as como suas. Podemos, evidentemente, debater se há regras parvas, descabidas e exageradas, nas tunas, nas "jotas" partidárias, na maçonaria, na tropa, colégio militar ou Opus Dei (e acreditem que aí são muitas vezes mais estapafúrdias e abusivas). Há quem ache piada pôr os caloiros nus na estrada e ver se eles se desenrascam e caloiros que aceitam isso de bom grado e até acham piada e outros que simplesmente os aceitam como uma provação a superar (ou não permaneceriam na tuna, antes ou depois de tomarem conhecimento destas práticas). Pessoalmente, não acho piada nenhuma a algumas destas práticas, razão pela qual entrei numa tuna em Vila Real e não na outra. O tempo veio-me a dar razão, felizmente.
As regras protocolares existem naturalmente e manifestam-se espontaneamente, ainda que muitas vezes isto acabe por ser formalizado em rígidas regras (o Rei da Jordânia costuma dizer que a diferença entre um terrorista e um homem do protocolo é que com o primeiro ainda consegue negociar) as quais muitas vezes têm que ser interpretadas com algum bom senso. Basta ouvir o que diz Lídio Lopes, que acaba de escrever um livro sobre regras protocolares, sobre a a existência das mesmas - umas formalmente definidas, outras não - em todos os segmentos da sociedade, da família ao local de trabalho, dos militares aos diplomatas.

Sir Giga disse...

Nas tunas, a condição de caloiro não é determinada pelo número de matrículas (já praxei veteranos e licenciados quando tinha estava no 3º ou 4º ano), mas antes pela novatez no grupo, em termos de antiguidade, mas principalmente "tunística" e artística. Assim, a passagem pela condição de caloiro não é, de todo, um requisito para satisfazer os desígnios sádico-praxísticos de ninguém (nas tunas um dos pilares mais basilares é a amizade) de quem fundou e/ou deu continuidade à Tuna, mas antes é definida pela necessidade de estabelecer um período probatório que permita aferir as qualidades artísticas, académicas e humanas de quem quer representar a tuna. Ser caloiro, numa tuna, é passar por uma etapa de intensa aprendizagem que culmina na passagem a tuno, sendo que a duração dessa etapa depende do mérito do aspirante a tuno, ainda que também da subjectividade de quem o avalia. Poderá durar 1, 2, 3 ou mesmo mais anos (se bem que alguém que esteja há mais de três anos como caloiro deve ponderar muito bem se estará a dar o seu melhor contributo à tuna) e, caso o aspirante não desenvolva as competências necessárias para ser tuno, o que acontece habitualmente é a sua saída, com pesar seu e de quem nele viu goradas as suas expectativas. Não conheço casos de caloiros que reúnam todas as qualidades exigidas e demorem muito mais que dois anos para serem tunos, antes pelo contrário.

No concreto, no que diz respeito a neste lamentável caso, entendo que o Diogo não tenha ido ao ensaio de propósito para sair da tuna, por mais que a mãe ou seja quem for o alegue. Se quisesse sair, não aparecia. Se ainda assim quisesse dizer na cara das pessoas que não contassem mais com ele, não se iria submeter nessa precisa noite às praxes da tuna (como vocês tanto apontam como causa directa e imediata da sua morte) nem ensaiaria (como os todos os muitos membros da tuna lá presentes testemunharam). Não faz sentido. A não ser que julguem que assim que ele entrou, trancaram a porta e o agrediram violentamente sem razão nenhuma, sem hipótese de fuga. O problema é que nem as evidências, nem o que eu conheço de tunos, tunas e Praxe ou da própria natureza humana apoia este teoria da conspiração, para quem tem dois dedos de testa, obviamente.

Anónimo disse...

Oh Giga. Falta apenas um pormenor.
O Diogo não tencionava ir à Universidade naquela noite. Alguém lhe telefonou a dizer não se sabe o quê originando que o Diogo fosse à universidade, não para ensaiar mas para tratar de qualquer outro assunto, muito possívelmente relacionado com a tuna. O que aconteceu a partir daí permanece no segredo dos Deuses. Mas que algo de grave e muito estranho aconteceu na universidade, disto ningúem tem dúvidas. E esta tuna tem todos os indícios de não primar pelo bom senso.

Nuno Thyrs disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Nuno Thyrs disse...

Acabei por apagar o comentário sem querer...
Anónimo, essa história de ele não estar com vontade de ir, e ter ido porque alguém lhe ligou apareceu depois. Não me cabe na cabeça (e parece-me que se formos racionais) não deveria caber na cabeça de ninguém alguém da Tuna lhe ter ligado, para o matar. Só alguém com uma mente muito preversa para acreditar nisso.
Quanto ao bom senso, conheço muita gente sem grande senso e isso não basta para achar que mataram alguém.

Pedro Almeida disse...

thyrs,

"Não me cabe (...)[e] não deveria caber na cabeça de ninguém alguém da Tuna lhe ter ligado, para o matar."

O acordão do tribunal de Famalicão deu como como "provada a morte do estudante, em consequência de uma pancada, alegadamente, desferida durante a praxe".

Isto apoia a tese de homício involuntário por descontrolo da praxe, e não a de homicídio voluntário, como sugeres que alguém defenda.

dentro do contexto da praxe, do poder falso da qual ela se suporta, e tendo em conta o acordão do tribunal de Famalicão, não é difícil assumir que no calor da praxe algo tenha fugido ao controlo e uma acção gerou uma consequência não previsível e muito menos desejada.

Esta recente decisão, quer queiramos quer não, indica o que toda a gente sabe: que os contornos deste caso são tudo menos claros, e estão tudo menos esclarecidos. foi feito um requerimento para a re-abertura do processo baseado em novos dados. Vamos ver no que dá (esperemos que com resultados conclusivos, desta vez, seja para ilibar ou encontrar responsáveis!)

Esse "ensinamento" corporativista e proteccionista que a praxe supostamente ensina, para além de ser muito feio, em nada te ajuda a este caso, thyrs.... não metas as mãos no fogo, quando (segundo as tuas palavras) nem estavas lá. Podes ter recolhido todas as informações que te deram, mas parte do presusposto que não estavas presente.

Unknown disse...

Será que foi por isso que o Tavinho e o Armario mudaram de telemoveis naquela altura?

Nuno Thyrs disse...

pedro
O acordão que falas é de um processo cível, como tal não julga crimes, e como tal não te podes basear num pressuposto de um Juiz que nem está lá para julgar se houve ou não homicidio, mas sim a responsabilidade civil da Universidade.
Vamos por partes, uma pancada desferida na cabeça com uma revista, não conseguiria provocar as lesões que estão na autópsia, nenhuma delas e muito menos todas. É ridículo alguém dizer isso, e se tivesses pensado (ou tido conhecimento) no caso com mais seriedade, nunca proferirias essas afirmações ainda que sustentadas no que leste. Tenta pensar pela tua cabeça, sabes o conteúdo da Autópsia, como podes sequer por a hipótese de um toque dado em tom de cumprimento (como um toque nas costas de um amigo num abraço) com um desdobrável da Universidade formato A4 com 4 ou 5 folhas pode matar alguém? Essa é a coisa mais ridícula que eu ouvi. Então ele foi chamado para ser morto, e depois afinal foi com uma revista enquanto estava a fazer flexões? Então ele não ia lá para desistir? Lê o testemunho do Giga, pensa um bocado, esquece as praxes porque este caso é tudo menos um caso de praxe, e forma uma opinião sensata.
Obrigado

Nuno Thyrs disse...

Vê bem o que escreveste:
--O acordão do tribunal de Famalicão deu como como "provada a morte do estudante, em consequência de uma pancada, alegadamente, desferida durante a praxe".--
Algum dia alguém era condenado por algo que ALEGADAMENTE tinha feito?
Ou está provado, ou não. Vocês comem tudo o que vos dão, só porque tem a palavra praxe no meio. E este caso volto a dizer não tem nada que ver com praxe.

Nuno Thyrs disse...

Já cá faltavam as afirmações fáceis, mentirosas e atiradas para o ar do tuninho. Voltaste para esclarecer finalmente? Entao onde foram as pessoas nessa noite? A quem te referes? Ai mudaram de número? Então está provado que são culpados, porque uma vez eu li num jornal que as pessoas só mudam de número para esconder homicídios. Deixa de ser criancinha, estamos a falar de coisas muito sérias.

Unknown disse...

Nuno Thyrs, a justificação da revista pouco interessa. Houve violência doutro tipo. Não comeces novamente com a contra-informação.

E já que te queixas tanto que ninguém te responde ou contra-argumenta com factos... Responde lá ao Tuninho. É que ele parece fazer perguntas às quais não te dá jeito responder. Depois não te queixes que ninguém te responde.

E já agora, tem piada que as justificações do Komuna foram todas apagadas pelo próprio. Andava a falar demais, não?

Nuno Thyrs disse...

Youri Paiva mas o Tuninho disse algo de jeito? Eu desde essa altura já mudei muitas vezes de telemóvel, isso quer sizer algo? Que raio de argumento é esse? Ele atira perguntas para o ar, de uma forma completamente descabida, não conclui um raciocínio e tu achas que ele está afalar verdade.
Daquilo que eu escrevo pegas numa frase pequena (que deveria querer dizer muita coisa) e nem percebes o que quero dizer.
Vamos ver uma coisa, a PJ sabe do caso da revista, e nunca pôs sequer essa hipótese. O toque com a revista aconteceu mal o Diogo chegou à Universidade ainda dentro da Sala da Tuna antes de ele pelo seu próprio pé ter subido um andar para começar a Ensaiar. Queres tu dizer que a revista o matou e ele continuou vivo? Pensem antes de dizer coisas ridículas.
O Afonso apagou todos os seus comentários porque se recusa a falar com pessoas que não pensam nas coisas pela sua própria cabeça, que engolem tudo o que lhe metem na boca, desde que contenham a palavra Praxe. Está no direito dele. Ou queres também insinuar que alguém o pressionou para apagar os comentários sob pena de... Ganhem juízo por favor. Sejam coerentes, e sensatos. A minha "contra-informação" como lhe chamas tem muito mais sumo que todos os outros comentários juntos, porque fala no caso com conhecimento de causa. tu é que não queres ler. E dou-te razões para que não pudesse ter acontecido como vocês teimam em insinuar.
Diz-me então uma coisa, a autópsia que tu pareces conhecer bem relata uma série de golpes...achas que esse toque de revista era o suficiente? Para o matar?
Então não tinhamos ligado ao Diogo para o matar? Com uma revista? Vamos ser sérios meus amigos...

Unknown disse...

Lá estás tu a deturpar tudo. Eu disse que a revista me parece completamente irrelevante tendo em conta a quantidade e gravidade de lesões existentes.

Nuno, se é contra-informação não tem sumo nenhum. É mera estratégia: tu vitimizas-te, dizes que te acusamos de seres um assassino, quando apenas duvidamos que a tuna e a praxe não tenham nada haver com o que aconteceu. Isso é mais que razoável. Além de que parece que a PJ partilha dessa opinião (apenas não a conseguiu provar) e o Tribunal partilha dessa opinião (condenou a Universidade, mas falou da praxe, e o juíz - que está por dentro do assunto - falou de um "muro de silêncio").

