Há quem pense na "autoridade" como solução para vários problemas, maiores ou menores, que vão surgindo pelo caminho.
Recordemos apenas dois exemplos.
No início dos anos 90, duas as principais manifestações sociais - em 1993, milhares de estudantes contestavam a lei das propinas; em 1994, milhares de condutores buzinavam contra as portagens da Ponte 25 de Abril - terminaram com forte repressão por parte dos agentes da "autoridade". No dia 25 de Abril de 2007, as comemorações do Dia da Liberdade acabaram com violência policial.
Há poucos dias, João Cardoso Rosas retomou o tema.
sábado, 22 de dezembro de 2007
Chamem a Polícia! Se for autoritária.
Publicada por m.a.t.a. em sábado, dezembro 22, 2007 0 comentários
sexta-feira, 14 de dezembro de 2007
Praxes na Assembleia da República
No momento em que o M.A.T.A. atraiu mais de uma centena de pessoas a um debate organizado pelo G.A.E. (Grupo de Acção Estudantil), a uma sala do I.S.C.T.E. - sítio onde, como em todos os outros, «as praxes são diferentes» -, o plenário da Assembleia da República ouviu falar de praxes.
Será uma discussão para continuar?
E já agora, querem descobrir as diferenças das praxes do I.S.C.T.E.?
Boa Sorte! Quando descobrirem, digam.
(Aparentemente, a única diferença é a excessiva obsessão por cenas sexuais, com uma dose considerável de sexismo e homofobia.)
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Etiquetas: Notícias
quarta-feira, 12 de dezembro de 2007
Aluno fica paraplégico na sequência de praxes
Estudante da Escola Superior Agrária de Coimbra "deslizou pelo declive de livre vontade"
11.12.2007 - 18h39 Maria João Lopes
O estudante de 20 anos da Escola Superior Agrária de Coimbra ferido durante as praxes, no final de Novembro, acabou por ficar paraplégico. Apesar de não mexer as pernas, existe ainda a esperança de que possa recuperar o movimento dos braços e, por isso, vai ser transferido do Hospital dos Covões em Coimbra, onde continua internado, para uma unidade de saúde especializada em reabilitação, em Cantanhede, explicou a directora clínica do Centro Hospitalar de Coimbra (CHC), Deolinda Portelinha.
“O jovem apresenta alguma mobilidade nos braços e existe a expectativa de que a possa recuperar totalmente”, afirmou ao PÚBLICO, acrescentando que, no futuro, deve ser feito “todo o investimento” na reabilitação deste jovem que, até por se encontrar completamente “consciente”, apresenta grandes hipóteses de “evolução favorável”.
O grave acidente que deixou este jovem paraplégico aconteceu no passado dia 28 de Novembro, no contexto das praxes académicas. Apesar de não ser “caloiro” e de frequentar o 3º ano de Engenharia do Ambiente, o estudante participava nas actividades da praxe, durante as quais os alunos deslizavam de um declive entre dois terrenos, com cerca de dois metros, para uma vala com lama e palha.
Muitos estudantes o fizeram, muitos se lançaram do declive, mas foi este jovem que, na sequência da queda, sofreu um traumatismo vértebro-medular, com diversas fracturas, na região cervical. “Foi um acidente que podia ter acontecido a qualquer um”, afirmou o presidente da Associação de Estudantes daquela escola, José Eugénio Lopes, que estava no local no dia do acidente.
Apesar de lamentar o sucedido, José Eugénio Lopes continua a afirmar que a associação “não tem qualquer responsabilidade na organização da actividade e no incidente” e que o jovem deslizou pelo declive de livre vontade, não tendo sido obrigado por ninguém a fazê-lo. Até porque, frisa, o estudante “não era caloiro” e naquele dia as praxes “destinavam-se unicamente aos alunos do primeiro ano”. Admite, porém, que aquela actividade – escorregar pelo declive até à vala – é comum durante as praxes e que vários estudantes a fizeram durante o dia.
O PÚBLICO tentou, por isso, contactar o conselho directivo da escola para saber se tencionam proibir a actividade, mas os professores recusaram prestar declarações. Apesar de já na altura do acidente, em Novembro, não terem prestado declarações à imprensa, os membros do conselho directivo enviaram uma nota a lamentar o “acidente ocorrido” durante as “actividades da Real Praxe”. No comunicado, garantiam que tiveram o “maior cuidado no sentido de evitar eventuais exageros, que pusessem em causa a dignidade e a saúde dos alunos submetidos às actividades praxísticas”. Mas, admitiam, “não foi possível evitar este acidente”.
Depois da queda, o jovem teve que ser operado no Hospital dos Covões - que faz parte do CHC -, e, apesar de a intervenção ter estabilizado a fractura cervical, os médicos chegaram a temer que o jovem ficasse tetraplégico, deixando de mexer os braços e as pernas. Porém, e apesar de ter perdido o movimento das pernas, o jovem “tem alguma mobilidade nos braços” e, segundo Deolinda Portela, poderá recuperá-la na totalidade com a fisioterapia que irá agora iniciar no Centro de Medicina de Reabilitação da Região Centro - Rovisco Pais, na Tocha (Cantanhede).
No final de Novembro, depois deste acidente e de outro muito semelhante em Elvas, que envolveu um aluno do primeiro ano, o M.A.T.A. - movimento anti-“tradição académica” – reagiu e, em comunicado enviado à imprensa, acusou o ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Mariano Gago, de nada fazer para resolver a questão da praxe académica: “(...) espanta-nos que no início da sua legislatura o ministro Mariano Gago tenha manifestado total repúdio perante estas práticas, tendo chegado a caracterizá-las como fascistas, mas que rapidamente tenha adoptado uma postura de total silêncio sobre o assunto.”
http://ultimahora.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1313473&idCanal=58
Publicada por Ponnette em quarta-feira, dezembro 12, 2007 2 comentários
Debate ISCTE
no auditório 2 do Edificio Velho do ISCTE
Debate sobre PRAXE,
com a presença do Presidente da Comissão de Praxe do ISCTE e com o M.A.T.A.
Vamos debater, discutir, partilhar, criticar, ideias, opiniões e conceitos.
Aparece!
Publicada por m.a.t.a. em quarta-feira, dezembro 12, 2007 1 comentários
segunda-feira, 10 de dezembro de 2007
Mural
Publicada por m.a.t.a. em segunda-feira, dezembro 10, 2007 0 comentários
Etiquetas: Acções do M.A.T.A.