quarta-feira, 8 de maio de 2013

Universidade Lusíada condenada por praxe mortal

Notícia do DN de hoje.


Supremo condena universidade pela morte de um aluno de Arquitectura em 2001. Ninguém assumiu espancamento durante uma "praxe" mas o jovem acabou por morrer após sete dias em coma. Lusíada vai pagar mais de 91 mil euros à família da vítima.

O "Jornal de Notícias" escreve hoje que "doze anos depois da morte de um estudante, a Universidade Lusíada vai ter de indemnizar a família da vítima em mais de 91 mil euros. O pecado da instituição foi não controlar as atividades da tuna em Famalicão. Diogo Marcelo frequentava, em 2001, o quarto ano da licenciatura em Arquitectura. Na noite de 8 de outubro daquele ano estava nas instalações da Universidade Lusíada de Famalicão para mais um ensaio da Tuna Académica, de onde era "tuninho" (o grau mais baixo) e tocava pandeireta. Antes de entrar no espaço da Tuna foi por três vezes submetido a práticas de "praxe". "Flexões", admitiram os membros do grupo e a própria Universidade. Mas, por aquilo que ficou provado em tribunal, na sequência do relatório da autópsia feito pelo Instituto de Medicina Legal, aconteceu algo bem mais grave: Diogo foi vítima de espancamento ao ponto de ficar com "lesões traumáticas" crânio-encefálicas e na coluna cervical. Faleceu, aos 22 anos, a 15 de outubro de 2001, após sete dias em coma".