Mas nós duvidarmos da santidade da tuna, particularmente após a descrição das praxes asquerosas que vocês fazem (o "encher" constantemente, ser abandonado sem nada no meio de uma estrada). Não pode ser? É que apenas leio da vossa parte comportamentos completamente anormais e violentos, mesmo nas praxes que vocês afirmam como "normais".

Deixa lá de te vitimizar. Eu dispenso as tuas explicações, porque não explicam nada. Apenas desejas confundir, e provavelmente não tanto a nós. E isso ainda é mais suspeito.

Nuno Thyrs disse...

Ai eu só tento confundir (o que é que tu já esclareceste?)? E provavelmente não tanto a vós? (quem é o vós?? e quem são os outros a quem eu tento confundir?) E isso ainda é mais suspeito?? Mais suspeito como? É suspeito eu querer falar de um caso que está arquivado porque vejo alguns proferir acusações sem fundamento?
Eu vejo quase toda a gente neste fórum a fazer insinuações, sem ler o que eu escrevo, porque têm uma opinião formada a propósito de praxe. Ou seja se eu sou capaz de por um toninho a encher também sou capaz de o matar à pancada?? Isso é algum raciocínio lógico??
Eu vitimizar-me?? Porque?? Essa então é a maior, eu vinha para um site anti-praxe perder o meu tempo para me vitimizar? Com que propósito se eu sei que a maioria dos que aqui estão só pelo facto de eu PRAXAR acham que tudo o resto que eu faço é mau, violento, e anormal??

Nuno Thyrs disse...

E para responder a outro parágrafo teu,
Além de que parece que a PJ partilha dessa opinião (apenas não a conseguiu provar) - A PJ não tem que provar nada...tem que se achar que existe um caso leva-lo a Tribunal, e neste caso nem a isso se chegou,. Ou seja a PJ entendeu que não existia pura e simplesmente caso.
e o Tribunal partilha dessa opinião (condenou a Universidade, mas falou da praxe, e o juíz - que está por dentro do assunto - falou de um "muro de silêncio")-essa teoria do muro de silêncio já falei muito dela aqui, quem foi condenada foi a Universidade, civilmente, eu já disse em cima que é um processo cível, e como tal não julga crimes, depois dizes que é contra-informação? Eu falo-te de factos tu respondes com insinuações de algo que leste e nem conheces muito bem.

Unknown disse...

Nuno Thyrs, eu não tenho nada a esclarecer. Quanto a isso estamos conversados.

Quanto ao resto: se tu/vocês tens comportamentos violentos, o que me parece bastante claro, resta apenas saber qual é o limite dessa violência. Não estou a dizer que tu és um assassino, nem disse nunca que alguém o seja, mas não julgues estranho termos muitas duvidas sobre o que se passou.

Passas um parágrafo a vitimizares-te e depois outro a dizer que não te vitimizas? Decide-te.

Claro que a praxe é para nós um problema, mas este caso ultrapassa a praxe - embora a envolva. Que tu te enterres com as tuas maravilhosas descrições de fraternidade praxística do mandar e obedecer, envolvendo violência física, e que isso me cause asco, não é mesmo culpa minha.

Por isso sim, acho que tu tens uma personalidade violenta com comportamentos bastante anormais e pouco civilizados. Tu e os teus companheiros de tuna descreveram bastante bem esses comportamentos.

A PJ arquivou o caso por falta de provas, não porque entendeu que não havia nada a provar. O Tribunal condenou a Universidade, mas afirmou que a morte foi em contexto de praxe. O juíz lamentou o "muro de silêncio" (a expressão é dele!), mas ele deve estar errado e tu certo.

Nuno Thyrs disse...

"Por isso sim, acho que tu tens uma personalidade violenta com comportamentos bastante anormais e pouco civilizados." - como podes tu abrir os teus horizontes e tentar perceber o que realmente se pode ter passado e o que na verdade seria impossível acontecer com um discurso destes?
Quando ainda por cima eu só estou aqui a perder o meu tempo porque tal como já disse muitas vezes não se trata de um caso de Praxe. O que a autópsia e a avaliação da médica legista relatam é um homicídio muito violento, e não uma praxe. Ou só porque alguém manda outro fazer flexões já seria capaz de o matar? Não misturem as coisas, eu sei que é complicado, o fundamentalismó é isso mesmo, criticar tudo e todos os que se identificam com algo que nós não achamos correcto, ainda que neste ou naquele ponto eles tenham de facto razão. Por tudo isto eu sempre disse que não discutia assuntos de Praxe neste sítio. O que falamos do Diogo ultrapassa tudo o que se pode entender como Praxe.

Unknown disse...

Deixa-te de tretas. Não disse que és um assassino, apenas que tens uma personalidade e comportamentos claramente violentos. A vossa praxe é violenta, logo vocês são pessoas violentas. É lógico.

Tu não discutes a praxe por medo. Tu sabes perfeitamente que aí mostrarás precisamente essa violência e perderás toda e qualquer credebilidade.

Este caso ultrapassa a praxe, mas está ligada à praxe. Isso é óbvio. Não se trata de nenhum fundamentalismo.

Anónimo disse...

conforme a sra perita da autopsia o diogo teria pouco tempo de sobrevivencia, o sr prof pinto da costa confirma-o, dado o grau de compressao na na medula e no cerebro, e teria o que os tunos testemunham cefaleias sonulencia vomitos,e perda de equilibrio.conclui os medicos e o juiz ,que as lesoes foram feitas nas instalaçoes dentro da faculdade lusiada de famalicao.
recorde-se que no resultado da autopsia nao acusava AVC.Convem lembrar que o diogo quando entrou no hospital de v.n.de famalicão, ja estava em coma.
E este thyrs até assinou actas de reunioes sem estar presente.nas mesmas.a funçao dele aqui é mesmo confundir.
sou a paula.

Nuno Thyrs disse...

Mais uma que vem aqui atirar mentiras para o ar. Tu estás bem? Achas que algum dia eu ia assinar uma acta sem estar presente na reunião?? Tu pensas que isto é alguma brincadeira de meninos? A Acta que eu assinei como Magister da Tuna foi da reunião que fizemos em que eu estava presente, e liderei, com o intuito de esclarecer cada passo das pessoas que estavam presentes no dia.
Essa acta foi entregue à Direcção da Universidade. Esta reunião é a que as pessoas dizem que fizemos para orquestrar uma versão. E eu não estava presente? É por estas e por outras que ninguém consegue perder muito tempo nestes foruns, blogs etc. É só mentiras...

Unknown disse...

Estás à vontade para perderes menos tempo.

Nuno Thyrs disse...

E o curioso é que todos me atacam a mim como estando a tentar confundir, e os outros relatos que caem aqui de para-quedas com mentiras insinuações e outras idiotices ninguém vê? Esta da Paula é de facto surreal, como os do tuninho que se lembra atira um filete para o ar, não conclui nada e a quem vocês dão tanta credibilidade??

Anónimo disse...

O Thyrs, o que me parece que o Tuninho disse foi que "mudaram de telemóvel naquela altura", o facto de tu e mais não sei quantos milhares de pessoas terem mudado de telemóvel num prazo de 9 anos, é perfeitamente natural.Mas porquê, naquela altura? Coincidência? Talvez... Mas facto é que, o Diogo recebeu uma chamada, que o fez tirar o pijama e voltar a vestir-se para ir á Tuna resolver um problema. E de quem foi a chamada? Nunca se soube porque, convenientemente, foram apagados todos os registos de chamadas efectuadas e recebidas do telemóvel do Diogo. Interessante, também, é que tu próprio já admitiste aqui que foste tu que entregaste o telemóvel e as chaves do carro á mãe do Diogo. Ora, como tu não estiveste lá, alguém te terá entregue a ti, para posteriormente entregares á mãe do Diogo.E também não percebo, porque estás sempre a dizer´aos comentaristas, "voçês nem estiveram lá, só afirmam pelo que lêem e ouviram". E tu Thyrs? Também estiveste lá? Também não afirmas por aquilo que ouviste e que outros te contaram? Qual é a diferença? Como podes defender tão veementemente uma tese, que "ouviste" que te "contaram".Já te interrogaste, alguma vez, que também te podem ter omitido pormenores ou detalhes que poderiam ser importantes, tal como esse da chamada que o Diogo recebeu e de que são testemunhas o pai e a mãe?Ou será que sabes, e também fazes parte do tal "muro de Silêncio", que tu não gostas de admitir, mas que para o tribunal e para o juíz são demasiado óbvios? Thyrs, tu aqui, "viste" tanto quanto qualquer um de nós, por isso, tens que acreditar na ciência, que são a autópsia, o depoimento do médico legista e admitires, por fim, aquilo que ficou provado em tribunal, ou seja, NÃO FOI UM ACIDENTE", caso contrário a Universidade não teria sido condenada a pagar a indemnização. FOI DENTRO DA UNIVERSIDADE, pelo mesmo motivo.NÃO FOI AVC, como provam as provas documentais, das quais eu acredito, tu não te atreves a duvidar.NÃO FOI INTENCIONAL, acredito eu, e talvez mais um punhado de pessoas.A PJ NÃO INVESTIGOU O SUFICIENTE, não tenho dúvidas, porque ninguém suspeitou, no início, de algo tão horrendo. Se foi praxe ou não, acho que ninguém o poderá afirmar com segurança mas, que foi em contexto de praxe, o que para mim vai dar quase ao mesmo, visto os praxistas e os praxados estarem todos na cena dos acontecimentos, parece-me plausível.Continuo a questionar-me, porque é que, se não estavas lá, como podes garantir o que dizes.

