sábado, 21 de março de 2009

Eu confiei no bom senso de quem me praxou...

Um resquício do passado do MATA...
Para recordar e NÃO para repetir eternamente até ao fim dos tempos como uma coisa maçadora que eu cá sei.

13 comentários:

Anónimo disse...

Olá pessoal! Sou aluna da Universidade da Beira Interior e sou Anti-praxe com muito orgulho! Quero dar os parabéns ao M.A.T.A. por aquilo que faz no combate às praxes! Desde pequena que vejo, aqui na cidade da Covilhã, o que se denomina "tradição académica", por isso sempre tive esta convicção. Aos poucos somos cada vez mais e tenho esperança que um dia as praxes serão abolidas do nosso país. Acredito que as pessoas se podem conhecer, conviver e divertir sem se humilhar ninguém. É bom saber que não sou a única a pensar assim! Aqui nesta região fazia falta uma associação que desse mais força aos anti-praxe, mas é difícil devido à dimensão da universidade e dos que acreditamos nesta nobre causa. Que nunca deixemos de tentar mostrar às pessoas que praxe é apenas uma "tradição" obsoleta e que só leva a que as pessoas fiquem mal formadas e abdiquem dos seus príncipios e valores! Força aí! ;-)

serraleixo disse...

Obrigado! Força também aí na UBI!
Junta uns amigos que partilhem o mesmo sentimento de repúdio por uma prática antiquada e desajustada à realidade actual e formem vocês próprios uma frente anti-praxe. Não é difícil. :)
Façam umas tertúlias, convívios, etc, que a malta aparece!

Zelicas disse...

E muita pessoas confiaram no TITANIC e olhem onde ele está!

VIVA A PRAXE CARALHO, PRAXE PARA SEMPRE, PRAXE PARA TODOS, PRAXE PARA MIM, PRAXE PARA NOS, PRAXE PARA TI, PRAXE PARA OS TEUS PAIS, PRAXE PARA OS TEUS AVOS.

e o que eu quero é que o MATA SE FODA!!!

o pessoal do mata faz broches, o pessoal do mata gosta de lamber cus, o pessoal do mata gosta de levar no anel, o pessoal do mata gosta de lamber colhoes suados

Se isto não for postado mostra a vossa opinião sobre liberdade de expressão. :D

nunca fiz um comentário de tao baixo nivel, mas foi engracado, admitam lá que até teve piada

Anónimo disse...

Comentários destes eram desnecessários, porque aumentam o fosso entre praxistas e anti-praxistas.

Eu sou praxista e gostava que me dissessem afinal o que é que vocês querem da tradição académica?

Querem acabar com ela na sua totalidade e perder um pouco do significado de se ser estudante?

Anónimo disse...

Porque é que culpam a praxe das acções de grupos de idiotas frustrados que só se sentem superiores quando rebaixam alguém?
Como o comentador a cima também sou praxista e como é óbvio também já fui caloira. Nunca ninguém me faltou ao respeito e no caso de faltarem logicamente que não deixaria o caso impune. Os caloiros têm direitos e um deles é de desistir da praxe quando assim o quiser, quem são vocês para dizerem do que é que as pessoas gostam ou não, ou o que é que elas têm que fazer? Se são anti-praxe, respeito isso, mas também espero que respeitem aquelas pessoas que praxam e têm um pingo de moralidade. Generalizar os acontecimentos não é correcto. Ou vão-nos também misturar com pessoas como o Zelicas que nem argumentar sabe?

J.Pierre Silva disse...

Sobre este e outros assuntos correlacionados: http://notasemelodias.blogspot.com/2008/09/notas-sobre-praxes-e-praxe.html

serraleixo disse...

Bem, de facto, cada um faz o que bem entende com a sua liberdade de expressão. Cada pessoa pode fazer um comentário que este é automaticamente postado sem precisar de esperar por autorização. Desde que este blog existe, retirámos um único comentário de um anónimo que apenas fazia uma ofensa directa a uma rapariga que foi notícia por ter processado os tipos que a praxaram de uma forma violenta e pouco higiénica. E a notícia era a de que tinha ganho o processo. O nosso limite é esse, por motivos que deveriam ser óbvios para toda a gente. O comentário do Zelicas, postado aqui acima, também ultrapassa o limite (pelo menos para mim). É uma ofensa pessoal e directa ao MATA, sem qualquer conteúdo, logo o comentário deveria ter sido retirado. Fica, porque ao menos serviu para dizer isto.
Enfim, no fundo foi um desabafo do Zelicas que... que o quê? Quem é o Zelicas? Alguém que não gosta do MATA, certamente... Por que não gosta o Zelicas do MATA? Ficámos sem saber... («e muitas pessoas confiaram no Titanic e olhem onde ele está»?????)

