Escola de Leiria afasta hipótese de praxe estar na origem de hospitalização de aluno
Aqui fica um parágrafo curioso desta notícia:
O jovem de 18 anos começou a ter os primeiros sintomas após o tradicional cortejo académico, realizado na quarta-feira, dia 22. “Na terça-feira tivemos um jantar de curso tranquilo com professores e depois fomos para o recinto. Ele estava bem e no dia seguinte, no cortejo, aparentemente também estava bem. Após o baptismo* começou a sentir dores de cabeça e muito frio. O padrinho levou-o então para sua casa. Deram-lhe banho e tentaram aquecê-lo com um cobertor. Como continuava com dores de cabeça, pediu para telefonar aos pais”, descreve Rui Andrade, presidente da Associação de Estudantes da ESTG.
*o baptismo é aquele "acontecimento" em que se levam as pessoas para um sítio com água, muita água, e se molham essas pessoas da cabeça aos pés. Quer esteja ou não uma condição meteorológica compatível.
2 comentários:
O baptismo é o acto de molhar a cabeça, tal como nos fazem quando somos baptizados pela igreja. ALguns padrinhos pedem para os afilhados irem para dentro do lago (água que dá pelos joelhos), mas se nao querem ir nao vao. Ele foi para a escola sem dormir porque tinha ido a uns concertos, e consta que nesse dia estava bebedo. Obvio que estou a falar do que se fala, mas nao me parece que no meio disto tudo, a culpa seja da praxe. O meu melhor ano foi de caloira, quando fui praxada. Nao houve abusos, e nao posso dizer que haja abusos na ESTG, e se houve, nunca os vi.
"consta que ele estava bebedo". pois.. consta... rumores.. e os factos? esses são que ele foi para o hospital com vómitos e dores de cabeça alegadamente (alegadamente...) pelo consumo excessivo de alcool. que uma bebedeira provoque vómitos quando se ingere alcool em excesso, muito bem. mas que provoque dores de cabeça, enquanto alcoolizado? hhmmm... de qualquer forma, há a hipótese de o quadro clínico diagnosticado não ter sido mais correcto, pois estava mascarado por outros sintomas (o alcool consumido em excesso). é bem possível que com os sintomas apresentados o aneurisma já tinha rebentado. choques térmicos, variações brustas de temperatura, aceleração do ritmo cardiaco associado a esforços, dilatação e contracção das veias, constrições à passagem do sangue e afins, parece-me que possam ter "alguma" influência no que se tenha passado.
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