Nuno Thyrs disse...

atthenas_ eu fiz-te uma pergunta muito lá atrás e tu não me respondeste. mas eu respondo na mesma a ti.
Por partes, é verdade que o Tavinho e o Armário mudaram de telemóvel nessa altura? Não creio. O número do armário manteve-se o mesmo por muito tempo e o do tavinho também. Acho engraçado que continuem a dar relevância às afirmações do tuninho.
A parte da chamada já falei, nunca foi falada apenas muito tempo depois. Se o Diogo não ia para ensaiar (tu falas de não levar as pandeiretas) e até ia para desistir, porque razão ele se prestou a ser praxado e até ensaiou? Esse tipo de insinuações são muito fáceis de fazer. Do género, "por isso ele até nem levou as pandeiretas, foi alguém que lhe ligou para o matar" só na vossa mente é que é possível pensarem nisso. E o telefonema, estamos no secXXI achas que não seria possível descobrir quem lhe ligou? Porque é que a mãe ainda não conseguiu fazê-lo? Era a primeira coisa que eu tentaria. Achas normal que ainda não se saiba? Ou se calhar sabe-se mas como terá sido alguém que não da Tuna mais vale não contar...o mistério fica sempre bem.
Quanto ao apagar as chamadas isso já falei é mais um desvairio da mãe do Diogo, que chegou a dizer que foram apagados inclusivé os números da lista telefónica. A própria mãe do Diogo que me mandava mensagens às 3 e 4 da manhã do telefone do Diogo muito tempo depois. (mais uma que não sabiam)
Eu falo com tanta certeza como já disse antes porque conheço o espaço, as pessoas, os costumes, a quantidade de gente que circunda a área, e para mim seria de todo impossível alguém ter barbaramente agredido o Diogo e ele ter saído da Universidade sem um arranhão. Esta é que é a verdade. E volto a pedir a quem souber, que tenha acompanhado o caso que me diga que o viu com algum arranhão desde que saiu da Universidade até que entrou nos Hospitais. E não me cabe na cabeça que um grupo de pessoas assassine alguém ao pontapé e não lhe consiga fazer verter uma gota de sangue. Nem a roupa estava suja de alguém que foi pontapeado no chão como descreve tão literalmente a médica que fez a autópsia.
Digo que NÃO FOI ACIDENTE porque nenhum acidente inflinge numa pessoa aquilo que a autópsia revela. Teria que ser PREMEDITADO ou pelo menos COM MUITA INTENSÃO.
a PJ não investigou suficiente porque ninguém imaginava?? A PJ tem nas mãos a Autópsia desde o início. Sempre se tratou de um possível homicídio. Só que a PJ deciciu arquivar o caso e nem o levar a tribunal. Segundo tu a PJ falhou também? Falta dizer que fomos nós que a compramos. Estamos a falar de coisas muito sérias meus amigos.
Não se pode provar que foi dentro da Universidade. Porque se pudesse, a PJ nunca teria parado o caso. E mesmo tendo sido dentro da Universidade nunca se poderia afirmar que foi alguém da Tuna, uma vez que a essa hora está mais gente no edifício (bem perto da sala).
Acima de tudo conheço as pessoas, e não acredito que num grupo de 20 pessoas, o Diogo tivesse sido barbaramente assassinado, sem algum tipo de marca visível, sem sangrar e nenhuma das pessoas tivesse ouvido um ai que fosse, um barulho estranho, etc. pior que inguém tivesse falado? Estámos a falar de gente e não de autómatos. As pessoas têm sentimentos. Podemos calar muita gente por pouco tempo, ou pouca gente por muito tempo, mas não conseguimos calar toda a gente por todo o tempo.
por tudo isto te digo que não seria possível. Se me conseguirem provar o contrário serei o primeiro a condenar o autor do homicídio (somos todos inocentes até prova de que somos culpados e não ao contrário, lembram-se disto??)

Unknown disse...

Isso do telefonema e de não ter levado a pandeireta não são insinuações, é o que diz a mãe do Diogo. Se estás a dizer que ela é mentirosa é uma coisa, mas sê claro.

Nuno Thyrs, não desconverses novamente: ele saíu da Universidade após ter sido agredido, a autópsia prova isso. Se não estava marcado também é relativamente normal, há marcas que aparecem nos dias seguintes, e há danos internos que não deixam marcas. Ora bolas! Não desvirtues as coisas. Aliás, sabe-se que era impossível ele ter sido agredido antes, ter ido para a Universidade, fazer flexões, agir normalmente, e só umas horas depois reagir a isso. Foi lá.

Nuno Thyrs disse...

O meu português deve ser diferente do vosso...eu não disse que ele não recebu o telefonema, nem que levou as pandeiretas, o que eu disse é que ele entrou na sala normalmente, foi praxado normalmente e deslocou-se à sala de ensaios normalmente para ensaiar. Se fosse para sair da Tuna não ensaiaria, muito menos seria praxado. Comunicava e ia à vidinha dele. (nem precisava de ir à Sala comunicar, bastava não aparecer...)
Uma pessoa morta ao pontapé, com escoriações inclusivé na cara (segundo a autópsia) não tem marcas visíveis? Não derrama uma gota de sangue? Estámos a falar de pessoas sem cadastro que de um momento para o outro conseguem o crime perfeito?? Ele esteve internado uma semana. Foi limpo e lavado durante esse tempo. E não seriam visíveis ao fim desse tempo? Desde que entrou na Universidade até que desmaiou passou menos de uma hora. Não poderia ter sido no trânsito? Na entrada para a Universidade? Só queria que pensassem nesta parte da história. Complicado, já formaram opinião, e como tal não vão mudar uma virgula.

Anónimo disse...

é thyrs , agora todos mentem, olha que eu tenho a resposta aos quesitos do juiz, e a sentença..
já te começam a faltar as palavras, e estas a partir para os insultos.. aqui o mentiroso és tu!

Nuno Thyrs disse...

Anónimo primeiro não estou a insultar ninguém, segundo estou a ser insultado desde que entrei aqui, o que pela tua ordem de ideias quer dizer que nenhuma das pessoas tinha palavras, ou todos mentem desde o início?
Eu não falei em mentiras, falei em impossibilidades de acontecimentos, incongruências entre as conclusões de uns e os factos.
Se tens as respostas aos quesitos do Juiz porque não as divulgas? Ou és mais um que vem aqui atirar para o ar, e não conclui um único raciocínio?

Anónimo disse...

Thyrs, se me fizeste alguma pergunta, eu peço desculpa se não respondi, mas não dei conta, nem sei que pergunta foi, mas terei todo o gosto em responder, se souber.Quanto a dar relevância ás perguntas do tuninho, eu acho que devemos dar a todos os comentaristas, como damos a ti também.Mas Thyrs, eu acho que o facto de ele não ter levado as pandeiretas, pressupõe uma vontade de não ensaiar. Se chegou a ensaiar,talvez o tenha feito por medo, pois pelos vistos os ventos não estavam de favor.Tu próprio admitiste que ele foi praxado.No 4º ano e ainda praxado?Eu pensei que eram apenas os caloiros!Mas quem é que fez esse tipo de insinuações, da forma como as pões? Não fui eu, de certeza.Eu fiz afirmações que estão sustentadas, todas as que fiz até agora.Eu nunca disse que "ligaram para o matar", isso são palavras tuas. Eu disse, que seria importante saber quem ligou e que a PJ deveria ter investigado as listagens dos telemóveis, o que pelos vistos não fez.Em qualquer contexto desta natureza, todos os cenários deveriam ter sido colocados á partida.Daí eu dizer que a investigação foi mal feita, porque se tivesse sido bem feita, não estaríamos agora com dúvidas e ninguém seria injustiçado.Não duvido, que seria um grande alívio para a mãe do Diogo descobrir que, afinal, os amigos do filho não tiveram nada a ver com a sua morte. Eu, que sou mãe, rezaria todas as noites para que se provasse e, no meu íntimo, preferia acreditar que o meu filho, em vida, teve amigos de verdade.O mistério, não fica nada bem, nem serve de anestesia para a dor, pelo contrário, intensifica ainda mais o desejo da verdade.A mãe do Diogo não te podia enviar mensagens do telemóvel do Diogo porque, o telemóvel do Diogo foi entregue á PJ.Não investigaram, sabe-se lá porquê.Quanto ás lesões, eram essencialmente internas e o facto de não terem sido detectadas logo de imediato, eu posso dizer-te, que quando tive o meu filho, nem as botas tiveram tempo de me tirar no hospital.Se eu tivesse lesões, só mais tarde teriam sido detectadas.Isto para te dizer que o Diogo entrou no hospital com uma suposta má disposição.Qualquer pessoa que entre num hospital com um quadro destes, ninguém o vai despir á procura de lesões.Não teria que ser premeditado, bastava que tivesse ficado descontrolado e o álcool encarregar-se-ia do resto.As pessoas têm sentimentos, dizes tu, e eu ainda acredito que sim, no entanto, também acredito que, há pessoas que são capazes de atropelar outras e, num momento de pânico, fogem, coisa que nunca pensaram serem capazes de fazer.Depois, fica o medo de voltar atrás e de dizer a verdade.É preciso maior coragem ainda. somos todos inocentes, até prova em contrário, dizes tu e bem, por isso, mais vale ser inocente, ou pelo menos parecê-lo.Ninguém te pode provar nada, nem tu próprio, que apesar de não teres estado lá, e de conheceres as pessoas, afirmas categóricamente que ninguém tocou no Diogo; No entanto, lembra-te, Thyrs, que até nós próprios somos capazes de coisas (boas ou más) das quais nunca pensámos sermos capazes.E tens que dar o benefício da dúvida.Tens que admitir que, algo pode ter fugido ao teu controle, e á tua supervisão, por muito que penses que conheces as pessoas.

Anónimo disse...

thirs estou a mentir em que? em tu assinares as actas das reuniões? sem estares nas mesmas? quem esta a mentir és tu.olha que tu confirmas-te em tribunal. e tb menti o que trancrevi aqui?no que diz nos quesitos do tribunal?o relatorio do prf pinto da conta é mentiroso?a medica legista mentiu? a medica do hospital de famalicao, e que foi solicitada pelo juiz a ir a tribunal, tb mentiu?olha para teu conhecimento eu estive no teu julgamento..
se alguem aqui mente és tu.
possivelmente o M.A.T.A tem em poder a resposta aos quesitos e á sentença, ne nao os tiver e estiverem interessados,, eu posso-lhes mandar por mail
sou a paula

Nuno Thyrs disse...

atthenas_ eu estou a afirmar que num dos dias em que o Diogo faria anos, (muitos anos depois) recebi uma mensagem no meu telemóvel vinda do telemóvel do Diogo (sim do Diogo) dizendo algo do género: arquitecto da trampa (não sei porque continuam a achar que era Arquitectura que eu cursava) sabes que o Diogo faria anos hoje se não fossem vocês o terem morto. As palavras não foram exactamente estas, eu não fiquei com a mensagem muito tempo, porque compreendi sempre a dor da mãe do Diogo, e não queria vê-la como alguém que me estava a acusar, mas imaginas o que é estar muito relaxado, a divertir-me, receber uma mensagem e ver remetente (Diogo Pêras Tuna)?? Acho que perdi o sangue por segundos. Esta é a total verdade. O telemóvel foi entregue normalmente à PJ, mas não ficaria lá para sempre.
Quanto a não serem visíveis o resultado de nenhuma das agressões, mesmo uma delas sendo no rosto, eu no dia ainda compreenderia. Como disseste muito bem, alguém que entra mal disposto, e vem da Tuna, estará bêbado para os enfermeiros. Foram as perguntas feitas ao fim de muito tempo, se tinha ingerido álcool, droga etc (esta é uma das razões pelas quais eu afirmo que ele esteve muito tempo antes de ter sido diagnosticado algo grave, ao contrário dos 2 minutos que afirmam os médicos, esses dois minutos não me dariam tempo de chegar de sto tirso a famalicão, ir a sala, etc, e chegar ao hospital).Mas depois esteve uma semana internado. Não me parece viável que ninguém tenha visto nada, nem tenha pensado que ele poderia ter caído, ter acontecido algo?? Isto deixa-me completamente crente no que digo. Acho que já disse aqui que quando o Inspector me falou da Autópsia eu pensei que ele estivesse a inventar, com o intuito de eu ficar com medo e começar a disparar possíveis cenários para o sucedido. O que logicamewnte não aconteceu, apesar de não me deixar nunca pegar na autópsia, ele desceveu-me tudoo que nela estava escrito.
Espero que tenhas percebido o porquê da minha insistência.
A pergunta era o porquê de eu dever um pedido de desculpas pelos meus erros?