Porque culpamos «a praxe das acções de grupos de idiotas frustados que só se sentem superiores quando rebaixam alguém»? Uma das razões poderia ser porque a praxe, dota indivíduos imberbes de uma suposta superioridade hierárquica (que é uma falsa superioridade hierárquica, pois não há distinção de funções ou responsabilidades - todos estão lá para o mesmo e têm os mesmos direitos e deveres). Os que estão há mais tempo numa instituição de ES, podem fazer o que bem entenderem, aos que acabam de entrar. O que acontece nesse período (cada vez mais longo) chamado praxe, depende do julgamento desses indivíduos que acabaram de sair da criancice mas no entanto ainda se comportam como crianças. Não fosse terem (pouco) mais de 16 anos e seriam legalmente inimputáveis.
A questão é, portanto, exactamente ao contrário: Como é que é possível que alguém não "responsabilize" a praxe pelo que ela é e acontece nela? O responsabiliza está entre aspas porque, evidentemente, ela não pode ser responsabilizada. Não é uma pessoa. A responsabilidade está nas pessoas, neste caso, os estudantes do ensino superior, os professores universitários, os funcionários das universidades, dos órgãos administrativos das universidades, os investigadores, etc, que deveriam ter a coragem de acabar com uma coisa que nada de bom ou de novo traz à Universidade.

Anónimo disse...

voces sabem bem o q é praxe. alias, voces praticam verdadeira praxe imersos em tanta ignorancia. a generalizaçao é uma falacia terrivel.
mas fico feliz por saber q pelo menos nao vos passa ao lado, o q nao acontece com a opiniao de quem nao sabe, porque simplesmente nao vive.
a praxe ia ensinar-vos coisas q nunca na vida os poais ou os professores iam conseguir. mas continuem a esforçar-se por uma causa perdida. tanta preocupaçao em abolir a praxe nao deveria tambem ser aplicada em causas que voces julgam prioritarias??
enfim

serraleixo disse...

Para além de ser do MATA faço parte de outros movimentos e grupos activistas de "causas prioritárias". Mas faço parte do MATA porque enquanto frequentava a faculdade me apercebi que tudo o que tentava fazer para essas "causas prioritárias" era abafado pela "tradição académica". A tradição académica toma conta, cada vez mais, do espaço universitário, espaço esse que deveria ser ocupado por essas "causas prioritárias". No início do meu percurso académico ainda havia alguma discussão em torno de alguns temas. Mas o tempo dos estudantes foi sendo ocupado, cada vez mais, pela "tradição académica". Quando a tradição académica deveria ser o debate e confronto de ideias (mas também o saudável convívio de igual para igual sem que este seja um fim em si mesmo), esta está a ser substituída pela praxe, pelas tunas que nada dizem e apenas repetem infindavelmente um estilo músical gasto, repetitivo e vazio, e pela cerveja (e nada tenho contra beberem-se uns copos com os amigos).
«voces praticam a praxe verdadeira praxe»??? Explica-te por favor.
«a generalização é uma falácia terrível». Estou de acordo. se quiseres ser justo, repararás que eu não fiz uma generalização da praxe mas sim uma descrição da praxe.

Ruca disse...

serralves: "suposta superioridade hierárquica (que é uma falsa superioridade hierárquica, pois não há distinção de funções ou responsabilidades"

Denota total desconhecimento do que falas...

E quanto ao cartaz, em vez de perderem tempo a fazer cartazes com analogias deste género, tentem perceber o real problema. Podiam também em vez de perder tempo a fazer cartazes destes, podiam investir em fazer um a dizer... EU CONFIEI NO BOM SENSO... DO GOVERNO. E metiam uma outra imagem qualquer, faziam algo muito mais útil.

P.S:

1º-Sr. Zelicas devia ter evitado o comentário acima feito mas que se há-de fazer, há pessoas assim.

2º-Pequeno reparo, notas e melodias acima referido, não é exemplo para tudo. Embora tenha algum conteúdo interessante não deve ser referência sagrada, para nada.

Anónimo disse...

Na minha opinião vocês deviam ter vergonha. São anti-praxe? Muito bem, declarem-se assim e deixem as praxes decorrerem normalmente. Não gostam de como as praxes são feita? Paciência, por isso é que se declararam anti-praxe.
Vocês não têm o direito de tentar abolir a praxe nem de falarem de forma superior como se as pessoas que não se opoem à praxe fossem atrasadas. O que estão a fazer aqui é demonstrarem um grande egoísmo.
Uma coisa que o 25 de Abril nos ensinou a todos (supostamente) é a respeitar os outros e que somos todos iguais, como tal, são livres de manifestar a vossa opnião contra a praxe, mas não têm o direito de exigir o fim das praxes. Ao tomarem esta atitude só mostram a vossa intolerância em relação às pessoas que discordam de vocês, o que não é próprio da democracia em que vivemos.
Deixem quem é a favor ou indiferente à praxe continuar com as tradições académicas sem fazerem deles o vosso arqui-inimigo, respeitem e manifestem-se sem parecer que querem matar quem discorda de vocês.

Peace

Anónimo disse...

Respeito, Bom Senso e União

Estes foram os valores que aprendi na praxe. Só vai á praxe quem quer, pode desistir a qualquer momento, pode negar-se a fazer determinada tarefa caso esta seja contra as suas convicções. Esta foi a praxe na qual fui educado.

Para mais, não confundam a praxe com a tradição académica. Uma coisa não é necessariamente a outra. Vejamos por exemplo o traje. O traje é académico, não praxístico. Algumas faculdades não sabem fazer essa distinção, mas eu pelo menos não me encontro numa dessas faculdades.

Não falem mal da praxe sem terem vivido as suas alegrias e tristezas. Na praxe aprendi lições para a vida não aprenderia com mais ninguém.

Existem faculdades nas quais a praxe raia a tortura? Sim. Mas por causa de umas quantas mãças pobres deveremos deitar a macieira a baixo? Não!

Anónimo disse...

Se só aprendeste esses valores na praxe foste muito mal educado em casa...