Nuno Thyrs disse...

Paula desculpa mas o que tu estás a dizer é a maior mentira que eu algum dia ouvi. NUNCA jamais em tempo algum eu iria assinar uma acta sem estar na Reunião. Eu assinei a acta de uma reunião onde se falou de uma noite onde eu não estava presente. Eu não estava na noite, mas estava na Reunião. Como poderia assinar uma acta sem lá estar? Por telepatia?? Eu continuo a achar que vocês pensam que estão a falar com criancinhas, de um teste em que alguém copiou. Tu estiveste o meu julgamento? Em primeiro não era o meu julgamento, eu era testemunha, e em segundo tu afinal és quem? Tirando a advogada e a mãe do Diogo não estava mais nenhuma mulher lá dentro.
Como queres credibilidade quando mentes com todos os dentes??
Publica a sentença...

Anónimo disse...

assinas-te a acta depois,claro que estava, mais gente, jornalistas,

Nuno Thyrs disse...

No dia em que eu fui ouvido? Deixa-te disso, se eu não dissesse ias dizer que o advogado foi o Nabais. Publica a sentença, e deixa-te de mentiras. Se eu dissesse uma coisa dessa era acusado de perjúrio minha filha. Ganha juízo na cabeça.

Nuno Thyrs disse...

Se vieste agora do nada para me descridibilizar estás a perder o teu tempo. Quem é contra as Praxes não acredita em mim independentemente do que eu diga porque sou violento e anormal. Os restantes devem estar-se a rir com as tuas histórias. Publica a sentença. Não apenas frases soltas que aparecem em qualquer jornal (transcritas da informação enviada pelo MATA à Agência Lusa). Ganha juizinho acima de tudo, e não venhas para aqui brincar às casinhas com coisas sérias.

Pedro disse...

Thyrs,
2 pontos,
1 - “Então ele foi chamado para ser morto (…)” – sobre esta tese, até agora que me lembre ninguém a sugeriu a não ser tu. Mete essa ideia de lado e não insistas nela, que ninguém a defende.

2 - Chateia-me ter que escrever tudo outra vez, já que não percebeste nada do que te disse. Não estejas tão obcecado em ver agressões em todas as palavras, tenta perceber o que te escrevi: chamei-te à atenção ao facto de não estares lá para defender com tanta convicção essa tese. O que me pareceu claro nas minhas palavras, mas que não percebeste, foi o que athennas disse: podem não te ter contado tudo. Assumindo que tudo o que dizes é verdade, também há a hipótese de não te terem contado a história toda. Em relação ao detalhe da palavra “alegadamente”, citei-o propositadamente. Não sei, deve ser formatação minha atribuir o benefício de dúvida. E sobre o “está provado ou não”, esse é que é a celeuma da questão – NADA está provado.

Não quero personalizar o caso pois isto foge grandemente conhecimentos jurídicos gerais (e torna-se uma grande perda de tempo), tal como não é isso que interessa para a discussão. Mas vamos lá ver, se um juiz condena a universidade a pagar uma indemnização porque não foi capaz de prevenir uma situação de agressão dentro dos seus espaços, tendo em conta o juiz volta a interrogar elementos que tiveram presentes no contexto em questão (que estranhamente não se recordam nem metade do que tu aqui contas, mas pronto vamos dar o benefício da dúvida), o tal “muro de silêncio” (proferindo as palavras do juiz). Tendo em conta o ambiente que o rapaz viveu no seio da Tuna e as alarvidades que aqui relataste como “normais”, já ponderaste minimamente que não te sobre a possibilidade de não te terem feito o relato todo? Só isso, mais nada. Depois da decisão tomada pelo tribunal, depois do pedido de re-abertura do processo (ainda em avaliação é certo) com base em novas provas, não quereres abrir-te a esta hipótese, desculpa-me que te diga, não é formatação mas é insensatez.

Não partas do princípio que apenas nós temos a mente enviesada e pré-formatada. Esse argumento é muito fraquinho, e se entramos por aí então é que não vamos mesmo a lado nenhum…. Como afirmou o Youri, aqui está um grupo de pessoas (externas e internas ao mata) que questiona se este caso teve a ver ou não com a praxe.

Komuna disse...

Parece impossível... só mesmo a paciência do Thyrs para vos continuar a "dar corda".

Li alguns dos últimos comentários e achei hilariante algumas pessoas afirmarem ao Thyrs com toda a firmesa que "... tu não estiveste lá, não podes saber".
E a mim, valeu-me alguma coisa ter estado lá? Alguém acreditou no que eu aqui disse?
Como eu acho que não, assim como o Juiz também não quiz saber (a julgar pelas perguntas que fez só sobre praxes, Tunas e tudo menos o que se passou lá naquele dia... não lhe interessava saber a verdade, só confirmar o que ele leu antes), retirei os meus comentários... ninguém olhou para eles com atenção.

Continuem lá a dar importância a anónimos que para aqui lançam meias mentiras para o ar sem se saber o que quer dizer ou onde quer chagar... isso sim, é interessante... SÃO COISAS QUE VENDEM.

Volto a convidar seja quem for para vir cá conversar abertamente sobre tudo o que quiserem saber... sempre estive disponível e mantenho... aqui é muito fácil mandar bocas e ter tanta ou mais credibilidade que as pessoas sérias.

Cumprimentos.

Nuno Thyrs disse...

E se fizessemos um exercíco mental?

Que tal pormos a hipotese (mais que viável) de o Julgamento acontecer e se descobrir que a Tuna não está relacionada directa nem indirectamente com a morte do Diogo (hipótese mais que POSSÍVEL).
Tudo o que foi dito, todas as acusações feitas, insinuações, faltas de educação, vocês teriam feito tudo na mesma?

Estou a dizer isto para que percebam que não estão a falar de um caso que está provado. Estão a falar de hipóteses como se de verdades absolutas se tratassem. Imaginem, iam sentir-se bem? E depois alguem apagava o que passou quem está deste lado? Sejam justos e correctos.

Estou a ver que alguns dos comentários começam a parecer mais atentos. Apesar das dúvidas que existem e são legítimas, não estão aqui a rotular as pessoas de assassínos. Os que vêm aqui de longe a longe atirar para o ar mentiras, sem qualquer tipo de fundamento, eu já nem ligo, não valem a pena.

Eu defendo as coisas desta forma não estando lá porque conheço muito bem o caso. E existe muita coisa que vocês tomam como verdade e que é bem assim. Dei-vos o exemplo do tempo que demorou a ser atendido o Diogo em Famalicão. Os médicos no julgamento testemunharam sob juramento que em 2 minutos ele foi atendido. O que é certo, e está provado, é que eu saí de Sto Tirso o Diogo já estava no Hospital. Só meia hora depois, quando eu já estava em Famalicão e depois de ter passado pela Universidade começaram a perguntar do Hospital se ele tinha bebido ou consumia drogas. E depois disto é que veio a informação que se tratava de um caso mais grave do que se pensava.
Vejam o tempo que passou. Naturalmente que os médicos não iam admitir que partiram do princípio que vindo da Tuna ele estaria em coma alcoolico e o relegaram para segundo plano. Isto é apenas um exemplo de um facto que para a maioria está provado e que é mentira. Eu disse-o muitas vezes tanto ao Inspector como ao Juiz e ninguém me quis ouvir.

Para os que dizem que por ventura me tenham contado só metade, posso dizer-vos que felizmente eu penso pela minha cabeça e não apenas pelo que me dizem.
Tiro as minhas conclusões depois de analisar as coisas, e avaliar muito bem as situações. Lembrem-se (quem me conhece sabe-o) que eu conhecia todos eles melhor que ninguém. Chegava a adivinhar as reacções de cada um deles às situações do dia a dia. Conheço o espaço, a quantidade de gente que anda na área, e como tal estou numa posição privilegiada em relação à maioria. Também é verdade (e o Komuna disse-o bem) que se eu lá estivesse vocês não acreditariam em mim da mesma forma.

Pensei muito bem no que poderia ter acontecido, pondo todas as hipóteses em cima da mesa, e a conclusão a que cheguei era que seria impossível.

Se vocês têm tantos dados para juntar ao processo (já li aqui coisas surreais) façam o favor de o fazer, toda a ajuda á pouca. Quanto mais depressa isto ficar resolvido, melhor.

Agora se o caso acabar sem culpados do lado da Tuna, não digam que o Juiz estava comprado pelo dinheiro dos Papás da Privada, ou da Instituição.

Obrigado a todos

Anónimo disse...

Komuna, eu agradeço ao Thyrs "toda a paciência" que tem tido para me "continuar a dar corda", usando palavras tuas, mas não duvides.Também nós, pensamos pela nossa cabeça e, como não estivémos lá, analisamos as Vossas explicações, as provas documentais, as entrevistas e tudo o que vier a lume, e nos permita chegar a conclusões.É óbvio, que a nossa opinião, para voçês, não conta para absolutamente nada, nem condena ninguém em tribunal.Daí que, eu ache que o Thyrs, ao "dar-nos corda", de certa forma, até está a ter uma atitude decente, independentemente do que diz.Quanto a ti, Komuna, e isto é a minha opinião, acho que não estiveste bem, ao retirares os teus comentários.Dá a impressão que não te responsabilizas por aquilo que dizes.Se os fizéste, deverias mantê-los, acreditem ou não neles, é a tua verdade e não te deverias envergonhar dela, e hasteá-la como se fosse uma bandeira.Mas, és livre de fazeres aquilo que entenderes. Quanto a dar importância a notícias "que vendem", acho que a seriedade e gravidade do problema, ultrapassa e muito a "venda" da notícia.Trata-se de vidas humanas, sabes, e ninguém de bom carácter estaria mais interessado no negócio da notícia do que no apuramento da verdade.Não devias usar esse tipo de slogan, NÃO INTERESSA PORQUE NÃO VENDE, porque não estamos a falar de uma suposta bebedeira que a Britney Spears tenha apanhado ontem.Quanto ao convite que endereçaste a todos, para conversar sobre o assunto, agradeço, e aceito, só para que percebas que, apesar de usar um nick, não tenho qualquer problema em "dar a cara" e dizer-vos, porque é que continuo a acreditar que esta morte tem contornos criminosos, sem nunca ter afirmado aqui que foram os Tunos, ou o carteiro, ou a prostituta da esquina.Não faço a mais pequena ideia de quem possa ter sido mas, admito, que quem esteve mais perto do Diogo, naquela noite, saberá muito mais do que eu.Quanto á credibilidade das pessoas, Komuna,ísso é algo que se constrói pela vida fora; É como um cadastro, no qual ficam registadas as nossas acções, a nossa coragem, o nosso empenho, a nossa lealdade, seriedade e honestidade, e que permitem que a própria Universidade da Vida nos "passe um diploma" de credíveis.Talvez as Vossas atitudes, num determinado período das Vossas vidas, tenham escrito algums folhas negras, neste vosso "cadastro", e daí estarem a ter algumas dificuldades em conseguir o diploma.

Anónimo disse...

Obrigada, Thyrs, pelos teus esclarecimentos.Os 2 minutos que, possívelmente tenham decorrido, até terem percebido que era algo de muito grave, não sei se é muito relevante para o processo, embora me pareça muito pouco tempo para um diagnóstico desses, no entanto, no vídeo, a mãe do diogo diz que, saiu de casa logo a seguir á chamada que a irmã recebeu e que quando chegou de Braga a Famalicão o Diogo já ia a sair todo entubado.Admito que o diagnóstico tenha sido tão rápido quanto a situação o permitiu.O Diogo ficou ligado ás máquinas, talvez para dar tempo de mentalizar a família para o inevitável.Dar uma notícia destas, assim de um minuto para o outro, pode até causar um ataque cardíaco.Talvez tenham dado as notícias a conta gotas, á família, para terem tempo de assimilar as coisas gradualmente, dentro do possível.Talvez até o tio do Diogo tenha querido "poupar" a família a um desgosto tão grande.Perder um filho, é um grande desgosto mas, posteriormente, haver indícios de que possa ter sido um crime, é duplamente penoso.Uma coisa é certa: foram encontrados 2 tipos de lesões que, qualquer uma delas, teria sido fatal.Está na autópsia, foi confirmado por 3 médicos.Quem infligiu esse tipo de agressões ao Diogo?Alguém foi, pois não me parece normal, partirmos do pressuposto que 3 médicos estão a mentir.Quem foi?Ninguém sabe, mas eu não consigo duvidar do relatório de uma autópsia, não consigo.Quanto á pergunta que me fizéste e á qual eu não respondi, tens razão, lembro-me de me teres perguntado isso, peço desculpa, mas passou-me.O que para mim são erros, eu já percebi que para ti não são, porque tem a ver com as praxes.Estamos a dialogar aqui no blog do MATA, mas poderíamos estar a fazê-lo em qualquer outro lado.As praxes deveriam ser brincadeiras inconsequentes que não deveriam atentar contra a moral, a integridade física e moral de cada um, sem que para isso se tenham que declarar anti praxe.São pessoas como voçês, que alteraram todo o sentido da praxe.E é aí que eu acho que erraram e que continuam a errar porque continuam a não admitir que não podem fazê-lo.A praxe não vos dá esse direito, convençam-se disso, de uma vez por todas.Comer a sopa com um garfo, cantar a canção do "Marco do Correio" agarrado a um marco do correio, fazer roupas de cartão com motivos alegóricos aos cursos e fazer um desfile na rua, tudo isto me parecem brincadeiras salutares, sem qualquer problema em que, a mim, pessoalmente, me daria imenso gozo participar.Mas, agredir física e verbalmente as pessoas, insultando as mães, atentados ao pudor e outras coisas que VOÇÊS admitiram que fizeram, para mim, são erros.Ficar-vos-ia bem, admitirem isso e trabalharem no sentido de que, a praxe, voltasse a ser o que era antigamente, e manter a tradição de que praxe, é um ritual de boas vindas ao caloiro.Em minha opinião, Thyrs, são estes os teus erros, principalmente depois de uma experiência tão dura a que todos voçês foram sujeitos, como foi a perda de um amigo, eu perderia toda a vontade de praxar.E digo-te mais, se o Director da vossa faculdade tivesse um pingo de decência deveria ter proibido as praxes na Vossa faculdade, definitivamente, depois do acidente do Diogo.Isso sim, teria sido uma atitude digna e de solidariedade para com a família do Diogo.Tinha subido muitos pontos no ranking da popularidade se tivesse optado por uma atitude dessas.Pura e simplesmente numa demonstração de partilha pela dor a que os familiares foram sujeitos.Imagina o que é, todos os anos, a família do Diogo assistir ás praxes e nunca conseguir dissociar a morte do filho dessas praxes.É duro .... muito duro mesmo.

Nuno Thyrs disse...

atthenas_ eu não dei o exemplo dos 2 minutos por ser muito ou pouco relevante (apesar de que numa situação daquelas a rapidez do diagnóstico poderia ter ajudado muito o Diogo, mas isto é uma suposição apenas). Apenas para que percebam que há muita desinformação que vos chega. A mãe do Diogo chegou em 15 minutos, ou seja eu liguei a avisar, estava o Diogo a ser preparado para entrar na Ambulância,e tenho ideia que ainda o viram entrar na Ambulância, foi o tempo de "entubarem" o Diogo.
Quanto às praxes eu já disse que não vou estar a debater um assunto desses aqui. Primeiro porque me parecia uma falta de educação vir ao Vosso site atacar as Vossas ideias. Eu dou liberdade a cada um de pensar e agir como bem entende, não quero impor que pensem ou passem a agir da forma que eu acho a mais correcta (seja ou não). Isso para mim é liberdade de escolha, se prezo a minha, devo ser coerente para com os outros.
Como tal, e tendo em conta as Praxes de Tuna posso é voltar a dissociar o que aconteceu ao Diogo das Praxes.
E o grande problema deste caso, é essa associação. É o não abrir os horizontes para TODAS as hipótese. Eu ouço pessoas a dizer que não poderia ter sido praxe, mas sim uma agressão, e no comentário seguinte estão a dizer que foi um excesso de Praxe que causou a morte ao Diogo. Passou-se o mesmo em tribunal. O Juiz não fez pergunta nenhuma sobre o que se passou naquela noite. Apenas perguntou se eram verdadeiras algumas das praxes que estavam descritas em testemunhos anteriores. O que ajuda a resolver um caso, saber se alguém fez 10 ou 20 flexões quando a pessoa foi agredida brutalmente? Nada. E por isso o Komuna usa a expressão "Não vende"...Porque é isso que nós sentimos deste lado...

Posso pedir-te desculpa por tudo e mais alguma coisa em que me sinta culpado, por não poder ilucidar mais do que tenho tentado...agora pedir-te desculpa por ter sido Praxado e Praxar não o consigo fazer...seria estar a atraiçoar as minhas convicções. Nao vou ter vergonha de algo que faço naturalmente sem qualquer tipo de maldade...

Anónimo disse...

Thyrs, só um esclarecimento de minha parte.Eu disse, no meu comentário, que por acaso estávamos a dialogar no blog do MATA, mas poderíamos estar a fazê-lo em outro lado qualquer. Eu não tenho, nem nunca tive qualquer tipo de ligação ao MATA e só fiquei a saber da sua existência por causa do Diogo.Nem sequer conheço ninguém do MATA. Eu sempre acreditei que qualquer que seja o tipo de extremismo de que falemos, é mau.Tu, se decidiste ser praxado, é uma opção tua e eu respeito, mas não te considero responsável por aquilo que outros te tenham feito.Já quando praxas, és responsável pelos teus actos e aí sim, terás que pedir desculpa, no mínimo, a quem foi alvo das tuas praxes (caso algum dia te tenhas excedido, de alguma forma).O MATA, tem demonstrado que respeita a liberdade de expressão de cada um, pois os comentários nunca foram censurados e não vejo mal nenhum em que se dialogue aqui sobre as praxes desde que se respeitem as convicções de cada um.Mas concordo contigo, quando dizes que têm que se manter em aberto todas as hipóteses, embora eu não consiga encontrar mais nenhumas.O "NÃO VENDE", não dá, não convence.Também já te disse aqui que, apesar de nunca ter feito uma acusação directa á Tuna, se algum dia se apurar a verdade, eu mesma te apresentarei um pedido de desculpas por ter dito aqui e mais que uma vez, que o acidente ocorreu em contexto de praxe e por isso eu acreditar que, os praxistas que rodeavam o Diogo nessa noite, tenham algo mais para contar do que aquilo que disseram até hoje. Esta é a minha única convicção.Quanto ao "atraiçoares as tuas convicções", como dizes, o ser humano está em constante evolução, e aquilo em que acreditamos hoje, não tem forçosamente que ser aquilo em que acreditamos amanhã.A experiência de vida que se adquire ao longo dos anos, leva-nos a concluir muitas vezes, que nem sempre estivémos certos nas nossas decisões e nas nossas convicções. O mudar de opinião faz parte da personalidade e ter a coragem de o admitir também.Mas o continuares convicto de que podes pôr alguém nu a percorrer 7 kms e a atravessar um rio a meio da noite e teimares em chamar a isto "convicções", epaaa ó Thyrs, não me leves a mal mas, estas tuas "convicções" são, são ... são, deixa ver se eu arranjo um termo meio soft, são desvios de personalidade, principalmente depois da morte de um amigo, em condições ainda por descobrir e que mantém em aberto todas as possibilidades, mas mesmo todas, até mesmo a possibilidade de ter sido alguém da Tuna e/ou os praxistas.Assim é que ficam TODAS as hipóteses em aberto,todos os horizontes, como tu pretendes.Agradeço-te, no entanto, toda a paciência demonstrada, quando poderias, pura e simplesmente te teres baldado.

serraleixo disse...

Thyrs,
Dar liberdade a cada um não significa aceitar as suas ideias e historicamente, ao longo dos tempos, tem-se assistido à imposição de umas ideias sobre outras. Acontece na ciência, na arte, na estética, na moral, na ética, na política...
Quando duas ideias entram em confronto como acontece no debate da Praxe (se bem que chamar à Praxe uma ideia é ofender quem tem ideias) apenas uma poderá estar correcta.
Não podemos ser anti-racistas e aceitar os racistas porque também têm direito a pensar como pensam.
Não podemos ser pela liberdade sexual e aceitar comportamentos homofóbicos.
Não podemos ser libertários e aceitar ideias fascistas.

Chama-se liberdade de expressão quando o confronto de ideias é feito, não quando apenas no deixam dizer o que quisermos. Liberdade de expressão implica o confronto de ideias, não a sua ignorância e isolamento.

Neste caso, objectivamente a hipótese mais provável para a morte do Diogo é uma praxe que tenha corrido mal, ou algum Tuno que não tenha aceitado de bom grado a saída dele da Tuna porque não o promoviam. Uma discussão poderia ter partido do momento em que ele decide dizer sair da Tuna e desencadeado uma luta que acabou mal. Tenha ou não ensaiado antes, pode não ter tido coragem de ter dito logo que queria sair, pode ter sido chantageado com uma promoção para ensaiar - são tudo suposições com a mesma validade que as tuas de ele ter sido espancado noutro sítio por outros seres, de outro mundo talvez.

O que provocou a morte do Diogo pode ter sido desencadeada pela rígida hierarquia da Tuna ou por uma Praxe exagerada como castigo dele querer sair.
OU
Tudo correu bem no ensaio, mas quando sai porta fora da sala de ensaio é espancado não se sabe por quem nem porquê.

O que te parece mais provável Nuno?

Nuno Thyrs disse...

É precisamente por esse tipo de pensamento que eu não discuto praxes aqui. Eu falo em liberdade de escolha (não de expressão, essa nem se põe em causa), na não imposição das minhas ideias como certas, porque podem estar erradas, abrindo os meus horizontes, dando-vos a liberdade de pensar e agir como querem desde que não me tentem obrigar a pensar igual...o vosso discurso é totalmente o contrário. Ou seja o que vocês pensam está correcto e todos têm que concordar e seguir. Mesmo os que desejam sujeitar-se à Praxe, não devem ter essa oportunidade. Ou seja podemos debater as ideias (se bem que a praxe, bla bla bla) mas no final a vossa ideia prevalece de que NÃO PODE EXISTIR PRAXE.
Eu penso de maneira diferente. não vos obrigo a pensar como eu. Debato temas com quem pensa de maneira diferente de mim, não digo que a minha forma de pensar é a que está certa, nem obrigo ninguém a concordar comigo. Cada um pensa como pensa.
Nunca obriguei NINGUÉM a ser Praxado e vocês querem proibir TODOS todos de optarem pela Praxe. Rica liberdade.


Quanto às hipóteses do ser.r.alves, tenho a dizer o seguinte, o Diogo não seria o primeiro nem o último toninho a abandonar. TODOS os que abandonaram continuam a poder aparecer quando lhes apetece, e não existe qualquer tipo de ressentimento da parte da Tuna. Não querem, não vão.
E depois tocaste nos pontos que eu já toquei anteriormente e que possivelmente fizeram com que a PJ arquivasse o caso: Quem? Quando? Onde? Como? Porquê?
Se não conseguimos responder sequer a estas questões, como podemos andar a dizer que foi este ou aquele?
E todo o processo ainda antes de se ter falado na Autópsia, a Tuna sempre assumiu que ele tinha sido praxado nessa noite. Alguém ia andar a afirmar que o praxou sabendo que ele tinha sido agredido durante essa mesma praxe? Tanto nos fazem de assassínos profissionais que conseguem esconder um crime violento sem deixar rasto, como totai inocentes que por um erro na praxe (esta é muito ridícula mesmo) meteram os pés pelas mãos e depois por estarem calados conseguem encobrir um crime.

Em suma se as mazelas não se viam, e ele ainda se aguentaria em pé, eu poderia dizer que ele foi agredido na entrada para a Universidade, ou no trânsito nos momentos antes. E todo e qualquer argumento para negar esta "suposição" anula a ideia de que ele foi moto na Tuna. Ainda não pensaram nisto?

serraleixo disse...

O seguinte foi retirado da Constituição da República Portuguesa:
«Artigo 13.º
Princípio da igualdade
1. Todos os cidadãos têm a mesma dignidade social e são iguais perante a lei.
2. Ninguém pode ser privilegiado, beneficiado, prejudicado, privado de qualquer direito ou isento de qualquer dever em razão de ascendência, sexo, raça, língua, território de origem, religião, convicções políticas ou ideológicas, instrução, situação económica, condição social ou orientação sexual.»

Qualquer ideia que contrarie este princípio eu vou lutar contra.
E para mim essa Praxe que tu tanto defendes, que deixa gente nua na estrada para se desenrascar (seja por sua livre e espontânea vontade ou não), que obriga pessoas a fazer o que der na real gana de outros (tenham eles bom senso ou não, basta estarem há mais tempo, vai contra este princípio.
Portanto, dizer que eu quero impor a minha verdade e portanto sou autoritário é o mesmo que dizer que se eu quiser proibir os ditadores então sou ditador.
Portanto, vai pentear macacos e deixa-te dessa retórica artificial e pseudo-"coitadinho de mim que me querem impor uma norma comportamental que seja compatível com a Declaração Universal dos Direitos do Homem e portanto estou a ser oprimido por uns malandros anti-praxe"!!

Quanto ao caso do Diogo enquanto não houverem provas suficientes para incriminar quem quer que seja da Tuna eles são inocentes de facto. Mas vamos ver o que sucede agora que o processo vai ser reaberto.
De qualquer maneira, se houver culpados na Tuna (e não estou a dizer toda a Tuna, mas talvez alguém com mais rancor em relação ao Diogo), não acredito que o homicídio tenha sido premeditado, talvez antes um acidente que tenha tido origem numa discussão iniciada pela decisão do Diogo de sair da Tuna, ou uma praxe-castigo por ele querer sair.
É o único cenário minimamente credível que me dá um móbil e uma oportunidade.

Anónimo disse...

thirs ja te falei aqui, no nando alcunha de o GORDO e no VINHAIS.nao respondeste,quando o toninho bino ,saiu da tuna, esse tal NANDO O GORDO dizia á boca cheia que lhe ía fazer uma espera, e tu sabes bem disso(podes ter uma surpresa) se o processo for reaberto.e o vinhais? o que deu a palmada no guito da tuna, proveniente do saco azul da faculdade.é um caso a ser investigado.nisso a FELICIA CABRITA TB É ESPECIALISTA
sou a paula

Nuno Thyrs disse...

Paula vou responder-te pela última vez porque os teus comentários são do mais ridículo que existe. Tu inventas coisas na tua cabeça, ouves outras e dás azo à tua imaginação.
Primeiro, o Nando, tinha alcunha de Nandinho, nunca essa que falas, e o Bino saiu da Tuna por vontade própria, ninguém o obrigou, de bem com todos, só muito tempo depois prestou as declarações que todos viram, e aí como é natural, e conhecendo o Bino como conhecemos foi uma aitude que não gostamos minimamente. Mas nunca se falou em esperas ridículas. Isso deve funcionar na tua cabecinha apenas. Quanto ao Vinhais NUNCA teve sequer acesso às contas da Tuna. Se eu achava que tu podias estar por dentro dé alguns dos assuntos da Tuna, com essa afirmação perdeste tudo. Se o Vinhais tem algum dinheiro de algum saco azul (que tu se conheces deverias denunciar) nunca passou pela Tuna. A Tuna tem uma conta no Banco, que obriga a duas assinaturas, uma delas a minha (à época) e outra de um dos restantes membros da "direcção". Entenda-se Tesoureiro/RP. Portanto tu consegues falhar em todos os teus comentários.

ser.r.alves, o seu último parágrafo vai de encontro ao discurso que eu não posso contrariar, tem toda a legitimidade em pensar assim, e como o faz no campo das hipóteses, não atacando ninguém eu tiro-lhe o meu chapéu. A única coisa que eu posso dizer é que muita gente saiu da Tuna antes e depois do Diogo, e pode acreditar que não existe nenhum ressentimento quando isso acontece. A pessoa normalmente comunica que vai sair e sai sem qualquer tipo de praxe ou ritual de encerramento.
Ah e a minha especialidade é a informática, não os cabeleireiros.

Anónimo disse...

Ó Komuna, ou seja, ó Zé Afonso, sabes que o Tavinho andava com medo de ti e do Chippie. Por acaso não viste o Tavinho e o Armário a irem para a casa de banho? Ou será que era o médico? Culpar os mortos é uma grande prova de coragem não é Komuna, ou seja, Zé Afonso. Tem cuidado com as escutas e com os processos que a família do morto te vai pôr.

Anónimo disse...

Anónimo disse...
Esse "médico maluco anti-praxe" é primo de um "PJ maluco a favor das praxes". Eu sei porque são os dois meus primos. Tenho a certeza que quem chamou maluco ao médico que denunciou o caso vai adorar conhecer o tipo da PJ e a sala em que ele trabalha. Marcamos o encontro, ou as meninas da tuna estão com medufe?esse medico maluco.nao era bruxo! foi o colega dele drºCUNHA RIBEIRO.que num jantar 2 ou 3 dias antes confidenciou ao ANTONIO GUIMARAES.que o DIOGO não tinha possibilidades de sobreviver. tanto ele como o tio do DIOGO sabiam o que se estava a passar.o que eles queriam,poupar os PAIS DO DIOGO de um desgosto destes.AFINAL O MEDICO MALUCO.TINHA RAZAO:
outra coisa ele nao era contra as praxes.nao altura tinha um filho a estudar em coimbra que por opção dele nao foi praxado.nao sei se os pais ou familiares do DIOGO.a falar com ele. mas sei que mãe foi chamada á universidade. para o processar. ao qual ela recusou..mais tarde. após a morte do ANTONIO. tive conhecimento que o filho dele falou com a mãe do DIOGO

Nuno Thyrs disse...

Eu vejo aqui comentários de gente "anónima" que me deixam preplexo. Se sabem tanto porque nunca disseram nada? Se é mesmo verdade o que dizem porque não vão à Polícia falar?
É a atitude mais baixa que pode existir, inventar factos, vindos do nada, ameaçar, anonimamente para descridibilizar quem fala verdade.
Se vocês sabem tanto do caso, porque é que nunca apareceram para depor?????
Tirando que o nível está a começar a descer...

Nuno Thyrs disse...

Para o que se diz primo do médico e do PJ (esta vinha mesmo a calhar) queria pedir que esclarecesse em que circunstâncias faleceu o António Guimarães. Como és da família deves saber. Não queria pormenores sórdidos, mas algo tipo se foi em casa, em que moldes, etc.
Quanto à conversa que dizes ter existido, não a nego (apesar de já ter ouvido falar dela) mas pergunto-te uma coisa, se o Cunha Ribeiro diz ao António Guimarães o que alegas, é no mínimo estranho que depois apareça na TV a afirmar (o que fez em tribunal também concerteza) que não imagina como o António Guimarães sabia tanto sobre o caso, e que até era estranho ele ter conhecimanto de alguns pormenores...
E quanto ao Tio do Diogo, depois de o funeral ter sido enterrompido (altura em que ele já não causaria o desgosto que falas à família porque estava tudo já despoletado) disse-me a mim e a todos os meus colegas (com mais gente a ouvir) que se tratava de algum mal entendido, que o Diogo tinha falecido com uma rotura de um Aneurisma, que lhe podia ter acontecido na cama, no carro, no ensaio ou no duche. Isto são palavras de um médico que acompanhou o Diogo durante uma semana... Qual a razão para ele mentir numa altura dessas???

Manuel Maria disse...

Este caso continua a ser um mistéiro. Seria interessante saber em que circunstâncias se deu o suicídio do dr Magalhâes, que surpreendentemente nem sequer foi noticia de jornal. Também é certo que um número muito reduzido de pessoas sabe realmente o que aconteceu e óbviamente mantêm um rigoroso silêncio sobre o assunto.
O outros, ouviram dizer algumas coisas mas como não estavam presentes não podem afirmar e muito menos confirmar o quer que seja. Quem realmente sabe do assunto está à vontade para desafiar quem souber que diga pois sabe que quem sabe não vai falar e os outros não podem provar nada

Anónimo disse...

Thyrs, esse Dr. Cunha Ribeiro, que te disse a ti e a mais alguns que era tudo um mal entendido e que o diogo tinha falecido com a ruptura de um aneurisma, é o mesmo Dr. Cunha Ribeiro que diz na entrevista do vídeo, que não havia aneurisma nenhuma, conforme exames efectuados ao Diogo? A história do AVC foi também e posteriormente colocada de parte, por exames também efectuados.Temos depois que a autópsia revela 2 tipos de lesões fatais que qualquer uma delas teria provocado a morte ao Diogo.E eu pergunto : qual é o papel do Dr. Cunha Ribeiro, nesta história?No vídeo diz que não havia aneurisma nenhum, como é que vos disse outra coisa, não esquecendo "o peso de consciência", que revelou ao advogado da família e a uma jornalista, que teria, por ter ocultado certas coisas á família.Não duvidando da idoneidade deste senhor, quem é que fala verdade? Ele, os amigos do Diogo, o advogado e a jornalista? O que é que servirá de prova científica e em que tipo de documento ou testemunho deveremos acreditar para saber, exactamente, de que morreu o Diogo.Com tantas versões, inclino-me para a ciência e para o relatório da autópsia, que, pelo menos, consegue-se provar.

Nuno Thyrs disse...

atthenas_ o senhor que aparece no vídeo NÃO é o tio do Diogo (a não ser que tenha entretanto mudado imenso). Perguntei aquilo porque gostava de perceber também o que move um Médico (o do vídeo) a dizer que não sabe como o Dr António Guimarães tinha as informações que tinha, e depois venho a saber que foi esse mesmo médico que disse ao António Guimarães que existiam ferimentos mas que não podia dizer à família para os poupar.
Já não é a primeira pessoa a atestar que o António Guimarães soube do caso por intermédio do médico que no video não sabia de nada.
A não ser que eu esteja a confundir tudo, mas o Tio do Diogo (cardiologista no Hospital S.João, que falou connosco no funeral) não era o médico do Vídeo (volto a repetir a não ser que tivesse mudado muito nestes anos).
Até me parece que o Tio nunca mais falou no caso, nem na entrevista da Felícia nem noutro sítio qualquer...mas isto não posso assegurar.
Não quero por em causa a Autópsia, apenas fiquei intrigado, e como vejo depoimentos de pessoal que "parece" saber muito queria ficar mais esclarecido (não falo de ti...)

Anónimo disse...

é facil de entender thyrs,o tio do diogo, ficou sem o control.deixou de estar no dominio dele,e do dr cunha ribeiro. para a causa de morte do diogo ser avaliada por uma pessoa isenta.neste caso a dra antonieta.
se a mãe do diogo reabrir o processo até achava muito bem que os sentasse no banco dos reus por omissao.tem e deve ficar tudo esclarecido.era bom para os que estao inocentes. e para a mãe do diogo.
mas nao há duvidas que o que aconteceu ao diogo foi dentro da faculdade.
sou a paula

Anónimo disse...

thyrs nao insistas no AVC esta mais que provado as causas de morte do diogo.nem tu nem ninguem se pode sobrepor.aos relatorios medicos.

Nuno Thyrs disse...

Eu não estou a insistir no AVC, estou a relatar passagens do caso apenas.

Anónimo disse...

Thyrs, peço desculpa, eu tinha percebido que o Dr. Cunha Ribeiro é que vos teria falado de aneurisma.Parece que o tio do Diogo é que deve estar com um peso na consciência.Afinal falou de um aneurisma aos amigos do Diogo, o que ficou provado que não era verdade. Depois, vê morrer o irmão (pai do Diogo) quase logo a seguir, cujo desgosto, a incerteza, e a sensação de impotência para perceber o que de facto se terá passado com o filho, acelerou a sua doença.O tio, tem bem razões para ter a consciência pesada até porque, é óbvio, que sabe e soube mais do que aquilo que disse.E se detém a verdade, deveria ter dito á família, porque os aliviaria imenso saber, que os colegas, efectivamente, nada tiveram a ver com a morte do Diogo ou, tiveram.Em ambos os casos, era sua obrigação moral ter estado incondicionalmente com a família e entender a sua dor. De que massa serão feitos certos homens, é o que eu me pergunto.

Nuno Thyrs disse...

atthenas_ não sei até que ponto o Tio do Diogo estará com algum peso na consciência...ele relatou-nos o que na altura para ele era a verdade. Para ele teria acontecido isso. Falei com muitos médicos na época e (ainda não tinha sido feita a autópsia) todos me disseram que os sintomas do Diogo apontavam para um AVC, como tal o tio pode ter dado a sua opinião clínica. O que é certo é que ele estava na porta do Hospital S.João à espera do sobrinho quando ele deu entrada, e acompanhou o caso muito de perto. Essa é uma das partes que eu não consigo entender. Se tu soubesses que o teu sobrinho poderia ter sido espancado deixarias que o caso passasse em claro?? Não serias o primeiro a tentar (ainda dentro do hospital, sem precisar de alarmar a família) saber mais sobre o assunto??
Cada um sabe de si, mas não me parece viável... tentamos falar com o Tio tempos depois, mas penso que ele se tentou distanciar do assunto. Por todas e mais alguma razões.

Anónimo disse...

thirs, e atthenas,o tio do diogo é cardiologista. o dr cunha ribeiro. sempre exerceu, cargos politicos,medicina zero, o diogo foi operado, ou foi encenada uma operaçao aos pais do diogo?. se a mãe do diogo reabrir o processo. mais um que se pode sentar no banco dos reus.por omitir á familia. aos pais.
sou a paula

Anónimo disse...

claro que se destanciou. ele tambem no seu muro de silencio,punha em risco o colega cirurgião.
sou a paula

Anónimo disse...

Thyrs, não encontro razões nenhumas para que o tio do Diogo se tenha afastado do caso.Nenhumas mesmo.Eu, se estivesse no lugar dele, e se de um sobrinho meu se tratasse, depois de ter verificado, pelos exames, de que não se tratou denenhum AVC, eu iria até ao fundo da questão, até saber o que realmente aconteceu ao Diogo, quer clínicamente, quer pessoalmente.Os meus sobrinhos, são como se fossem meus filhos e também concordo contigo, quando estranhas o distanciamento do tio.A família precisava dele, mais do que nunca, até porque, como médico, podia ter ajudado psicológicamente o próprio irmão e cunhada.Não consigo entender o porquê do distanciamento dele, e não consigo entender porquê não falou convosco depois de ter percebido que não foi AVC.Para mim, ele falhou, a todos os níveis, como médico, como familiar, como homem e como ser humano.Mas como tu dizes e bem, cada um sabe de si, mas eu, no lugar dele, teria um peso de consciência sim.Ele não fez mais que a sua obrigação, em acompanhar o Diogo dentro do hospital, aliás, não deveria abandoná-lo nem por 1 sengundo, até porque todos nós sabemos o que é estar do lado de fora de um hospital, á espera de notícias de alguém, sempre com receio de que a pessoa que temos lá dentro, não esteja a ser devidamente atendida. Eu mesma, já estive num corredor de uma urgência, deitada numa maca, quase sem conseguir falar, e durante meia hora não houve vivalma que se aproximasse de mim, apesar de um ouvir receitas de culinária que estavam a ser debatidas, a 3 metros de mim.Por isso, eu tenho a certeza que todo o apoio que otio do Diogo lhe possa ter prestado, não fez nada de especial.Talvez depois, devesse ter feito a sua própria investigação e apurar toda a verdade.Tenho a certeza que, na posição dele, teria tido acesso a tudo e mais alguma coisa.Enfim, são comportamentos e sabe-se lá as razões porque o fez ou não fez.Talvez um dia ele resolva vir explicar.

Komuna disse...

Médicos para a frente, médicos para trás... há médicos que sabem muito outros que não sabem nada... depende do que encaixa na VERSÃO QUE VENDE.

E a Médica do Hospital de Famalião?
Ela afirma inequivocamente na audiência do Tribunal (tal como o maqueiro) que "... se o Diogo apresentasse as lesões descritas na Autópsia quando entrou no Hospital, ela teria notado...", ou seja, há aqui gente que afirma ter assistido às audiências, mas parece que também só para cá vem relatar o que lhe convém... mas felizmente, há gravações.
Que me dizem? Esta médica percence ao grupo dos que sabem ou dos que não sabem?

Pela milésima vez, já vi repetirem os relatos de "Autoestrada", "7 km", "Atravessar rios", "Obrigar..." etc... não pega, não vale a pena repetir isso porque não vai passar a verdade. Aqui não é o local nem tenho paciência para desmistificar essas mentiras... concentrem-se nos factos e deixem de lado devaneios.

Só mais uma informação: A Universidade Lusíada já recorreu da Sentença... aguardemos.

Cumprimentos.

Anónimo disse...

Não tem muito a ver com o caso, mas...

Este ano eu dei entrada no hospital com sintomas de uma infecção respiratória. Fui enviado para casa com antibioticos e paracetamol.

Passados 3 dias estava a ser internado, à beira da morte, porque a infecção tratava-se duma pneumonia violentissima que quase me matou. O médico que me deu ordem de internamento disse que a médica que me tinha visto 3 dias antes me devia ter internado imediatamente. Ela tirou os RX e enviou-me para casa não obstante. Agora estou prestes a entrar com uma queixa contra a médica por negligência.

Komuna: isto para provar que em Portugal, infelizmente, mais do que a capacidade humana para cometer erros, os médicos são negligentes e muitas vezes estúpidos. Da mesma forma que tentas tirar validade ao médico que falou das lesões que o Diogo tinha e dá-la à médica que testemunhou em tribunal conforme disseste, quem te dá a ti garantias de que o que se passou não foi exactamente o contrário.

Mas não tens como saber pois não? Porque não és médico e porque se és ou estudas medicina decerto também não tens como provar que o que a médica disse em tribunal está certo.

Como podes com 100% de certeza afirmar que ela está correcta e o médico que apresentou queixa e posteriormente morreu estava errado?

Anónimo disse...

"Pela milésima vez, já vi repetirem os relatos de "Autoestrada", "7 km", "Atravessar rios", "Obrigar..." etc... não pega, não vale a pena repetir isso porque não vai passar a verdade. Aqui não é o local nem tenho paciência para desmistificar essas mentiras... concentrem-se nos factos e deixem de lado devaneios."

Também não era de ti que esperávamos que viesses denunciar as merdas que fazem na tua Universidade nas praxes, quando tu és apologista das mesmas.

Anónimo disse...

o komuna entra e sai do cenario, como se fosse uma bailarina,todos os julgamentos são gravados.e só tem acesso aos mesmos as partes interessadas.tu komuna se tiveste acesso a eles só enterras a faculdade.ao fazeres esse teu comentario só prova que o teu qi. é limitado e difeciente. mas mandares um comentario, no dia 1 de novembro(dia dos mortos) só mostras a tua bebedeira, ou o teu sofoco de remorsos.tens que defender a lusiada, sem ela eras um zé ninguem.
EX TUNO

Anónimo disse...

Para não mencionar o rol de mensagens que tinha deixado e já apagou...

Anónimo disse...

Não há dúvida, Komuna, que a tua postura aqui no blog está a ficar cada vez mais dúbia. Então agora negas e passo a citar (antes que retires os comentários)" Pela milésima vez, já vi repetirem os relatos de "Autoestrada", "7 km", "Atravessar rios", "Obrigar..." etc... não pega, não vale a pena repetir isso porque não vai passar a verdade."
Queres tu dizer que é mentira, que voçês nunca fizeram estas coisas, é isso que eu depreendo.Pois disso, há mesmo testemunhas, conforme assistimos no vídeo.Quanto á Lusíada recorrer, eu acho até muito bem, porque assim o assunto não esquece, vai continuar a falar-se deste assunto, não vá cair no rol do esquecimento, e vai continuar a ser publicidade negativa para a Lusíada e, sinceramente, parece-me mesmo uma má decisão mas, é lá com eles.Com um Director como tinham na altura (não sei se ainda é o mesmo), não é de esperar outra coisa, já deu provas mais que suficientes da sua capacidade para ocupar o cargo que ocupa. Na minha perspectiva, começa a ser grave, quando se negam aqui procedimentos, que foram relatados e testemunhados, e que leva a que começemos a duvidar sériamente da verdade de outras declarações.Quanto á médica de Famalicão, é óbvio que o depoimento dela é tão credível (á partida) como o dos outros 3 médicos que confirmaram a autópsia, já o do maqueiro, sinceramente, percebe tanto de lesões internas como eu de lagares de azeite. Mas vou ver aonde está esse depoimento da médica de Famalicão.

Anónimo disse...

E deixa lá isso da "VERSÃO QUE VENDE" porque aqui ninguém quer vender nada a ninguém. Essa frase já está gasta, e não encaixa neste cenário. Actualmente, não faltam outro tipo de notícias, muito mais "rentáveis" em termos de "VENDA", do que esta.Esta não envolve dinheiro, tirando os míseros 90 mil euros de indemnização o que é uma esmola, pela vida de um filho e esmola maior ainda perto dos milhões de que ouvimos falar todos os dias, envolvendo pessoas bem mais importantes.Não seria necessário este tipo de notícia para VENDER jornais.

Anónimo disse...

Não estou com o que vou dizer a defender a Lusíada, mas se querem recorrer é porque, por certo, não querem pagar. Talvez queiram apurar responsabilidades que não possam ser imputadas à universidade mas sim aos que participaram no homícidio (presumo involuntário) do Diogo.

Porque se os alunos tiverem agido de alguma forma que tenha originado o que aconteceu, a faculdade lava as mãos, alega não poder responder pelas acções dos seus alunos sobre um acidente, e claro, livra-se de 90 mil euros.

Agora resta saber é se a má publicidade que remexer o assunto ao recorrerem pode gerar vale a pena o dinheiro que possam vir a não pagar.

Porque para o fazerem ou encontram novos culpados ou (e espero bem que não esta última) tentam fingir que não aconteceu nada de mal e que foi um acidente que vitimizou o Diogo e que todos estão isentos de culpa (coisa de que duvido muito).

Nuno Thyrs disse...

"Pela milésima vez, já vi repetirem os relatos de "Autoestrada", "7 km", "Atravessar rios", "Obrigar..." - Vou tentar explicar porque é que o Komuna fala destas passagens desta forma...
Primeiro porque se faz muito alarido com uma passagem em que segundo o Bino foram obrigados a atravessar um rio a meio da noite. Se perguntarem a todos os outros toninhos da época eles dirão que foi-lhes pedido para atravessarem para a outra margem de um riacho com 20 ou 30 cm de profundiade (por se tratar de tempo quente). Na altura, e de facto à noite, enquanto conversávamos em frente a uma ponte que unia duas margens do tal riacho foi chamado um a um para que passassem o rio para a outra margem. Todos entraram pela água, sendo-lhes imediatamente pedido que voltassem, mesmo antes de cruzarem por completo. Um dos últimos, o mais fino, atravessou a ponte. Esta é uma "partida" que se prega normalmente para que eles passem a abrir os olhos e a pensarem antes de fazerem as coisas...Esta é uma das histórias que provam que somos capazes de matar alguém ao pontapé? É que era a bandeira do Juiz que esteve neste processo. Ele não queria saber nada do assunto do Diogo, nem falou da noite propriamente dita...apenas atacava (sim porque quase não fazia perguntas) com esta e outras histórias que não passam de mentiras, sem que eu conseguisse perceber o que uma coisa vem enriquecer a outra...
A dos 7 kms, eram deixados os caloiros realmente na Rotunda à chegada a Famalicão. Tinham que descer (um caminho de pouco mais de um kilómetro) até à Universidade a pé. Quando me fizeram a mim, viemos a cantar o caminho todo, e conseguímos chegar primeiro que o Autocarro. Outro excelente exemplo e mais uma prova que nós seríamos capazes de matar alguém.
É por estas e por outras histórias muito mal contadas e que ninguém quer saber se são verdadeiras ou não que o Komuna fala da maneira que fala. Eu estive no julgamento, o Juiz não me conseguiu fazer nenhuma pergunta concreta, no final de cada uma das suas afirmações, ele esperava apenas que eu comentasse o que ele disse, sem sequer me interrogar...se forem ver a transcrição do meu testemunho eu digo mais vezes "desculpe mas fiquei sem perceber (caso exista) qual é a pergunta à qual eu devo responder"do que qualquer outra coisa.
Vocês acreditam em tudo o que é Anti-Praxe, e isso faz de muitos de vocês pessoas que nunca conseguirão ser imparciais por acreditarem apenas no que vos interessa, sem por em causa a veracidade das situações...

Nuno Thyrs disse...

Para o EX-TUNO duas coisinhas, para além de malcriado, mostras que não podes ser muito fino. Então como Ex-Tuno (se és um ex-tuno é porque nunca chegaste a ser um verdadeiro Tuno...senão identificar-te-ias como Tuno)vais acusar um Tuno que ele seria um zé ninguém se não fosse a Universidade ou a Tuna? Estás no meu entender a espelhar a vida do Komuna na tua vivência...
Em segundo, o dia em que se faz os comentários é assim tão importante? Valha-te a santa.

Kyron Kiranov disse...

Olhem, isto não tem necessariamente a haver com o thyr (eu deixo essa saga pra vocês, mas vou seguir tão nobre herói...)contudo achei pertinemte mencionar...

Na FEUP, faculdade de engenharia do porto, também ninguém nos obriga a ir à praxe... Pois, mas os doutores estão à porta das saulas de aula dos caloiros para se certificarem de que não escapa um... Não sei se é costuma noutros lados. E convém mencionar que solicitam mails aos caloiros e ameaçam nesse meio quando aparecem poucos...
Podiamos não saber o que é a praxe, é verdade, mas a realidade é que os "doutores" passam tanto tempo a falar-nos dela e a convencer-nos dela que por esta altura já devemos saber mais da praxe do que eles... Ao menos sabemos que nenhum amigo força uma saída à noite para o convivio, mas a praxe que se assume como convivio força a que vamos ou então não estamos a participar... É com isso que chantageiam, e só não vê quem dá jeito não ver... Já me falaram desse convivio, mas... Francamente:"Olhos no chão! De quatro! Não fala! Não diz nada ao caloiro ao lado! Não olha prós doutores!"-Convivio? Oh sim, e o holocausto foi na realidade a maior festa na terra! por amor de deus! Sou aluno do segundo e conhecido na feup como rei da anti praxe, e tudo o que ouço de quase todos os caloiros é que é fixe, mas á melhor maneira de passar o tempo! E ainda têm a lata de se denominarem doutores! Um aluno do terceiro ano por praxar é mais doutor que um do 2 praxado, mas isso eles não reconhecem! E quem diz que não se vive a vida académica? eu julguei que a vida académica era estar com amigos, finalmente livre dos pais, a viver as primeiras responsabilidades, conhecer raparigas e fazer agora aquilo que não iremos fazer aos 40 anos! Isso não vos chega para vida académica? Quem acha que não, pense se por acaso já fez mesmo isso tudo... Se acha que vida académica é vestir de preto e ir para um sítio para estar calado, então vista um fraque e vá ao teatro. Ao menos isso sim é cultura... Estou farto dessas Hierarquias Fantasiadas... Falam muito de como são precisas hierarquias mas nem se dão ao trabalhar de saber porque nascem elas... Há reis porque Deus os apoia, há governo porque o povo vota, há papa porque a gente acredita, e há patrão, porque ele é que paga... e porque é que há praxe? Porque são mais velhos? Então o trabalho primário realizado na praxe é envelhecer? Se não se importam eu tiro o curso agora, trabalho, crio filhos e volto com 70 anos pra vos praxar a todos, ok? A vossa hierarqui não é legítima, é inventada. Todos sabem o que se passa nas praxes, todos têm mais que fazer da vida,(excepto vocês, pelos vistos...)e todos não inventam hierarquias para socializar. A hierarqui requer respeito pelos superiores e isso obtêm-se com feitos importantes (vocês não têm um único...) ou pelo medo (vocês matam...), contudo a socialização e integração vem do respeito MÚTUO e da amizade e confiança... E isso não há na praxe porque é uma hierarquia, e portanto não tem integração... Espero que apartir de agora leiam este post primeiro antes de dizer que não sabemos o que é a praxe, que a praxe é para a integração, ou que é necessário hierarquias e a praxe é legítima... Habitualmente, vocês simplesmente repetem argumentos já rebatidos, mas agora não têm desculpa....

Anónimo disse...

Bastian o arquiteto académico....


Ressuscita posts

Unknown disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Anónimo disse...

Thyrs. Já se sabe alguma coisa sobre a morte do Diogo???

Anónimo disse...

Já se sabem mais pormenores?? Alguém tem a dizer alguma coisa???

Anónimo disse...

E não tenho filhos, por isso nem consigo imaginar o esta senhora passou, mas que eu acho esta história muito estranha, acho.
Muito conveniente.
Depois de ler a reportagem da Felicia Cabrito eu achei tudo muito bizarro.
O hospital não lhes queria dizer que o filho foi espancado, o médico que denunciou o caso suicidou-se (se é que foi suicidio, e não limparam o sebo ao médico), e a policia tinha provas, (incluindo escutas telefónicas), mas arquivou o processo.
Eu sei que se os superiores da força policial mandam os subalternos ficar de boca fechada, eles têm que ficar, mesmo que não concordem, mas não vejo o que poderiam ter eles a ganhar com isso neste caso em particular.
A não ser dinheiro.
Agora falta saber quem lhes pagou para arquivarem o processo, se foi a faculdade, ou se foi algum aluno.
Até porque de acordo com aquilo que a Sra Macedo disse, numa ocasião que apareceu na faculdade, os estudantes tornaram-se fisicamente agressivos com ela.
Porquê ?
Tinham alguma coisa a esconder ?
Eu se estivesse no lugar dela contratava um investigador particular para investigar o caso.
Pelo menos esse fazia o trabalho dele, porque estava a ser pago por ela, em vez de subornado por fedelhos mimados que andam a passear os livros.
Ja agora se alguém souber o contacto desta senhora eu deixo-lhe o contacto duma agência.
Telm. 912155881
E-mail: ruidetective@gmail.com

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